
Rio das Maçãs ou Rio de Colares, nasce no Lourel na freguesia de Santa Maria e São Miguel no concelho de Sintra durante o seu percurso até à foz na Praia das Maçãs é alimentado por diversos afluentes do Almagre, de Morelinho, de Nafarros e do Mucifal, da Mata, da Urca ou Valente e de Janas.
sexta-feira, novembro 30, 2007
quinta-feira, novembro 29, 2007
O vale de Colares

“O vale de Colares é para mim uma fonte de perene distracção.Descobri muitas veredas, que através de matas de castanheiros e pomares nos levam a uns sítios acidentados e verdejantes, onde os loureiros bravos e as moitas de limoeiros pendem livremente sobre a margem pedregosa de um pequeno rio, e deixam cair na corrente as suas flores e os seus frutos. Podeis andar milhas a cavalo ao longo das margens deste delicioso rio, surpreendendo infinitas perpectivas de matos floridos por entre os troncos dos choupos e das nogueiras.A paisagem é realmente elísia, como a que os poetas inventaram para morada dos espíritos bem-aventurados.”
19 de Outubro de 1787
William Beckford
Fonte: William Beckford, A corte da Rainha D.Maria I
quarta-feira, novembro 28, 2007
Colocar o Chalet da Condessa d’Edla de novo no mapa do Parque da Pena

Aguardando algum sinal por parte da PSML, sobre a pretensão deste grupo de cidadãos, seria interessante que os PSML voltassem a colocar no mapa que é entregue aos visitantes do Palácio e do Parque da Pena - o Chalet da Condessa, como primeiro passo para o conhecimento público daquela parte do Parque cuja informação aos visitantes foi indevidamente apagada.
O estado actual do Chalet da Condessa


terça-feira, novembro 27, 2007
Luzes Natalícias em Sintra


segunda-feira, novembro 26, 2007
O Royal Hotel Bellevue e o Eléctrico da Praia da Maçãs

A importância dos eléctricos, nesta pequena memória sobre o antigo Royal Hotel Bellevue da Praia das Maçãs, destruído por um violento incêndio em 1921.
“Registou-se um pavoroso incêndio no Royal Hotel Bellevue, ficando o edificío praticamente destruído.(...)
Com autorização e até convite do Sr.Garcia, o eléctrico levou não só os bombeiros e o seu material como até os populares que ali se encontravam.”
Também José Alfredo Azevedo, refere a destruição do Hotel Royal Bellevue, e o facto de “a bomba de picota, que os bombeiros possuiam, ser transportada numa vagoneta atrelada a um carro eléctrico, o transporte mais rápido daquele tempo, conduzido pelo chefe de movimento da Sintra Atlãntico, Cândido do Souto, que transportou, também os bombeiros tendo feito o percurso no tempo de 25 minutos, o que foi um recorde.”
domingo, novembro 25, 2007
Respirar o ar de Sintra
sábado, novembro 24, 2007
Muito alta tensão - a luta continua!

"Terrorismo" com selo do Estado
1- Ponderação, sentidos de bem e interesse público e análise não impressionável pela força dos contendores nas decisões dos Tribunais, nas suas várias instâncias.
2- Total irresponsabilidade e postura "terrorista" da Rede Eléctrica Nacional (REN), que tem o seu expoente máximo no não cumprimento da (s) deliberação (ões) judicial (ais).
3- Confrangedor naufrágio do Presidente da Câmara Municipal de Sintra em todo o processo: ultrapassado pelos acontecimentos e acossado pela sua própria inércia e desinteresse no tratamento desta questão, o Presidente da Câmara enreda-se em justificações pífias, explicações contraditórias e propostas patéticas.
E as duas decisões – ambas em sede de Supremo Tribunal Administrativo, uma do Juiz –Relator, outra do colectivo de Juízes (Pleno) – foram no mesmo sentido, favoráveis às posições defendidas pela Junta de Freguesia de Monte Abraão e pela esmagadora maioria das pessoas (munícipes e não munícipes de Sintra): mandar desligar "a corrente" da linha de muito alta tensão, confirmando o seu potencial carácter nocivo.
A polémica tomou, entretanto, proporções nacionais – felizmente, uma vez que alertou consciências e veio dar força a esta causa e a outras, semelhantes, que pareciam esmagadas pela percepção da desigualdade entre as partes.
Em termos de balanço, no presente, e de concreto, temos uma decisão judicial que não é mais passível de recurso ou, pelo menos, dos instrumentais efeitos suspensivos que este sempre implica; uma opinião pública conhecedora dos argumentos das duas partes e claramente a favor da suspensão da linha aérea de muito alta tensão e, pasme-se, essa mesma linha a continuar a funcionar, como se nada tivesse acontecido.
Porque é uma empresa que tem tutela do Estado, leia-se Governo;
Porque o Governo de Portugal é liderado pelo secretário-geral do meu partido (PS) e a REN tem na sua composição e matriz programática uma estreita ligação ao PS;
Usarei dos instrumentos legítimos – como cidadã, militante do PS e autarca – ao meu alcance para romper a impunidade, prepotência e desrespeito da REN e fazer cumprir as regras básicas de funcionamento de um Estado de Direito. Saberei questionar quem de direito sobre a tutela e respectiva responsabilidade política deste caso.
Maria de Fátima Campos Presidente JF Monte Abraão
sexta-feira, novembro 23, 2007
Postal de Colares

