Obras de requalificação e descobertas arqueológicas no Castelo dos Mouros II
A propósito dos trabalhos de conservação e investigação arqueológica no Castelo dos Mouros, publica hoje o jornal “Público” (08/01/2013), uma extensa reportagem assinada por Lucilia Canelas e fotos de Rui Gaudêncio, com o título “No Castelo dos Mouros misturaram-se sempre dois mundos”.Retirámos algumas passagens da entrevista com a responsável pelo campo de Investigação Arqueológica, Maria João de Sousa, com a sugestão da leitura integral da reportagem.
“Percebemos agora com a escavação que D.Fernando destruiu parte da necrópole associada à igreja de S.Pedro de Canaferrim para fazer um dos caminhos para o castelo”
“E percebemos também que esse cemitério medieval cristão tinha sido feito sobre habitações do antigo bairro islâmico”
“Os castelos muçulmanos não têm ameias, mas aqui a história confunde-se, as duas idades Médias [a muçulmana e a cristã] misturam-se”
“A necrópole arrasou o o antigo bairro muçulmano para se instalar.É por isso que estamos sempre entre dois mundos, o islâmico e o cristão”
“Não temos dúvidas de que este é um castelo da fundação islâmica, mas as escavações nas cavalariças mostraram-nos que a muralha nascente é posterior [segunda metade do século XII ou depois] e, por isso, tem de ser cristã.A cisterna também é, embora possa ter existido uma anterior.”
-Afirmações de Maria João de Sousa, responsável pelo Campo de Investigação arqueológica, que se criou no ãmbito do projecto de salvaguarda e valorização do monumento.
*Post relacionado:
Obras de requalificação e descobertas arqueológicas no Catelo dos Mouros -aqui
“Percebemos agora com a escavação que D.Fernando destruiu parte da necrópole associada à igreja de S.Pedro de Canaferrim para fazer um dos caminhos para o castelo”
“E percebemos também que esse cemitério medieval cristão tinha sido feito sobre habitações do antigo bairro islâmico”
“Os castelos muçulmanos não têm ameias, mas aqui a história confunde-se, as duas idades Médias [a muçulmana e a cristã] misturam-se”
“A necrópole arrasou o o antigo bairro muçulmano para se instalar.É por isso que estamos sempre entre dois mundos, o islâmico e o cristão”
“Não temos dúvidas de que este é um castelo da fundação islâmica, mas as escavações nas cavalariças mostraram-nos que a muralha nascente é posterior [segunda metade do século XII ou depois] e, por isso, tem de ser cristã.A cisterna também é, embora possa ter existido uma anterior.”
-Afirmações de Maria João de Sousa, responsável pelo Campo de Investigação arqueológica, que se criou no ãmbito do projecto de salvaguarda e valorização do monumento.
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