Quinta do Cosmo - reedição
"Na estrada de Sintra a Colares, mais de meio caminho andado, avistam-se à mão esquerda umas ruínas, imediatamente inferiores à estrada macadamisada. Mas ruínas de tomo, de antigas e nobres edificações, a cuja frente ainda se pode admirar um portão quinhentista encimado por um mutilado brazão "
António Baião no Almanaque Bertrand de 1938
“são este troço de parede e de duas construções cilíndricas ainda com cobertura do lado esquerdo de quem entra, o que mais bem conservado se apresenta, ou melhor, o que praticamente resta do velho solar quinhentista.
Estas duas construções cilíndricas, adossadas uma à outra, sendo a de maior diâmetro a mais recuada e como uma janela a sueste, diz a tradição que serviam de prisão."
José Alfredo da Costa Azevedo em "Recanto e Espaços"
in Almanaque Bertrand de 1938
A quinta do Cosmo e não Cosme , por ter pertencido a Cosmo de Lafetá - como faz notar José Alfredo da Costa Azevedo em "Recantos e Espaços". Já o Almanaque Bertrand de 1938 em texto assinado por António Baião Ex-Director da Torre do Tombo, esclarecia essa dúvida:
"Cosmo de Lafetá era filho de João Francisco Lafetá, abastado mercador milanês. A cujos feitores e criados , em 28 de Outubro de 1520, D.Manuel I concedia os mesmos previlégios de que gozavam os alemães (...)
A 3 de Novembro de 1600, faleceu Catarina Gonçalves, da quinta que foi de Cosmo Lafetá."
Tinha como Brazão : em campo azul, um castelo de ouro e por timbre o mesmo castelo
O escudo que encima o portão principal e único que existe do arruinado solar, tem como timbre um elmo.
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