Vindimas em Colares
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
A Região Demarcada de Colares é a segunda mais antiga do País, tendo sido fundada pelo Rei D. Manuel II através de Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908. Encontra-se localizada no Concelho de Sintra, nas Freguesias de São Martinho, São João das Lampas e Colares.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Em 15 de Agosto de 1931 foi criada a Adega Regional de Colares, organismo que teve, e tem, grande influência sobre a viticultura e vinicultura da região. Actualmente a produção do Vinho de Colares da Adega Regional de Colares, está dependente de um pequeno número de produtores da região, o que provoca alguns problemas à sua sustentabilidade.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
O Vinho de Colares, tão mencionado por Eça de Queirós, e premiado no princípio do século em vários certames internacionais, está actualmente numa situação difícil devido à escassez da sua produção.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Os requisitos para que o vinho de Colares seja DOC (Denominação de Origem Controlada) são de grande exigência, tanto no plano da vinha, como também no controlo da sua produção, o que coloca alguns pequenos produtores fora da zona da Adega Regional. A denominação de DOC Colares é feita pela comissão Vitivinícola Regional de Bucelas, Carcavelos e Colares.
As vinhas de Ramisco, cultivadas em solos de areia, com raízes a quatro metros de profundidade, ficam assim protegidas da filoxera, uma doença provocada por um insecto, que no séc.XIX destruiu milhares de vinhas por toda a Europa.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Na região surgiram outras soluções que fogem ao tradicional cultivo da vinha. É o caso da Fundação Oriente (2004), que detém actualmente a maior vinha de Colares que utiliza métodos de cultivo da vinha que não respeita as práticas tradicionais, como a rega automática e elevação das cepas acima do que é previsto ou a replantação de “enxertos prontos”. Além disso, a não utilização das paliçadas de canas secas, que além da descaracterização paisagistica natural da vinha poderão produzir alterações nas caraterísticas do produto final, e que segundo os viticultores tradicionais dificilmente se poderá chamar de Colares.
Dentro do ambiente do vinho de Colares além dos produtores que mencionámos existem dois armazenistas que engarrafam o vinho adquirido aos produtores da região e comercializam-no tanto no mercado nacional como no estrangeiro. É o caso de António Paulo da Silva, da Adega das Azenha do Mar, que comercializa o vinho de Colares com o rótulo Colares Chitas e também o casal da Azenha de chão rijo e um vinho mais corrente, o Beira-Mar.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
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No tempo das vindimas do Ramisco em Colares
A Região Demarcada de Colares é a segunda mais antiga do País, tendo sido fundada pelo Rei D. Manuel II através de Carta de Lei de 18 de Setembro de 1908. Encontra-se localizada no Concelho de Sintra, nas Freguesias de São Martinho, São João das Lampas e Colares.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Em 15 de Agosto de 1931 foi criada a Adega Regional de Colares, organismo que teve, e tem, grande influência sobre a viticultura e vinicultura da região. Actualmente a produção do Vinho de Colares da Adega Regional de Colares, está dependente de um pequeno número de produtores da região, o que provoca alguns problemas à sua sustentabilidade.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
O Vinho de Colares, tão mencionado por Eça de Queirós, e premiado no princípio do século em vários certames internacionais, está actualmente numa situação difícil devido à escassez da sua produção.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Os requisitos para que o vinho de Colares seja DOC (Denominação de Origem Controlada) são de grande exigência, tanto no plano da vinha, como também no controlo da sua produção, o que coloca alguns pequenos produtores fora da zona da Adega Regional. A denominação de DOC Colares é feita pela comissão Vitivinícola Regional de Bucelas, Carcavelos e Colares.
As vinhas de Ramisco, cultivadas em solos de areia, com raízes a quatro metros de profundidade, ficam assim protegidas da filoxera, uma doença provocada por um insecto, que no séc.XIX destruiu milhares de vinhas por toda a Europa.
Foto em 19/09/2017 em Fontanelas
Na região surgiram outras soluções que fogem ao tradicional cultivo da vinha. É o caso da Fundação Oriente (2004), que detém actualmente a maior vinha de Colares que utiliza métodos de cultivo da vinha que não respeita as práticas tradicionais, como a rega automática e elevação das cepas acima do que é previsto ou a replantação de “enxertos prontos”. Além disso, a não utilização das paliçadas de canas secas, que além da descaracterização paisagistica natural da vinha poderão produzir alterações nas caraterísticas do produto final, e que segundo os viticultores tradicionais dificilmente se poderá chamar de Colares.
Dentro do ambiente do vinho de Colares além dos produtores que mencionámos existem dois armazenistas que engarrafam o vinho adquirido aos produtores da região e comercializam-no tanto no mercado nacional como no estrangeiro. É o caso de António Paulo da Silva, da Adega das Azenha do Mar, que comercializa o vinho de Colares com o rótulo Colares Chitas e também o casal da Azenha de chão rijo e um vinho mais corrente, o Beira-Mar.
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