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A mostrar mensagens de 2008

Blogue vai de férias!

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O Rio das Maçãs não vai ter actualizações até ao início do próximo ano.Deixamos para quem queira “visitar” Sintra, o acesso ao Canal Youtube do Rio das Maçãs , onde se encontram todos os vídeos publicados durante estes três anos de existência do blogue. Canal YouTube Rio das Maçãs - aqui

A iluminação da Várzea de Colares em Dezembro

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Em Colares como já é tradicional nesta quadra, as iluminações natalícias dão uma luz ambiente diferente e mais colorida às ruas da Várzea. Algumas montras dos poucos estabelecimentos comerciais neste local estão decoradas com grande cuidado.

Apontamentos sobre o Palácio de Monserrate

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A revista “Occidente” de 30 de Abril de 1906 relatava um “Garden Party” em Monserrate, quando do XV Congresso de Medicina. “Nada mais sumptuoso e bello que este palácio um monumento e um museu de arte onde se guardam verdadeiros primores e preciosidades, o que junto ao grande parque povoado de lindos jardins e colossal arvoredo das mais variadas espécies constitue uma dessas mansões encantadas de que nos falam as histórias maravilhosas. Os srs. Viscondes recebiam os convidados á entrada do terraço que dá acesso para o palácio onde entravam em grupos de cem, sendo acompanhados na visita por sir Herbert Cook, filho dos srs.Viscondes.” Foto maps.live.com

Plano de pormenor da Praia das Maçãs em discussão pública

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Termina no próximo dia 27 de Dezembro a discussão pública sobre a elaboração do plano de pormenor para a Praia das Maçãs. Podem até essa data os moradores e interessados nas questões do ordenamento e ambiente a produzir comentários e propostas. “Praia de areia dourada e foz do rio que lhe dá o nome (conta-se que no Outono o rio transportava até ao areal muitas maçãs provenientes das quintas que atravessava) a povoação apenas começou a despontar nos finais do seculo XIX, quando o padre Matias del Campo, pároco de Colares, um habitante das Azenhas do Mar de nome Manuel Prego e o compositor e pintor Alfredo Keil, autor de A Portuguesa aí construiram as três primeiras casas.” No "Sintra Guia" ed.CMS

Apontamentos sobre o Vinho de Colares

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O Jornal “Diário da Manhã” de 3 de Janeiro de 1933, publicava a seguinte nota na primeira página sobre o Vinho de Colares: Ao de leve Os números São os seguintes os preços obtidos pela Adega Regional de Colares para a Colheita de 1931: Chão rijo .......12$00 o almude Branco...........17$00 » » Chão de areia.21$00 » » Perante estes resultados animadores que intensificaram a vida agricola na linda região. O Diário da Manhã orgulha-se do estímulo e da defesa da prestimosa iniciativa que foi a criação da Adega Regiona l. Actualmente a Adega Regional de Colares tem 66 associados e um valor médio de vendas anuais de 100.000 Euros. O vinho tinto de Colares é até hoje feito na Adega Regional de Colares de acordo com os técnicas tradicionais, sendo composto de cerca de 80% de uvas da casta "Ramisco" e 20% de outras castas, com predominância das castas "Molar" e "João Santarém". (...) A produção é muito escassa, não ultrapassando as 20 000 garrafas ano. (...) Quan

Apontamentos Sintrenses II

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Sintra-Estefânia no principios do Séc XX Excerto de um texto publicado pela revista "Occidente" em 21 de Julho de 1885 : Cintra –Villa Estephania A villa Estephania é uma recordação que a rainha do mesmo nome, esposa de D.Pedro V deixou da sua breve passagem por Portugal, onde viveu pouco, arrebatada pela morte prematura aos disvellos do seu querido esposo e á sympathia que em pouco tempo soube ganhar ao povo portuguez. Cintra-villa Estephania 1885 Foi esta rainha que fundou a villa Estephania, situada á entrada de Cintra, d'onde dista menos de 1 kilometro, ou 24 kilometros ao norte de Lisboa. D.Estephania indo por vezes a Cintra passar algum tempo no palacio real, dava repetidos passeios pelos arrabaldes da villa, e, vendo aquella grande extensão de matto, onde não havia uma barraca sequer, não obstante o sitio ter condições para ser habitado, nutriu a idéia de fundar alli uma pequena villa, dispondo para isso do mais

