Sintra pólo (muito) turístico

 Momentos na Vila Velha de Sintra

Bica (café em chávena pequena), na Vila velha  (não foi no Hotel Tivoli), em pé ao balcão, a 1Eur.80cent.  Com simpática explicação: "os nosso clientes são estranjeiros, e aos portugueses costumamos informar do preco".


Necessário e urgente  cuidar desta "janela de oportunidade" para negócios, que provocam ambientes tipo "Disneylândia", e preços escandinavos.

Comentários

Graça Sampaio disse…
Tão simpáticos!!! Até informam do preço!! Deve ser no Café Central...
Anónimo disse…
Como Sintrense que sou, tinha o habito de ir à piriquita comer um travesseiro. A semana passada decidi ir comer um travesseiro à piriquita, coisa que já não fazia algum tempo, entrei, vi uma mesa vaga e sentei, passado pouco tempo fui abordado pelo empregado que me pediu a senha.
- Qual senha? pergunto eu
- Tem que tirar uma senha e aguardar a vez para se sentar numa mesa. Disse o empregado.
Entretanto uns estrangeiros tinham tirado uma senha.
- Dado que não tem senha tem que ceder a mesa às pessoas que entretanto tiraram senha. Disse o empregado.
Reparei no aparelho de tirar senhas e o letreiro com o numero do cliente seguinte, e dado que é regra da casa, levantei-me e sai com a consciência , e com muita tristeza, que aquele foi o ultimo dia que entrei na mítica piriquita, e que esta deixou de ser dos Sintrenses.
ana chagas disse…


Nasci na Vila, no antigo hospital, e sempre morei nas proximidades, embora não no centro.
Gosto do interesse de gente de todos os cantos do mundo em conhecer esta, que também é a minha terra. No entanto, embora more tão perto, sinto-me de certa forma impedida de usufruir do seu espaço, pelo menos com a forma e frequência que gostaria, devido ao imenso caos do tráfico automóvel, ao estacionamento, e outros factores onde os preços turísticos e a forma de lidar com o público nacional e estrangeiro também têm o seu lugar.
Salvam-me os recantos ainda desconhecidos do grande público, esplanadas aprazíveis com belas vistas, livres de azáfamas, que manterei secretas por puro egoísmo.
Há anos que detenho uma posição sobre o turismo: nas nações ditas civilizadas não se faz distinção entre o nativo e o turista. Tudo é pensado e criado com o grande objectivo de satisfazer as necessidades dos cidadãos, e aumentar a sua qualidade de vida em todos os quadrantes.
Desta forma os turistas virão por curiosidade e pelo desejo de fazer parte desse modus vivendi.
Somente nos países de terceiro mundo é que é comum uma enorme dicotomia entre uns e outros, enfiando-se turistas em resorts fechados que em nada se assemelham à cultura e condições locais. Pois eu gostaria muito que optássemos por uma estratégia de gente civilizada.

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