Rafael Bordalo Pinheiro no "António Maria" em 1891
Rio das Maçãs ou Rio de Colares, nasce no Lourel na freguesia de Santa Maria e São Miguel no concelho de Sintra durante o seu percurso até à foz na Praia das Maçãs é alimentado por diversos afluentes do Almagre, de Morelinho, de Nafarros e do Mucifal, da Mata, da Urca ou Valente e de Janas.
sexta-feira, maio 31, 2013
quinta-feira, maio 30, 2013
Museu do Brinquedo de Sintra pode fechar
O Museu do Brinquedo de Sintra, está em risco de fechar, devido à nova lei das fundações, a CMS terá que deixar de atribuir o subsídio mensal de cinco mil euros, e deixa de poder ceder gratuitamente o edifício onde está instalado desde 1997.
O Museu recebe em média mais de 50 mil visitantes por ano. O espólio tem mais de 60 mil brinquedos todos da colecção de João Arbués Moreira.
Ana Arbués Moreira, afirmou à agência Lusa que "a legislação para as fundações foi feita de forma transversal. Nem viram, nem sabem, nem fazem ideia nenhuma, nem sequer visitaram o Museu."
Não deixemos fechar o Museu do Brinquedo- um texto de Fernando Morais Gomes:
http://reinodeklingsor.blogspot.pt/2013/05/nao-deixemos-fechar-o-museu-do-brinquedo.html
quarta-feira, maio 29, 2013
Valdemar Alves vai ser homenageado pela Câmara Municipal de Sintra
A Câmara de Sintra vai homenagear Valdemar Alves, responsável pelo Eléctrico de Sintra, recentemente falecido. Valdemar Alves um amigo e amigo do Eléctrico, colaborador frequente do "Rio da Maçãs", têm agora, uma justa homenagem, que "pretende distinguir a sua inestimável dedicação e contributo a um dos mais afirmativos ícones do concelho - o eléctrico de Sintra" em 19 de Junho, três meses depois do seu precoce desaparecimento.
A homenagem irá decorrer durante a exposição na "Eléctrico de Sintra, uma viagem no tempo/Colecção Valdemar Alves". A mostra pode ser visitada na Vila Alda,de 29 de Maio a 30 de Junho, de segunda-feira a domingo, das 10h às 13h e das 14h às 18h.
terça-feira, maio 28, 2013
Dia Municipal do Bombeiro de Sintra /Retratos
segunda-feira, maio 27, 2013
Dia do Bombeiro Municipal de Sintra
domingo, maio 26, 2013
Postal dos Correios
O primeiro distribuidor de correspondência em Portugal que se conhece terá sido em 1520, no reinado de D.Manuel I, e a primeira mala posta começou a funcionar em 1798 e apenas entre Lisboa e Coimbra - quatro séculos depois, um governo PSD/CDS, decide desmantelar uma rede postal e entregar o serviço até agora público dos Correios a privados.
O Correio em Portugal durante o longo percurso da sua existência tem inúmeros factos históricos relevantes -hoje mencionamos um relacionado com o grande actor Chaby Pinheiro, e o Palácio da Pena.
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Caixa de Correio na Misericórdia da Vila Velha de Sintra
Chaby Pinheiro e os Correios e Telégrafos
Em 1891, Chaby Pinheiro era nomeado oficialmente aspirante auxiliar dos Correios e Telégrafos .Entretanto o bichinho do teatro que o corroía, começou a desenvolver-se. Chaby já representava e bem, nos Teatros Taborda, do Aljube e até no Teatro do Conde de Farrobo, instalado no Palácio das Laranjeiras, como amador.
Na altura em que a família real passava a estação calmosa no palácio da Pena, em Sintra, com eles seguiam também todos os Verões, três funcionários dos Correios e, assim enquanto os soberanos lá permaneciam funcionava no Palácio da Pena uma Estação Telégrafo-Postal.
Por interferência do então Chefe da Estação dos Correios e Telégrafos das Necessidades. terá conseguido que Chaby Pinheiro fosse requisitado – depois de uma intervenção do Conde de Sabugosa, Mordomo-mór de D.Carlos, para o serviço dos Correios no Palácio da Pena.
O Rei e Chaby depressa chegaram à fala e concretizaram um conhecimento bem estreitado pelo amor ao teatro que ambos possuiam. Eram pessoas cultas e de grande gentileza que se entendiam, sendo os três meses da deslocação dos melhores tempo de vida do genial actor.
Fonte: "Estes Correios que eu amo" de Amândio Nunes Monteiro
O Correio em Portugal durante o longo percurso da sua existência tem inúmeros factos históricos relevantes -hoje mencionamos um relacionado com o grande actor Chaby Pinheiro, e o Palácio da Pena.