Luzes de Sintra em Dezembro

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“Cintra com todas as suas belezas naturaes e artisticas, está de tal fórma cantada e descripta, em todos os tons e com todas as côres, desde o que ha de mais sublime na poesia, até ao que ha de mais na rhetorica ” Na revista "Occidente" de 1 de Agosto de 1879 *Ortografia e pontuação conforme original Nota:Escultura da primeira foto da autoria de João Mendes

A antiga Escola Primária Oficial de Colares

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A antiga Escola Primária Oficial de Colares, projecto do arquitecto Adães Bermudes , de 1898, foi erigida nos primeiros anos do século XX, num terreno doado para o efeito pelo Visconde de Monserrate, em 1903 conforme lápide existente no local. «As escolas projectadas por Adães Bermudes ficaram conhecidas por “gaiolas de grilos”, fundamentalmente por defender maior amplitude de espaços e a redução do número de alunos por turma.» No caso da escola de Colares ela tem só uma sala de aulas, houve internamente “ uma valorização da habitação do professor, compreendendo a sala de jantar e cozinha, ambas situadas no rés-do-chão, e os quartos do primeiro andar em contraponto com a falta de ambientes especializados para a diversificação de actividades pedagógicas, estando estas centradas na sala de aula.” No exterior, “ Bermudes opta por fazer uso de elementos de cerâmica nos vãos de janela e portas, por forma a dar alguma dinamização à fachada - diga-se algo modesta dados os rigorosos limi

Apontamentos Sintrenses

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Em 20 de Junho de 1906, a Revista “Occidente”publicava um artigo sobre novos edifícios em Sintra: Os novos Paços do Concelho de Cintra A encantadora villa de Cintra, cantada pelo bucólico Byron que mais a celebrou em seu poema e d´ella levou fama ao mundo civilisado,também, parece lhe chegou a hora de engrandecer seus encantos naturaes, com aquelles que a arte fornece, completando assim a obra da naturesa e dos homens. Uma vereação mais intelligente e illustrada á frente da qual se encontra, o sr. Dr. Virgilio Horta, entendeu muito bem, acabar com uns vergonhosos pardieiros que Cintra exibia em desolador espectaculo, como são a Cadeia, o Matadouro, e os casebres onde se acommodam as repartições publicas, tomando a iniciativa de proceder a novas edificações para aqueles fins. Ao distinto architeto sr. Adães Bermudes, incumbio aquella vereação de fazer os projectos para os novos edificios(...) *Ortografia e pontuação conforme original de 1906 O edifício da Cadeia da Comarca de Si

Dia de Festa no Mucifal

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Decorreu durante a tarde de domingo no Largo da Capela no Mucifal, a inauguração do monumento de homenagem a José Fernandes Badajoz . Cerimónia emotiva, com uma grande participação popular e forte representação das forças vivas do Concelho. O esperado momento do descerrar do busto do “Poeta Cavador” José Fernandes Badajoz continua bem vivo na memória das pessoas A Banda da União Mucifalense executou algumas composições do “Poeta Cavador”, provocando lágrimas de emoção em muitos dos presentes. O LP do "Poeta Cavador" gravado em 1984, também esteve presente no Largo da Capela

Neblinas de Sintra

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Serra de Sintra, em ti se iam pousando Os olhos dos mareantes que abalavam, E só por fim ao longe adivinhavam A pátria entre neblinas ondeando. Afonso Lopes Vieira Ilhas da Bruma

