Várzea de Colares - reedição
Boletim Photographico, Nº75 Março de 1916
O Jornal " O Concelho de Sintra" nº29 de 1 de Junho de 1911 , publicava um artigo dedicado à Várzea de Colares, que transcrevemos parcialmente mantendo a acentuação e ortografia do original.
"A poetica Varzea de Collares e o dia de S.João
Ha 37 annos via-se ao pé da antiga ponte e no sítio que hoje occupa a adega Bernardino Gomes e Comp.ª uma tosca cabana coberta de colmo vendo-se sobre uns fetos peras, pecegos e mais fructas; e um barril do bello ramisco...
Eram as filhas do conhecido fazendeiro Chistovão d'Almeida, vulgo da Volta, as caixeirinhas assiduas d'aquella tendinha em miniatura! Coitadas! não morreram velhas!
Parece-me estar ainda em pleno e intimo convivio com os meus amigos João Paraty, Conde de Caparica, Manoel Pereira, Conde de Idanha, do Tojal, Portocarrero, Villa Real, Luiz do Rego, Isidoro de Bemfica...e tuti quanti - a maior parte já fugiu para a outra banda.
O dia de S.João d'aquelles tempos!
Enquanto os barcos do Almeida da volta se retiravam suavemente com as cachopas, ás vezes misturadas com os Marialvas que lhes pagavam o bote, grupos alegre d'outras raparigas dançavam alegremente ao som do pifano sem chaves, e descantes populares(...)".
O Jornal " O Concelho de Sintra" nº29 de 1 de Junho de 1911 , publicava um artigo dedicado à Várzea de Colares, que transcrevemos parcialmente mantendo a acentuação e ortografia do original.
"A poetica Varzea de Collares e o dia de S.João
Ha 37 annos via-se ao pé da antiga ponte e no sítio que hoje occupa a adega Bernardino Gomes e Comp.ª uma tosca cabana coberta de colmo vendo-se sobre uns fetos peras, pecegos e mais fructas; e um barril do bello ramisco...
Eram as filhas do conhecido fazendeiro Chistovão d'Almeida, vulgo da Volta, as caixeirinhas assiduas d'aquella tendinha em miniatura! Coitadas! não morreram velhas!
Parece-me estar ainda em pleno e intimo convivio com os meus amigos João Paraty, Conde de Caparica, Manoel Pereira, Conde de Idanha, do Tojal, Portocarrero, Villa Real, Luiz do Rego, Isidoro de Bemfica...e tuti quanti - a maior parte já fugiu para a outra banda.
O dia de S.João d'aquelles tempos!
Enquanto os barcos do Almeida da volta se retiravam suavemente com as cachopas, ás vezes misturadas com os Marialvas que lhes pagavam o bote, grupos alegre d'outras raparigas dançavam alegremente ao som do pifano sem chaves, e descantes populares(...)".
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