Este País não é para Velhos

RiodosMouros
Imagem SIC

"Não fossem as Finanças e provavelmente ainda não se saberia que o cadáver de Augusta Duarte Martinho jazia há nove anos no chão da cozinha do apartamento onde vivia, na Rinchoa, em Rio de Mouro, concelho de Sintra. Mas havia uma dívida por liquidar e a ordem de execução de uma penhora. "

De uma notícia do Jornal Público

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Morrer em plena solidão, em Rio de Mouro, local densamente povoado, num prédio cheio de inquilinos, não devia acontecer, mas infelizmente é possivel nesta sociedade em que vivemos.

Como é que é possivel a venda do apartamento num leilão das Finanças, sem uma avaliação prévia, sem que ninguém tenha entrado no imóvel antes da realização do leilão?

Como é que é possivel que por uma dívida de 1500 Euros, sem que as notificações das Finanças sejam assinadas pela notificada, vendam a sua casa por 30.000 Euros, com todo seu recheio e neste infeliz caso com a moradora lá dentro?

Comentários

Fatyly disse…
Também fiz na quarta feira um post sobre este triste assunto que infelizmente não é o primeiro caso.

Tudo falhou e como é possível?
Carlos Portugal disse…
Caro Pedro: Portugal há muito que deixou de ser um Estado de Direito, para se transformar numa coutada de uma classe sem classe nenhuma, que tomou o aparelho de Estado por assalto, e que rouba impunemente os cidadãos - que afinal são o País. As finanças, por exemplo, estão em completa roda livre, a actuarem na maior parte dos casos em total e descarada ilegalidade.

É a cleptocracia reinante...

Pobre Senhora, que morreu apenas acompanhada pelo seu cãozito, que decidiu deitar-se junto dela para também morrer.

Estão a matar-nos, de várias formas. Se não reagirmos energicamente, amanhã poderemos ser nós.

Cumprimentos.

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