Sobre o encerramento do Museu do Brinquedo em Sintra a 31 de Agosto


"A enorme Torre Eiffel em metal colorido, um brinquedo da Meccano de 1940, e o triciclo em ferro com mais de um século no átrio do Museu de Brinquedo, em Sintra, são como um piscar de olho a quem chega."


-Via Diário de Notícias de domingo 10/08/2014:

Três semanas para ver brinquedos raros e antigos
por Filomena Naves

Falta de acordo entre administração do Museu do Brinquedo e Câmara de Sintra dita fecho a 31 de agosto. O DN foi ver a singular coleção
A enorme Torre Eiffel em metal colorido, um brinquedo da Meccano de 1940, e o triciclo em ferro com mais de um século no átrio do Museu de Brinquedo, em Sintra, são como um piscar de olho a quem chega. Estamos prestes a entrar num universo de brinquedos, mas aquilo é a sério: a variedade e o colorido, as épocas, os géneros, a raridade e a beleza de muitos dos objetos expostos, que numa vida anterior fizeram as delícias de milhares de crianças, superam expectativas. Mas será por pouco tempo mais.
A falta de acordo entre a administração do museu e a Câmara de Sintra para viabilizar a sua continuação ditou o fecho de portas, que está marcado para o último dia de agosto (ver texto secundário).
Até lá, há quem se apresse a ir mostrar aos netos, ou aos alunos, aquele mundo de encantar que, desde 1989, é uma das atrações no centro histórico de Sintra.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4071931


Continuamos hoje, a publicar mais algumas fotos do espólio do Museu do Brinquedo,(quase 60.000 expostas e 30.000 a 40.000 em armazém),  que só poderão ser vistos até ao dia 31 de Agosto -data do encerramento deste local, que nos faz regressar à infância - possibilitando também olhar a história,  através dos brinquedos expostos





Razões evocadas para o encerramento do Museu:

«A lei das Fundações precipitou as dificuldades do Museu do Brinquedo. A lei impede a edilidade de continuar a subsidiar e a ceder as instalações que o museu ocupa desde 1997 no centro histórico de Sintra. E um protocolo proposto pela câmara à fundação não foi aceite por esta "Não protegia o fundador nem os funcionários e não tínhamos controlo sobre a colecção e, terminado o período de 10 anos, se não quiséssemos renovar, tínhamos de indemnizar a câmara" diz João Arbués Moreira. A Câmara de Sintra lamenta, por seu turno, que não tenha havido uma contraproposta por parte da fundação.»

DN/10/08/2014


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Comentários

Graça Sampaio disse…
Por acaso já os vi, mas é uma pena fechar!!
pedro macieira disse…
Havendo um total desacordo das duas principais partes neste caso -seria bom que alguém ou uma instituição se chegasse à frente e encontrasse um entendimento - para não deixar sair de Sintra o espólio do Museu. Embora não tenha a mínima esperança que tal aconteça.

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