A Sala dos Embaixadores do Palácio de Queluz

Foto da Sala dos Embaixadores  em 08/05/2017

Aproveitando o início de uma intervenção de conservação da Parques de Sintra - Monte da Lua, na Sala dos Embaixadores, do Palácio de Queluz, para tema da publicação do post de hoje - trabalhos que deverão estar concluídos no Verão de 2018, e orçarão em 180 mil euros.

Sobre a Sala dos Embaixadores
(texto da PSML)
Inicialmente designada por Barraca Rica, Sala das Colunas, das Serenatas, dos Serenins e Galeria, esta dependência passou a ser conhecida, depois de 1794, como Sala das Talhas e Sala dos Embaixadores.

A sua construção iniciou-se em 1754, sob risco do arquiteto Jean-Baptiste Robillion e com a colaboração dos franceses Jacques Antoine Colin, entalhador, e Jean François Cragnier, ensamblador, e os portugueses Bruno José do Vale e Francisco de Melo, que pintaram o teto e a sanca com motivos alegóricos e de chinoiserie.

A pintura do painel central, de grande efeito cenográfico, representa a família real participando num serenim (concerto). É uma réplica da tela original atribuída ao pintor italiano Giovanni Berardi, concluída em 1762, que se perdeu no incêndio de 1934, que afetou particularmente esta zona do palácio.

Este é o espaço do Palácio onde melhor se sente a influência da decoração em chinoiserie, tão ao gosto da segunda metade do século XVIII. A existência de dois dosséis para tronos, delimitados pelas colunas em espelho, justificava-se pelas cerimónias em que os reis eram acompanhados pelos Príncipes do Brasil, título pelo qual eram conhecidos os príncipes herdeiros.

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