Festival de Sintra 2015

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 Notícia do  Diário de Notícias de 15/04/2015
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4513155



«Edição 2015 é dedicada à Marquesa de Cadaval (1900-1996), que ajudou o Festival a nascer e estabelecer-se. Começa a 9 de maio com um recital do grande pianista brasileiro Nelson Freire

Qualquer aparição de Nelson Freire no nosso país merece destaque, e a próxima é já a 9 de maio, no Centro Olga Cadaval, em Sintra, no recital de abertura do Festival de Sintra. Mas a verdadeira novidade desta edição "cinquentenária" é a iniciativa da câmara de transmitir, por live streaming ou em diferido, vários dos eventos da edição deste ano em espaços públicos espalhados pelas freguesias mais populosas do concelho. Nas palavras de Basílio Horta, edil de Sintra: "o Festival tem que ir onde vivem as pessoas". E são 400 mil pessoas
Outra novidade é benemérita de outro modo: toda a receita de bilheteira reverterá a favor do Conservatório de Sintra. A descida (ou subida) à dimensão local cumpre-se por fim na participação de quatro sociedades filarmónicas concelhias no programa.
E o programa foi inspirado na Marquesa de Cadaval (1900-1996), grande promotora do Festival desde os seus primeiros passos (a 1.ª edição foi em 1957). Daí também o simbolismo do recital de Nelson Freire (n. 1944), que foi desde tenra idade acarinhado e apoiado pela Marquesa. Mas a sua memória estará também presente no recital do pianista norte-americano Jeffrey Swann (23 de maio), outro dos muitos artistas que fizeram da casa da Marquesa a sua casa, a dada altura do seu percurso; ainda no recital de poesia e música "Ausências" com Leonor Seixas e Paulo Pires (30 de maio); ou também na dupla presença da pianista Olga Prats, que deve o seu nome próprio ao facto de ter sido afilhada de uma parente próxima da Marquesa (29 e 31 de maio); ou finalmente, unindo o simbólico ao festivo, um tributo em forma de concerto ao ar livre (6 de junho) a D. Nuno Álvares Pereira, antepassado direto da linhagem Cadaval, sob a forma da famosa cantata Carmina Burana, de Carl Orff, no largo fronteiro ao Palácio de Queluz.
"Mudança de agulha" verifica-se também nas datas: além de ter sido antecipado em cerca de um mês em relação ao que era tradicional, o Festival 50 situa todos os concertos entre sexta e domingo. São ao todo 16 os concertos, além de três masterclasses, divididos por oito diferentes locais. À exceção do concerto de 6 de junho, que é de entrada livre, todos os outros têm o preço fixo de dez euros.»



http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=4513155

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