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A mostrar mensagens de março, 2009

Maria Almira Medina em "Escolhas Sintrenses"

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Maria Almira Medina, poeta e artista plástica, é uma figura incontornável da cultura nacional e, mais ainda, sintrense. É a primeira convidada do projecto “Escolhas Sintrenses – Um livro, um disco e um quadro”, a 3 de Abril, pelas 18H00, no Museu Ferreira de Castro. Maria Almira Medina vai falar das suas escolhas, tendo como livro de referência o “Sermão da Sexagésima” , do Padre António Vieira; o disco escolhido é “La Mer”, de Debussy ; e o quadro de eleição é “As Banhistas”, de Almada Negreiros . Texto CMS

Capela da Peninha II

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"Eminente ao mar na mesma Costa está a ermida de Nossa senhora da Peninha, situada sobre um rochedo, o qual por ser inferior em grandeza relativamente áquelle em que se edificou o Convento da Pena se chamou da Peninha.(...)" Visconde de Juromenha- "Cintra Pinturesca" 1838 "(...)No tempo do Cardeal Rei, pelos annos de 1579, acudiram a venera-la (imagem da N.Senhora da Penha) muitos povos como Collares, Cintra, Cascaes, e de todos aquelles logares circumvizinhos até o Milharado(...) " Visconde de Juromenha-Cintra Pinturesca, 1838 Em 1850 a propriedade da peninha foi vendida ao Dr.José Maria Rangel de Sampaio.1873 – Passa para a posse da Universidade de Direito de Coimbra. 1918 –Palácio construído por António Augusto de Carvalho Monteiro e projectado por por Júlio Fonseca. 1991-Comprado pelo Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza por 90.000 contos, sendo 70% financiado por programa comunitário ENRIREG. Junta Freguesia de Colare

Capela da Peninha

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F ica na serra de Cintra , mas muito distante da Villa, o logar onde se encontra o pequeno ermitério, a origem do qual data de tempo immoreais. É proximo ao Cabo da Roca e assenta n’um dos pincaros da serra. Este sitio é visitado pelas pessoas que vão a Cintra, como um dos sitios celebrados, e bem perto encontra-se um grande dolmen, o maior que se conhece em Portugal, denominado o dolmen de André Nunes. Do ermitério o panorama que se disfructa abrange o Oceano, é um espectaculo imponente. Publicado na "Revista Occidente" Nº204 de 21 de agosto de 1884 Designação actual: Santuário da Nossa Senhora da Peninha/Ermida de Nossa Senhora da Peninha e dependências. Imóvel de Interesse Público Dec nº 129/77,DR 226 de 29 de Setembro de 1977, integra a Zona tampão da área classificada como Património Mundial/Paisagem Cultural Época de Construção: Séc XVII/XVIII *Texto com ortografia e acentuação conforme o original

Porque hoje é Sábado...

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A história repete-se Diário da Manhã de 5-3-1933 (clicar na imagem para ampliar) Em Outubro de 1929, após uma dé­cada de grande crescimento econó­mico, rebentou na Bolsa de Nova lorque uma grave crise financeira. Até 1933, todos os sectores de pro­dução foram atingidos, o que origi­nou enormes vagas de desemprego. Em resultado da preponderância ameri­cana na economia capitalista, a Grande Depressão alastrou praticamente a todo o mundo. A produção e os preços caíram, o marasmo agrícola acentuou-se, o comércio internacional quebrou. Por toda a parte, genera­lizaram-se o desemprego e a miséria. Então, numa tentativa de ultrapassar a Grande Depressão, os gover­nos intervieram na economia. De todos os programas postos em prática, destacou-se o do presidente americano Roosevelt,o "New Deal". Texto encontrado - aqui Diário da Manhã de 10-3-1933 Diário da Manhã de 11-3-1933

Tauromaquia Sintrense em 1904

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(Clicar sobre a imagem para ampliar) "Pela gravura fixamos a luzida festa no dia 14 na Praça de Cintra, e damos logar de honra, na primeira pagina, ás presidentes de honra, na primeira pagina – um grupo delicioso de portuguezas encadernadas em andaluzas. Sob os olhares de taes juizes não houve marradas que intimasse os lidadores. De ahi o arrojo das pégas, o brilho dos cavalleiros, o aspecto dos bandarilheiros, a elegancia nos saltos á trincheira. Muitos risos muita alegria, muitas commoções sem um trambulhão. As proprias féras receberam as investidas, muito cheias de si, n´essa orgia de luz, de bohemia, de rebuçados e de palmas. E quando mais tarde as levaram para as leziria iam tristes, com saudades da estroinice que apenas durou uma tarde. Estamos antevendo, de aqui a 20 annos, este punhado de mocidades, curvado sobre o Brasil-Portugal, a relembrar a scena, e as suas figurinhas alegres, já então roçando pelos 40 e pela sisudez de paes de familia. Reproduziremos por essa epocha

