"Podas camarárias" chegam ao Largo de Almoçageme
Foto de 12 de Março de 2013
O Largo de Almoçageme, que o Arquitecto Teotónio Pereira, considerou que " deve ser caso único no país, pois nele se reune o que pode estar num largo de aldeia: É qualquer coisa de excepcional, pois tem cemitério, igreja, mercado, coreto, fontanário, cruzeiro, café bombeiros e adega. Tudo numa aldeia agradável e humana onde os naturais ainda são mais numerosos que os forasteiros".
Tem agora menos um saudável plátano e os restantes plátanos do largo, vitímas de podas camarárias, "rolagens", que colocam em risco o futuro estado fitossanitário daquelas árvores ornamentais.
Descrição do plátano abatido, em Almoçageme pela "Estradas de Portugal" (8 de Março), por Paulo Alves, da Quinta Ecológica dos 7 nomes, em Colares:
"Por baixo da árvores passa uma pequena conduta de águas pluviais. A conduta não tem mais de meio metro de diâmetro. Ontem vimos que está parcialmente obstruída por uma das raízes.A explicação que nos deram foi no sentido de ser necessário refazer a conduta.
Portanto cortam-se árvores de mais de um metro de base, com muitas dezenas de anos e de grande altura para refazer uma minúscula obra de águas pluviais, como se não fosse possível arranjar uma solução que a preservasse.
É absolutamente chocante a total ausência de sensibilidade ambiental, de uma total falta de vontade em proteger o património, como se árvores daquele porte crescessem em 15 dias.(...)"
Outros exemplos do "tratamento" de árvores de Sintra
Fotos de sintrense, Março 2013, em Sintra Paisagem Cultural da Humanidade.
Comentários
Já se pode rever algumas árvores.