Porque hoje é Sábado...
Recordar Natália Correia nos 20 anos da sua morte
Poema a José Afonso
É de murta e de mar a tua voz ...
Com algas de canção estrangulada.
Aberta a concha da trova malsofrida
Saíste como sai a madrugada
Da noite, virginal e humedecida.
É de vinho e de pinho a tua voz
Com pranto de insofríveis flores banidas.
Mas é pela tua garganta que soltamos
As eriçadas aves proibidas
Que no muro do medo desenhamos.
Natália Correia
Natália de Oliveira Correia - Nascimento: 13 de Setembro de 1923, Fajã de Baixo, Açores. Falecimento: 16 de Março de 1993, Lisboa
Poema a José Afonso
É de murta e de mar a tua voz ...
Com algas de canção estrangulada.
Aberta a concha da trova malsofrida
Saíste como sai a madrugada
Da noite, virginal e humedecida.
É de vinho e de pinho a tua voz
Com pranto de insofríveis flores banidas.
Mas é pela tua garganta que soltamos
As eriçadas aves proibidas
Que no muro do medo desenhamos.
Natália Correia
Natália de Oliveira Correia - Nascimento: 13 de Setembro de 1923, Fajã de Baixo, Açores. Falecimento: 16 de Março de 1993, Lisboa
Comentários
agradeço a visita e o comentário.De facto era preciso mais Natálias neste País cinzento, (des)governado por cinzentões.
Abraço