Histórias do Vinho de Colares

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Adegas Beira-Mar, nas Azenha do Mar Texto publicado no Diário de Notícias, em 5 de Agosto de 2006, (autor desconhecido), que nos conta uma história (que eu gostaria de ter escrito) sobre como nos nossos dias, se vive e se produz o Vinho de Colares. D eolinda olha a garrafa em contraluz. Procura vestígios de pé através da transparência verde do vidro e a cada olhar vai engordando o lote de garrafas de vinho branco que tem à sua frente e hão-de seguir para embalamento. Deolinda aprendeu a olhar o vinho em 34 anos de trabalho na adega de António Paulo da Silva. Sabe encontrar-lhe o defeito e pô-lo de parte quando não serve. Olha as garrafas uma a uma para depois as rotular à mão, num controlo tal qual se fazia quando ali chegou há muito tempo com a tarefa de "lavar o vasilhame". Vieram depois as máquinas e Deolinda mudou o gesto, passando a ter uma função em que a máquina ainda não substitui a eficácia da mão. Põe o rótulos e é a paciência a fazer o acerto com a ajuda da cola

Passeio ambiental na orla costeira de Sintra

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A Alagamares promove um passeio ambiental guiado a 4 de Abril na orla costeira de Sintra , com início na zona de piqueniques do Magoito e deslocação a pé até às Azenhas do Mar , pela costa, e retorno. Concentração pelas 9h 15m. Distância:cerca de 10 km. Convívio piquenique no final (não incluído). Inscrições para 918343698 ou info@alagamares.net. Pagamento no local. Sócios da Alagamares-3€ Não Sócios 4€

A Vivenda Rafaela de Alberto Totta

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Vivenda Rafaela em 1937 nas Azenhas do Mar “Lá fomos no seu automóvel até às Azenhas do Mar, a linda e acolhedora «Vivenda Rafaela», lar santuário da familia Totta, em pleno convivio com o mar e o campo. Á direita da porta principal relemos aqueles versos –sintese em que Silva Passos, em 1928 definiu: «A casa de Alberto Totta: á entrada,Aljubarrota, ao sair, Alcácer-Quibir...» Dificilmente se diz mais em tão poucas palavras; dificilmente se exprime verdades tão grandes como ali naqueles versos: Pode-se entrar na «vivenda Rafaela», em ar de «vencedor », que a derrota não demora.(...)” “(...)A amabilidade, inexcedivel, dos donos da casa, a sua maneira de receber e colocar as visitas à-vontade, fazem-nos render, por muito hostis ou bisonhos que sejamos.” Jornal de Sintra de 4 de julho de 1937 A Vivenda Rafaela em 2009 A Vivenda Rafaela, localizada numa rua com o nome de Alberto Totta, mesmo em frente ao Oceano, estava revestida com vários painéis de azulejos com

TV Regional arranca a 1 de Abril

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A partir de 1 de Abril, iniciam-se as emissões experimentais online da Saloia.TV Direcção: Guilherme Leite, João Rodil Do Estatuto Editorial (clicar na imagem para ampliar) Com emissão em pleno : -26 de Maio de 2009 para Mafra -29 de Junho 2009 para Sintra -25 de Julho 2009 para Loures Endereço para Saloia.TV - aqui

Feira de S. Pedro de Sintra em 1900

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Publicado na Revista Brasil-Portugal nº37 em 1 de Agosto de 1900 A tradicional feira de São Pedro é desde há muito tempo, talvez a maior feira do Concelho de Sintra. Situada no Largo D.Fernando II, remonta a sua origem ao século XII. Neste mercado, actualmente, podemos encontrar barros saloios, latoaria, velharias ou antiguidades, todas as variedades de produtos hortícolas, pão e bolos saloios, enchidos e queijos da região, roupas e espaços para “comes e bebes”. A Feira realiza-se nos segundos e quartos domingos de cada mês.

Porque hoje é Sábado...

