Há um ano a Serra de Sintra foi assolada por um temporal


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 Parque da Pena

 "A 19 de Janeiro de 2013, a serra de Sintra foi assolada por fortes chuvas e ventos ciclónicos de velocidades superiores a 120km/hora, evento extremo que atingiu em particular o Parque da Pena, sob gestão da Parques de Sintra. Registou-se a queda de cerca de 2.000 árvores, as estradas e caminhos ficaram quase todos cortados, diversos muros e pavimentos foram danificados, e as infraestruturas de rega, energia e comunicações foram também em grande parte afetadas.
 (...)
A Parques de Sintra estimou prejuízos em cerca de 3 milhões de Euros e tem feito face aos trabalhos de reconstrução, remoção de árvores e replantação com recursos próprios (receitas de bilheteiras, cafetarias, lojas e aluguer de espaços)."


Parque da Pena

"Imediatamente após o temporal, as equipas de operadores florestais, jardineiros e cantoneiros da Parques de Sintra avançaram, com a maior rapidez possível, no corte e remoção das árvores que bloqueavam os caminhos de acesso à serra e de circulação no Parque da Pena.

Os trabalhos incluíram também a recuperação dos sistemas de drenagem de águas pluviais, calçadas e valetas, bem como em infraestruturas de energia, iluminação, comunicações e segurança (CCTV).
Foi reconstruída a Casa do Guarda do Chalet, aproveitando-se a oportunidade para alterar a organização interior do espaço, aumentando a área útil de trabalho e permitindo que hoje funcione não só como bilheteira mas também como loja.
Desenvolveu-se também um projeto de recuperação dos muros (já terminado) e caminhos destruídos (já reabertos).

Dos 33 hectares afetados no Parque, garantiu-se desde logo a segurança dos visitantes removendo potenciais perigos. Os principais espaços de visita no Parque da Pena estão hoje limpos, tendo a Parques de Sintra recorrido às suas equipas internas, apoiadas por maquinaria florestal mas também pelos cavalos Ardennais, que efetuam trabalhos nas áreas de acesso difícil ou para as quais é menos indicada a utilização de máquinas. No total, foram removidas até ao momento cerca de 700 árvores, faltando ainda limpar cerca de 24 hectares no Parque, trabalho que prosseguirá em 2014."
Cavalo de raça  Ardennais

"Dado que, nos Parques da Pena e Monserrate, todas as árvores estão etiquetadas com código de barras, georreferenciadas e classificadas botanicamente (no âmbito do sistema de informação da Parques de Sintra sobre o património botânico), sabe-se que na Pena havia 35.000 e em Monserrate 18.000 árvores, sendo possível, no final da remoção de todas as árvores caídas, saber com rigor o número e a espécie das árvores atingidas.

Em novembro último reuniram-se condições para iniciar a reflorestação de algumas das áreas que, após os trabalhos de remoção de árvores e resíduos lenhosos ficaram mais expostas. Assim, foram já plantadas 285 árvores jovens de médio porte, incluindo abetos, cedros, juníperos, criptomérias, píceas, sequoias, pseudotsugas, tsugas, liriodendros, faias e tílias. 

Também em novembro começou o projeto de recuperação do Sistema de Rega do Jardim da Condessa d’Edla e da Quinta da Pena, muito danificado no temporal, e que envolve a deteção e correção de roturas na rede de rega, e a substituição de válvulas, electroválvulas e emissores de rega danificados. Por fim, serão reparados elementos como valetas, passagens hidráulicas e sumidouros, remates de canteiros, degraus e pavimentos."

 Chalet da Condessa
 *Todas as fotos do post são anteriores ao temporal de 2013.

Créditos
*Utliizado excertos de um texto da PSML

Comentários

R.Martins disse…
O pior é no interior da serra , onde ainda existem dezenas e dezenas de árvores caídas , umas veem-se bem das estradas principais mas outras só pelos caminhos de bombeiros , a limpeza ainda vái levar muito tempo
e é se chegar a ficar tudo limpo !
R.M.
pedro macieira disse…
Caro Raúl,
Calculo que nesses locais que não são locais de acesso fácil - o problema de árvores caídas e de falta de limpeza seja grave. Não tenho informações sobre essas situações mas será um assunto a toma em atenção.
Abraço

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