O Convento de Santa Ana do Carmo em Colares
O Convento de Santa Ana do Carmo em Colares foi o terceiro convento da ordem Carmelita fundado em Portugal, mas o segundo convento fundado em Sintra.
Em 1457, Frei Constantino Pereira fundou este novo convento, Frei João de Santa Ana e os outros frades da ordem dos Carmelitas Calçados, transferem-se de Janas onde se encontravam desde 1436 para o novo local, entre Gigarós e o local denominado Boca da Mata, em plena serra de Sintra.
Após a extinção das Ordens Religiosas decretada por Joaquim António de Aguiar em 1834, o convento foi abandonada pelo seus ocupantes, encontrando-se em bom estado de conservação, sendo actualmente uma propriedade particular, com a denominação de Quinta do Carmo.
Em 1457, Frei Constantino Pereira fundou este novo convento, Frei João de Santa Ana e os outros frades da ordem dos Carmelitas Calçados, transferem-se de Janas onde se encontravam desde 1436 para o novo local, entre Gigarós e o local denominado Boca da Mata, em plena serra de Sintra.
O Visconde de Juromenha, descreve em 1838 na “Cintra Pinturesca” o local onde se encontra instalado o Convento do Carmo:
“Acha-se o Convento edificado em hum sitio ameno, em huma planície na raiz da Serra, e sobranceiro á Villa de Collares, cercado de frondoso arvoredo. Gosa ao perto da aprazível vista da varsea, casas de campo, pomares, e quintas revestidas de copados arvoredos, e mais longe de logares, e casaes, terminado o horizonte de hum tão variado e deleitavel painel o occeano, cujas vagas prateadas se estão vendo em distancia quebrar naquellas praias.
Tem a Igreja a porta para o poente e está assentada em hum Adro, no fim do qual se lê em letras maiusculas:
O Bispo D.Fr.Christovão Moniz, Religioso do Carmo, sagrou esta Igreja até este logar no anno de 1528."
Após a extinção das Ordens Religiosas decretada por Joaquim António de Aguiar em 1834, o convento foi abandonada pelo seus ocupantes, encontrando-se em bom estado de conservação, sendo actualmente uma propriedade particular, com a denominação de Quinta do Carmo.
Fontes:
-Obras de José Alfredo da Costa Azevedo- II
-Cintra Pinturesca -Visconde de Jurumenha
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