O Cisne de Oliva Guerra
distraídamente me haviam deixado sem também darem por isso.
(...)
Voltei há pouco à mesma quinta cercada de altos muros e cortada de caminhos longos que, mais do que nunca, me pareceram apontados a destinos longínquos e desconhecidos.
(...)
Debrucei-me sobre o lago, na esperança de ver talvez ainda o mesmo cisne, de encontrar - quem sabe? - a minha alma, antiga, a minha ingénua alma de criança.
Ai de mim! ao reflectir nêle o meu perfil cansado, já nada pode achar do que era nesse tempo...
*Excertos do texto "O Cisne" de Oliva Guerra, publicado no Almanaque Bertrand de 1938
*Foto: Cisne branco do Parque da Pena
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Voltei há pouco à mesma quinta cercada de altos muros e cortada de caminhos longos que, mais do que nunca, me pareceram apontados a destinos longínquos e desconhecidos.
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Debrucei-me sobre o lago, na esperança de ver talvez ainda o mesmo cisne, de encontrar - quem sabe? - a minha alma, antiga, a minha ingénua alma de criança.
Ai de mim! ao reflectir nêle o meu perfil cansado, já nada pode achar do que era nesse tempo...
*Excertos do texto "O Cisne" de Oliva Guerra, publicado no Almanaque Bertrand de 1938
*Foto: Cisne branco do Parque da Pena
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