Na serra de Sintra não estão só a cortar acácias
A destruição continua no Parque Natural Sintra-Cascais. Há centenas de cedros e outras árvores de espécies não-invasoras cortadas.
Na última sexta-feira, várias organizações entre as quais o Grupo Ecológico de Cascais, GAAS, QSintra e Sintra sem Herbicidas, o engenheiro agrónomo Eugénio Sequeira, antigo presidente da Liga para a Proteção da Natureza (LPN) também presente, assim como dezenas de participantes para observarem o desastre que está a acontecer no Parque Natural Sintra-Cascais, do lado de Cascais, com o corte de centenas de árvores de espécies não-invasoras.
O ICNF e
Câmara de Cascais reafirmam que o abate de árvores foi autorizado e que visa a
erradicação de vegetação exótica invasora e a recuperação ecológica.
Estão a ser cortadas
centenas de espécies não exóticas, como ciprestes e pinheiros”.
No mesmo sentido, o
engenheiro agrónomo Eugénio Sequeira, antigo presidente da Liga para a Proteção
da Natureza (LPN) e ex-vereador da Câmara Municipal de Cascais, também
contestou a intervenção que está a ser feita no Parque Natural.
“Isto tudo choca-me.
Defender a Serra de Sintra é vital. Cortar a eito sem plantar é um erro.
Perde-se a diversidade e a paisagem”. e adiantou que "era preciso terem posto cá autóctones e não vejo aqui nenhuma posta."
Pedro Jordão, vice-presidente do Grupo Ecológico de Cascais,
um dos promotores da acção de protesto alerta que “A destruição continua no
Parque Natural Sintra-Cascais com repetidas mentiras da CMC: há centenas
de cedros e árvores com dezenas e
centenas de anos de espécies não-invasoras cortadas e há provas fotográficas e
videográficas disso mesmo”
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