Pão-por-Deus ou a tradição ainda é o que era
A tradição do pão- por- Deus, terá nascido após o terramoto de 1 de Novembro de 1755, em que as pessoas que tinham visto os seus bens completamente destruídos tiveram que pedir o pão por Deus, nas localidades que não tinham sofrido tantos danos.
Um retrato actual da existência dessa tradição em Sintra, que também foi bastante afectada pelo terramoto de 1755, é descrita por Fernando Morais Gomes no Blogue “Café com Adoçante”:
“ Era feriado,no dia seguinte. Dia de Todos os Santos. Pela manhã, rebanhos de miúdos ruidosos de saco de pano na mão, corriam as casas e cafés de Lourel, pedindo Pão-por Deus, ancestral tradição na busca inocente da romã, língua de gato ou chocolate que vizinhos ainda não massificados pela selva urbana ofereceriam, ritual repetido de geração para geração. E lá iam de porta em porta, os mais velhos guiando os mais novos, tocando as campainhas, repetindo a mágica cantilena que abriria a porta dos presentes naquela espécie de Natal antecipado. Pão por Deus! Pão por Deus!”
Um retrato actual da existência dessa tradição em Sintra, que também foi bastante afectada pelo terramoto de 1755, é descrita por Fernando Morais Gomes no Blogue “Café com Adoçante”:
“ Era feriado,no dia seguinte. Dia de Todos os Santos. Pela manhã, rebanhos de miúdos ruidosos de saco de pano na mão, corriam as casas e cafés de Lourel, pedindo Pão-por Deus, ancestral tradição na busca inocente da romã, língua de gato ou chocolate que vizinhos ainda não massificados pela selva urbana ofereceriam, ritual repetido de geração para geração. E lá iam de porta em porta, os mais velhos guiando os mais novos, tocando as campainhas, repetindo a mágica cantilena que abriria a porta dos presentes naquela espécie de Natal antecipado. Pão por Deus! Pão por Deus!”
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