José Fernandes Badajoz II

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José Fernandes Badajoz Carta sem Resposta Esta é uma carta de familia – da minha (da tua), Zé Fernandes: da familia Medina que tanto te amava.Aqui estamos todos contigo, em escassa meia-dúzia de flores de memória.Comigo, algumas das tuas pautas de música e poesia; contigo, lá no céu dos anjos; sofridos mas descansados, a minha mãe, o pai Medina o meu irmão António.No silêncio da tua ausência fisica, a tua enxada faz concerto nas terras do ramisco e as aves passarinham nas manhãs vegetalizadas dos teus olhos de poeta cavador – continuas a frondear horizontes e a oferecer os teus préstimos à comunidade. O Mucifal e todo o concelho de Sintra enxergaram o teu saber – o saber das coisas ínfímas perfumadas de palavras e voos de ave. Vá, põe o teu boné à banda.Amigo, e até sempre. Maria Almira Medina *Texto "Carta sem Resposta" de Maria Almira Medina, publicado na Revista "Sintra Regional" Junho 2004 Post relacionado: José Fernandes Badajoz

Saudades do eléctrico da Praia das Maçãs

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O eléctrico agora já não passa aqui... Em 10 de Julho de 1904 chegava o primeiro eléctrico à Praia das Maçãs, 104 anos depois o eléctrico tem grande parte da sua linha desactivada. A chegada dos eléctricos à Praia das Maçãs não acontece desde o princípio do ano. Fazendo fé no que veio a público a empreitada para a recuperação da linha orçada em cerca de 1,5 milhões de euros, terá sido lançada em Setembro último, e as obras deverão começar no próximo ano. No ano eleitoral 2009, o eléctrico será com certeza um óptimo “veículo” eleitoral e para aqueles que gostam dos eléctricos da Praia das Maçãs, será talvez uma pequena garantia que voltarão a vê-los passar... Quando em 1909 os eléctricos chegavam à Praia das Maçãs Alguns convidados apeando-se para a festa oferecida pela Senhora Duquesa de Palmela, na Praia das Maçãs, para festejar os anos do seu neto António, filho dos Srs. Marqueses do Faial Foto publicada em 1 de Setembro de 1909, na revista "Brasil-Portugal"

José Fernandes Badajoz

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A homenagem muito esperada pela população do Mucifal a um dos seus filhos mais ilustre; José Fernandes Badajoz o “Poeta Cavador” - vai concretizar-se com a inauguração do seu busto no Largo da Capela, no próximo domingo 14 pelas 15H00. J osé Fernandes Badajoz, homem que optou por não deixar a sua terra e o seu campo pelos holofotes da fama, foi através de um convite de José Oliveira Cosme , produtor do programa de rádio “A vida é assim” ele próprio natural de Almoçageme, que o “Poeta Lavrador” do Mucifal actuou aos microfones do Rádio Clube Português, no seu programa “Emissões Recreativas”. A actuação segundo o jornal de Sintra, teve grande impacto," o que fez que durante cinco anos ali,quizenalmente José Fernandes Badajoz apresentasse as sua melodiosas canções." Sintra Terra de Encantos Poema e música de José Fernandes Badajoz (1949)

O "Cintra", o "Colares",o "Praia Grande" e o "Praia da Adraga"

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Post actualizado aqui Rebocador Praia da Adraga Vários locais do litoral Sintrense banhado em toda a sua extensão pelo Oceano atlântico, tem sido utilizados para atribuir nomes a embarcações que ao longo do tempo tem prestado grandes serviços marítimos ao país - hoje lembramos quatro: Rebocador Praia Grande Os três rebocadores de alto-mar “CINTRA, PRAIA da ADRAGA e o PRAIA GRANDE ” pertencentes à Sociedade Geral do Comércio, Indústria e Transportes, fizeram estação em Ponta Delgada, S.Miguel, Açores, nos anos 60. Os gémeos “ PRAIA GRANDE ” e “ PRAIA da ADRAG A” foram construídos em Portugal, mais precisamente em Lisboa em 1951, no estaleiro da Administração Geral do Porto de Lisboa explorado pela CUF.O primeiro ainda existirá e estava à venda na Grécia... Rebocador Cintra O navio de classe C “ Colares ” de 1.300 toneladas terá sido construído no Quebec (Canadá)em 1945(?) E nos anos 60 foi vendido á empresa TRANSFRIO, para ser trans