Caixa de Correio na Misericórdia da Vila Velha de Sintra
Chaby Pinheiro e os Correios e Telégrafos
Em 1891, Chaby Pinheiro era nomeado oficialmente aspirante auxiliar dos Correios e Telégrafos .Entretanto o bichinho do teatro que o corroía, começou a desenvolver-se. Chaby já representava e bem, nos Teatros Taborda, do Aljube e até no Teatro do Conde de Farrobo, instalado no Palácio das Laranjeiras, como amador.
Na altura em que a família real passava a estação calmosa no palácio da Pena, em Sintra, com eles seguiam também todos os Verões, três funcionários dos Correios e, assim enquanto os soberanos lá permaneciam funcionava no Palácio da Pena uma Estação Telégrafo-Postal.
Por interferência do então Chefe da Estação dos Correios e Telégrafos das Necessidades. terá conseguido que Chaby Pinheiro fosse requisitado – depois de uma intervenção do Conde de Sabugosa, Mordomo-mór de D.Carlos, para o serviço dos Correios no Palácio da Pena.
O Rei e Chaby depressa chegaram à fala e concretizaram um conhecimento bem estreitado pelo amor ao teatro que ambos possuiam. Eram pessoas cultas e de grande gentileza que se entendiam, sendo os três meses da deslocação dos melhores tempo de vida do genial actor.
Fonte: "Estes Correios que eu amo" de Amândio Nunes Monteiro
Nasceu a 12 de Janeiro de 1873, em Lisboa, e faleceu no Algueirão a 6 de Dezembro de 1933.
Homem culto e de grande inteligência, começou desde cedo a privar com a intelectualidade do seu tempo. Nesse grupo de amigos destacavam-se Fialho de Almeida, Marcelino Mesquita, Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Dantas e Manuel Penteado entre outros, nas áreas da Arte, Literatura e Jornalismo.
No campo teatral, desdobrou-se nas áreas da representação, da encenação, da declamação e do professorado (foi professor do Conservatório Nacional), tendo ainda conhecido a actividade de empresário.
Em 1933, estando a convalescer na sua casa no Algueirão, o barbeiro de lá, seu amigo pessoal e que era da direcção do Clube de Mem Martins, pede-lhe para que ele lá vá, recitar algo, a fim de aumentar o público. E na verdade, tal aconteceu.
Homem culto e de grande inteligência, começou desde cedo a privar com a intelectualidade do seu tempo. Nesse grupo de amigos destacavam-se Fialho de Almeida, Marcelino Mesquita, Rafael Bordalo Pinheiro, Júlio Dantas e Manuel Penteado entre outros, nas áreas da Arte, Literatura e Jornalismo.
No campo teatral, desdobrou-se nas áreas da representação, da encenação, da declamação e do professorado (foi professor do Conservatório Nacional), tendo ainda conhecido a actividade de empresário.
Em 1933, estando a convalescer na sua casa no Algueirão, o barbeiro de lá, seu amigo pessoal e que era da direcção do Clube de Mem Martins, pede-lhe para que ele lá vá, recitar algo, a fim de aumentar o público. E na verdade, tal aconteceu.
No dia da festa, lá estava Chaby Pinheiro. Recebido pela assistência, quando se iniciava para recitar, foi acometido pelos primeiros sintomas da congestão cerebral, que o vitimou.
Três dias depois o actor faleceu.
O clube acima citado, foi, desde há muito, baptizado com o nome de Cine-Teatro Chaby em memória deste grande actor sedeado em Mem Martins. A avenida onde o Cine-Teatro se encontra situado liga Mem Martins a Sintra e possui também o nome do actor.
('Para uma história do teatro no concelho de Sintra' REIS Luciano, 2001)
sábado, maio 25, 2013
quinta-feira, maio 23, 2013
Não ao encerramento da Estação dos Correios de Colares
Convocado pelo Sindicato Nacional dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), realizou-se hoje, um protesto da população, contra o encerramento da Estação dos Correios de Colares. Encerramento que não tem em conta as necessidades da população, tem como objectivo "melhorar o produto," para uma mais fácil venda a privados.
As forças vivas da freguesia primaram pela ausência - não estando presente ninguém da Junta de Freguesia de Colares, e dos partidos políticos, só o PCP esteve presente.
A estação dos CTT irá ser transformada num espaço comercial , na linha da ideologia dominante, que considera que os privados são mais competentes para gerir negócios, e o funcionários públicos e as Empresas públicas só servem para viver à conta do orçamento do Estado.
O aspecto curioso é que os CTT, é uma Empresa Pública que dá lucro, e que tem uma rede de postos de Correio e Estações espalhadas por todo o país -mesmo nos locais em que o número de habitantes é considerado pouco apelativo para o negócio futuro dos privados.Numa altura em o Governo PSD/CDS extinguiu 1165 Juntas de Freguesia, as estações de Correio eram os únicos locais de apoio às necessidades da população para os pagamentos de água, luz, telefone, pagamento de pensões, e naturalmente os serviços de correio.