O Vinho de Colares no "Fugas" II

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J.Público de 18/03/2009 (clicar na imagem para ampliar) Miguel Esteves Cardoso, na coluna diária do Jornal Público de Quarta-feira 18/03/2009, no seu estilo característico, comenta o artigo sobre o vinho de Colares do “Fugas” publicada no post de ontem - pelo seu interesse transcrevemos um excerto: “ O Colarinho branco (…) No ultimo Fugas fez (Rui Falcão)o elogio dos vinhos de Colares que, apesar de serem um contra-senso na contramão da racionalidade e da moda, são os vinhos portugueses mais teimosos e mais fáceis de amar. Numa época em que tudo tem sabor a frutas tropicais, chocolate, baunilha, compotas e mijo de gato, os vinhos de Colares, sejam os tintos Ramisco ou os brancos Malvasia, estão entre os poucos que sabem a ...vinho. São realidades artesanais, bla-bla-bla, mas o que interessa é que são de facto uma delícia. Então o Colarinho Branco – cujo opogeu é o Arense Malvasia 2006 e cuja colheita de 2007 está neste momento a ser casada fifty-fifty com o melhor Arinto de Bucelas do

Vinho de Colares no "Fugas"

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Um interessante texto sobre o vinho de Colares , publicado no suplemento do jornal Público, “Fugas” , no último sábado (14/03/2009) da autoria de Rui Falcão, faz um retrato da cultura da vinha da casta ramisco e da produção do famoso vinho de Colares nos nossos dias. (imagem com texto parcial) do "Fugas" de 16/03/2009 Transcrição de dois pequenos excertos: “Colares tem tudo contra si e o futuro é incerto . A racionalidade diz-nos que nada faz sentido e que é um mundo perdido. Mas a sensibilidade diz-nos que Colares é uma peleja contra todas as adversidades, que representa a individualidade, a alegria da cor que nos garante que o mundo não se escreve a preto e branco.” “(...)Colares tem tudo contra si! Até a sua localização junto de Lisboa e do mar, da praia e da Serra de Sintra, num dos pedaços mais apetecíveis para a construção civil... Colares oferece vinhos adoráveis, vinhos autênticos que combinam uma certa dose de ingenuidade com um carácter verdadeiramente peculiar.Os

Serra de Sintra

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Vista panorâmica da Serra de Sintra a partir de Galamares . (clicar na foto para ampliar) "Entretanto, a UNESCO classificou a serra de Sintra como Paisagem Cultural da Humanidade, em que o conjunto da Pena assume a maior relevância, e apelou à junção de esforços das entidades responsáveis pela sua preservação." António Ressano Garcia Lamas, Presidente da PSML no "Parque Paraque Tequero" ed.Pedra da Lua-2006 No canto superior esq. Castelo dos Mouros, Quinta da Regaleira,Palácio de Seteais, Palácio da Pena

De Sintra ao Oceano / From Sintra to the Ocean

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Porque o eléctrico motivou uma visita e um comentário da Malásia, hoje fica aqui um post bilingue, para uma melhor compreensão além fronteiras da importância do eléctrico para Sintra. Because the tram led to a visit and a comment from Malaysia, here is a bilingual post, for a better understanding of the tram's importance to Sintra. The Sintra Tram “The Sintra tram is much more than a mere means of transport.It has always been, and continues to be part os recent history os the places it has passed through and of local people´s recollections of their experiences – it all began in the second half of the 19th century, when the railway line first reached Sintra, connecting the town to the capital of kingdom.” In “From Sintra to the Ocean” ed.CMS O Eléctrico de Sintra "O eléctrico de Sintra é muito mais do que um mero meio de transporte. Tudo começou na segunda metade do séc XIX, quando o caminho de ferro chegou a Sintra, ligando-a à capital do Reino. “ De" Sintra ao Oceano”

Os eléctricos da Ribeira de Sintra

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Com o percurso reduzido a meia dúzia de Kilómetros, desde o ano passado, entre a Estefânia e a Ribeira de Sintra , aguardando que as projectadas obras de recuperação da via entre a Ribeira de Sintra e a Praia das Maçãs sejam iniciadas, a frota dos eléctricos encontra-se recolhida nas instalações da Ribeira de Sintra. Os trabalhos de recuperação de antigas unidades continua, sem se saber quando é que poderão iniciar a circulação. Numa destas tardes passámos por lá. Apesar da crise A frota existente, faz de Sintra um museu vivo e único, que deverá ser preservado, pois o eléctrico faz parte integrante da “marca” SINTRA e os investimentos feitos nos últimos anos nas vias e no material circulante, exigem que rapidamente se tomem medidas para colocar a circulação em todo o seu percurso.