Apareceram também curiosidades de interesse mais local: meio quilo de etiquetas Reserva de 1955, do Jorge da Silva, por colar- ainda azuis, insistia o saloio que as trouxe e reparava que , o preço pedido por estas e outras memorabilia não tem explicação: uma velhinha queria impingir por 375$00, com recibo, ou 220$00 sem , uma redacção feita, dizia ela, pelo Dr.José Cutileiro no seu segundo ano de francês, intitulada La joi de vivre.
Estive quase a comprá-la, mas o Carlinhos, num assomo de civismo, convenceu-me a não fomentar o mercado paralelo de redacções.”
Texto de José Cutileiro em Bilhetes de Colares de A.B.Kotter (1993-98)
quinta-feira, novembro 22, 2007
Recantos do litoral Sintrense

O Triângulo das Dunas
Colares,povoação que já foi sede de concelho,domina uma das mais belas zonas da região de Sintra, onde se destacam o Rio das Maçãs, em cujas margens se cultivam os deliciosos frutos de Colares, e o planalto arenoso que se estende até ao litoral em dunas estratificadas.
É neste terrenos de areia que frutifica a famosa casta Ramisco, responsável por um dos vinhos mais delicados e apetecidos de Portugal.Mas se estes já eram motivos suficientes para uma visita à região, outros há que completam e dignificam ainda mais a paisagem.
Assim, vale a pena um olhar à igreja Paroquial de Colares, um salto à misteriosa Ermida de São Mamede em Janas, de curiosa planta circular e deambular pelas ruas de Fontanelas e Gouveia, aldeias em verso ainda de características rurais, com uma arquitectura popular predominante.
Texto encontrado no Sintra Cultura (Novembro 2007) edição da CMS


quarta-feira, novembro 21, 2007
CAPELA CIRCULAR DE S. MAMEDE DE JANAS

Desconhece-se a data da sua construção, mas é provável que remonte a meados ou finais do século XVI. Supõe-se ter sido erigida sobre as estruturas de um templo romano, dedicado a Diana, explicando-se assim a espécie de "podium" que conserva no interior.
Igreja rural de planta circular, com alpendre saloio, em volta, é centro de antiquíssima romaria que inclui a tradicional benção do gado sob a protecção de S. Mamede. Dos dois lados do altar, pendem de grades ex-votos de cera representando animais domésticos, ali depositados aquando da romaria. A relação entre actual Santo protector e Diana (ambos protectores de animais) e a proximidade das datas de romaria a São Mamede e festividades de Diana é indiscutível. Até alguns anos os animais entravam na capela, tal como outrora em certos santuários de Diana.A sua característica particular é a estrutura e planemetria singularizando-a entre as igrejas portuguesas de planta singular.
Texto encontrado -aqui

Visconde de Jerumenha, em 1838 em "Cintra Pinturesca" referia que "Jannas que talvez tomou o nome de algum templo consagrado ao Deus Janus, além de outros sitios destes termos",
terça-feira, novembro 20, 2007
Meteorologia
segunda-feira, novembro 19, 2007
Inauguração do pronto-socorro Studebaker, dos Bombeiros Voluntários de Colares

No “Jornal de Sintra” de 2 de Abril de 1950
-“O dia do passado domingo foi o que se chama um dia grande para a mui nobre Vila de Colares, em geral e para a sua digna e veneranda corporação dos bombeiros voluntários de Colares, em particular.(...)
(...)perante uma multidão compacta de povo de todas as categorias sociais, em que predominava a cintilação dos capacetes metálicos dos bombeiros, a nova viatura, cerca das 15H30 horas surgiu no largo da República, vermelha como uma papoila imponente como uma rajada de sol doirado a silvar estridentemente.”


domingo, novembro 18, 2007
Quinta da Penha Verde

-Criada por D.João de Castro , 4º Vice-Rei da India, em terreno que lhe foi dado por D.Manuel I , e mais tarde acrescentada por mais um pedaço que lhe deu D.João III, o Alto de Santa Catarina.
-“Por baixo do monte em que está situada esta quinta (Penha Verde), fica o sítio da Boiça, onde pelo terramoto de 1755, rebentou uma grande nascente de água, a qual juntando-se com a que vem da Sardinha e do Lourel, se vai lançar no Rio das Maçãs, que vai desaguar ao mar, depois de fertilizar com as suas águas o Vale de Colares”.
Sintra Pinturesca-1838-Visconde de de Jerumenha
-A Quinta da Penha Verde é referenciada por Eça de Queirós em “O Primo Basílio”, que localizava “as sestas quentes”, do protagonista “nas sombras da Penha Verde, ouvindo o rumor fresco e gotejante das águas que vão de pedra em pedra”.
-A Quinta da Penha Verde é Monumento Nacional, conforme decreto-lei nº39175, de 17 de Abril de 1953
sábado, novembro 17, 2007
Um teleférico para o Palácio da Pena?