Aviso à navegação: a seguir vão privatizar as águas...
quarta-feira, maio 22, 2013
CTT - Serviço Público, Privado
Post relacionado:
http://riodasmacas.blogspot.pt/2010/10/cronicas-da-vizinhanca-vi.html
O Regresso das Festas do Mucifal
Após um interregno de 8 anos,regressam este ano, as Festas Populares do Mucifal, já não no Largo da Capela, como era hábito, mas junto ao Pavilhão da União Mucifalense.
Memórias de outras Festas do Mucifal
O momento da abertura da Festa de 1964, pelo Presidente da Câmara de Sintra , Visconde de Asseca.
Memória da Festa de 1987
Aspecto da cerimónia religiosa integrada nas Festas, no Largo da Capela em 1987
*Visconde de Asseca, substituiu o em 10 de Setembro de 1959 o anterior Presidente da Câmara,Joaquim Fontes, por motivo de falecimento.
terça-feira, maio 21, 2013
Pequeno-almoço em Colares
Os passarinhos, tão engraçados
fazem os ninhos com mil cuidados
são prós filhinhos que estão p'ra ter
que os passarinhos os vão fazer
nos bicos trazem coisas pequenas
e os ninhos fazem de musgo e penas
nunca se faça mal a um ninho
à linda graça dum passarinho
que nos lembremos sempre também
do pai que temos e da nossa mãe!
(...)
Afonso Lopes Vieira
segunda-feira, maio 20, 2013
Lenda do Palácio da Vila de Sintra
Lenda do Palácio da Vila de Sintra encontrada -aqui
domingo, maio 19, 2013
sábado, maio 18, 2013
sexta-feira, maio 17, 2013
quinta-feira, maio 16, 2013
Postal de Cintra
A villa Estephania é uma recordação que a rainha do mesmo nome esposa de D.Pedro V, deixou na sua breve passagem por Portugal, onde viveu pouco, arrebatada pela morte prematura aos disvellos do seu querido esposo e á sympathia que em pouco tempo soube ganhar ao povo portuguez.
Foi esta rainha que fundou a villa Estephania situada á entrada de Cintra, d'onde apenas dista menos de 1 kilometro, ou 24 kilometros ao norte de Lisboa.
D.Estephania, indo por vezes a Cintra passar algum tempo no palacio real, dava repetidos passeios pelos arrabaldes da villa e, vendo aquella grande extensão de matto, onde não havia uma barraca sequer, não obstante o sitío ter condições para ser habitado, nutriu a idéa de fundar alli uma pequena villa, dispondo para isso do mais que podesse do seu bolso e, de acordo com o monarcha seu marido, tratou de pôr em pratica a sua idéa.
(...)
Publicado na Revista Occidente nº237 de 21 de Julho de 1885
*Ortografia e acentuação conforme o original
Créditos
colaboração de Luís Borges da Gama
quarta-feira, maio 15, 2013
terça-feira, maio 14, 2013
Casas Pombalinas do Rio do Porto (Volta do Duche) em hasta pública
Transcrição de um post publicado pelo Blogue Caminhando por Sintra -aqui
Post publicado em 2008, pelo Rio das Maçãs
http://riodasmacas.blogspot.pt/2008/02/arte-pblica-ou-desleixo-no-centro.html
Jornal da Região/publicado no Rio das Maçãs -aqui
Post publicado em 2008, pelo Rio das Maçãs
http://riodasmacas.blogspot.pt/2008/02/arte-pblica-ou-desleixo-no-centro.html
Jornal da Região/publicado no Rio das Maçãs -aqui
segunda-feira, maio 13, 2013
Exposição de postais ilustrados sobre Sintra
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domingo, maio 12, 2013
A Jangada de Pedra da Praia das Maçãs
Praia das Maçãs, sexta-feira 10/05/2013
"Então a Península Ibérica moveu-se um pouco mais, um metro, dois metros, a experimentar as forças. As cordas que serviam de testemunhas, lançadas de bordo a bordo, tal qual os bombeiros fazem nas paredes que apresentam rachas e ameaçam desabar, rebentaram como simples cordéis, algumas mais sólidas arrancaram pela raiz as árvores e os postes a que estavam atadas.Houve depois uma pausa, sentiu-se passar nos ares um grande sopro, como a primeira respiração profunda de quem acorda, e a massa de pedra e terra, coberta de cidades , aldeias, rios, bosques, fábricas, matos bravios, campos cultivados, com a sua gente e os seus animais, começou a mover-se, barca que se afasta do porto e aponta ao mar outra vez desconhecido."
José Saramago/A Jangada de Pedra
sábado, maio 11, 2013
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