Vinho de Colares

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Berlim recebeu a Exposição de Vinhos Portugueses em 1888 De uma notícia da Revista "Occidente" de 11 de Dezembro de 1888: Vinho de Colares, colheita de 1887 em Berlim Banquete em Berlim - realizou-se na capital do império alemão o banquete oferecido pelos delegados portugueses aos seguinte cavalheiros: marquês de Penafiel, nosso ministro junto à Corte de Berlim, consul e vice consul de Portugal, e a todos os membros da comissão executiva da Exposição de vinhos portugueses em Berlim. (...) O sr. Gellert leu uma inspirada poesia saudando Portugal.O sr. Visconde de Vilarinhos brindou pela imprensa alemã... Até ao final do ano, a exposição “100 Anos da Região Demarcada de Colares – 1908/2008” , patente na Adega Visconde Salreu, em Colares

Cintra de Almeida Garrett

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Cisne branco do Lago do Parque da Pena Cintra Oh Cintra! Oh saudosissimo retiro, Onde se esquecem maguas, onde folga De se olvidar no seio a natureza Pensamento que embala adormecido O sussurro das folhas c’o murmurio Das despenhadas lymphas misturado; Quem descançado á fresca sombra tua Sonhou senão venturas? Quem sentado No musgo de tuas rocas encarpadas, Espairecendo os olhos satisfeitos Por céos por mares, por montanhas, prados, Por quanto ha ahi mais bello no universo, Não sentiu arroubar-se-lhe a existencia, Pousar-lhe o coração suavemente Sobre esquecidas penas, amarguras Ancias, lavor da vida? - oh grutas frias, Oh gemedoras fontes, oh suspiros De namoradas selvas,brandas veigas, Verdes outeiros, gingantescas serras! Não vos verei eu mais delicias d’alma? Troncos onde eu cortei queridos nomes D’amizade, e d’amor não hei-de um dia Perguntar-vos por elles? Soletrando Não lerei pela arvores crescidas Os caracteres que, em tenrinhas plantas Pelas verdes cortiças lh’entalhára? Alm

Teatro infantil na Quinta da Regaleira

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«É que há fadas e duendes escondidos em Sintra… Obedecem aos reis da floresta, Oberon e Titânia… Eles andam zangados por causa de um pedacinho de Lua… Puck, o duende traquinas, não vai ter tempo para descansar! Com as suas magias tem de consertar (e desconsertar!) as vidas de todos. Ainda por cima três artesãos de Sintra andam a preparar uma peça maluca sobre uma princesa moura dos seteais, que querem oferecer na noite de casamento dos Reis de Sintra. Será que vão conseguir ter tudo ensaiado a tempo?Isto e muito mais são As Aventuras de Puck, o Duende ! Um sonho!» As Aventuras de Puck o Duende numa adaptação livre da versão infantil de Hélia Correia de Sonho de Uma Noite de Verão de William Shakespeare Quinta da Regaleira - Sintra Sábado: 16h | Domingo: 11h30 pelo Teatro TapaFuros Encenação : Rui Mário; Adaptação : Hélia Correia/ Teatro TapaFuros

Sintra em 1907

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LIGA PROMOTORA DOS MELHORAMENTOS DE CINTRA “Constituiu-se há pouco com este titulo uma sociedade cujo fim patriotico é promover os melhoramentos indispensaveis em Cintra, para que esta pi t toresca estancia seja o que requer a sua prev e legiada e unica situação entre os mais bellos sitios da Europa. (...) Não se trata da realização de melhoramento local , inspirado pel l as bel l ezas sem par d'esse Eden, im m ortalizado por Byron no seu Child Harold, mas sim do começo de execução de um vasto plano tendente a valori s ar economicamente o capital opulento, que a natureza com mão prodiga doou e que por um criminoso desleixo até agora temos votado ao mais completo desprezo. (...) E no entretanto esses viajantes ao chegarem aqui encontra um sitio sem agua, sem luz, sem hoteis dignos d'este nome, mal servidos de comboios, sem um parque publico na terra dos mais famosos parques do mundo, sem um casino sem nenhum dos at t ractivos e m fim, que fixando-os por alguns dias, os obriga