Esta proposta vem propor uma solução que deverá ser devidamente estudada, nos seus efeitos ambientais ,integrando-a na discussão em aberto sobre o grave problema da circulação e estacionamento automóvel de Sintra.
sexta-feira, novembro 16, 2007
Imagens de Sintra



quinta-feira, novembro 15, 2007
Reconstrução do Chalet da Condessa d'Edla

Decorreu no dia 13 de Novembro na Escola Profissional Alda Brandão de Vasconcelos,em Colares,mais uma reunião do grupo cívico pró-restauro do Chalet da Condessa d’Edla,causa que desde 2006 a Alagamares e outros cidadãos abraçaram e cujo desenvolvimento têm vindo a acompanhar.Deferido que foi um financiamento do Financial Mechanism Office do EEE em 30 de Maio de 2007, decorrem trabalhos preparatórios no local,os quais já pudemos observar e aguarda-se pois pelo efectivo início das obras.
Algumas questões contudo devem ser esclarecidas:
-a verba é suficiente para todo o restauro ou é parcial?
-quem executa e fiscaliza o projecto da recuperação?
-está a ser tido em conta o trabalho de recolha que a Escola de Recuperação do Património de Sintra executou em 1999?
-a filosofia da intervenção passa por uma recuperação simples ou pela musealização do espaço?
-e os jardins e anexos envolventes?
-porque não um espaço dedicado ao Romantismo em Sintra?
Estas e outras questões pretende a comissão ver esclarecidas,indo solicitar ao abrigo do direito á informação e participação dos interessados nas decisões administrativas que lhe seja facultada informação detalhada sobre o processo e seu cronograma,bem como agendar iniciativas culturais e visitas durante todo o ano de 2008,em programa a ultimar brevemente.Todos não são demais no exercicio da cidadania activa,e assim a Alagamares e o grupo de cidadãos envolvido irá alargar a base de participação a outras associações culturais,bem como activar um fórum de participação no seu site da internet http://www.alagamares.net/ .Sendo que a lógica de conjunto de todo o Parque da Pena e os seus diversos edifícios deve prevalecer.O grupo pretende ser um colaborador activo neste processo,não sendo demais todos os que se queiram disponibilizar para o direito/dever de exercer a cidadania plena,na óptica do direito á fruição dos bens culturais.

quarta-feira, novembro 14, 2007
terça-feira, novembro 13, 2007
Outono no Parque da Pena
segunda-feira, novembro 12, 2007
Reunião sobre a recuperação do Chalet da Condessa d'Edla

domingo, novembro 11, 2007
sábado, novembro 10, 2007
O Parque da Pena no Second Life

"É nesse contexto que se deve olhar para este Palácio da Pena implantado dentro de Second Life. Como projecto nacional que é, é um exercício ambicioso, que já despertou interesse além-fronteiras. Afinal, escapa da repetição de criação de simuladores com os usuais locais de diversão nocturna, espaços para aluguer, e mais uns quantos módulos repetitivos de muitos "sims", procurando modelar de uma forma ostensivamente ambiciosa um dos ícones da arquitectura nacional. Que nem sequer é cópia dos castelos do Reno, como alguns por vezes sugerem, dado que os antecede em alguns anos.
Reunindo quatro simuladores para dar forma às dimensões do complexo, e com cerca de 30 mil "prims" - a matéria primordial ou tijolos de construção de Second Life - o Palácio da Pena está ainda em fase de produção, faltando-lhe muito para estar pronto. Até porque, evidenciam os sinais em redor, a simulação não se limita ao edifício, ordenando também elementos do conjunto do Parque da Pena, da Fonte dos Passarinhos à Capela do Alto de Santo António e aos Lagos, testemunhos de que a traça do parque, que faz conjunto com o Palácio, está no projecto virtual. Resta saber para que serve um simulador com esta dimensão, onde não parecem caber os habituais locais de "camping" que criam de forma artificial tráfego de avatares*."

-Ao cuidado dos Parques de Sintra- Monte da lua.
A entrada do Portão dos lagos não tem bilheteira... só de Verão!!!
-Quem utilizar os autocarros no acesso ao Parque da Pena, e saia na paragem da entrada do Portão dos Lagos, terá que ir a pé até à bilheteira que se encontra na entrada do Castelo dos Mouros,subir (350m+-) para comprar o bilhete de acesso, e voltar de novo (350m+-) à entrada inicial...
-Quem utilizar o automóvel para aceder á entrada do Portão dos Lagos, e pretender comprar o acesso, terá que avançar até à entrada do Castelo dos Mouros para obter o acesso, e se pretender voltar á primeira entrada terá que ir a S.Pedro de Sintra e voltar a subir a rampa da Pena, para voltar á entrada do Portão dos Lagos, porque o sentido descendente é proibido!!!
«Os lagos do Parque da Pena “aguardam apenas as próximas chuvas para voltar a servir de habitat a cisnes e peixes”, garante ao "Alvor de Sintra" João Tavares, vogal do conselho de administração da Parques de Sintra e Monte da Lua (PSML).»
