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A mostrar mensagens de janeiro, 2020

Quinta do Cosmo - reedição

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"Na estrada de Sintra a Colares, mais de meio caminho andado, avistam-se à mão esquerda umas ruínas, imediatamente inferiores à estrada macadamisada. Mas ruínas de tomo, de antigas e nobres edificações, a cuja frente ainda se pode admirar um portão quinhentista encimado por um mutilado brazão " António Baião no Almanaque Bertrand de 1938 “são este troço de parede e de duas construções cilíndricas ainda com cobertura do lado esquerdo de quem entra, o que mais bem conservado se apresenta, ou melhor, o que praticamente resta do velho solar quinhentista. Estas duas construções cilíndricas, adossadas uma à outra, sendo a de maior diâmetro a mais recuada e como uma janela a sueste, diz a tradição que serviam de prisão." José Alfredo da Costa Azevedo em "Recanto e Espaços" in Almanaque Bertrand de 1938 A quinta do Cosmo e não Cosme , por ter pertencido a Cosmo de Lafetá - como faz notar José Alfredo da Costa Azevedo em "Recantos e Espaços&

Plátanos de Colares classificados como arvoredo de interesse público

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H oje, 28 de Janeiro,  foi publicado no Diário da República nº 19, II Série, o despacho do Instituto de Conservação da Natureza que classificou os plátanos de Colares como arvoredo de interesse público. O   1ºprocesso de classificação do conjunto dos plátanos  que  existem em frente da Adega Regional de Colares, foi inicialmente pedido  às "Estradas de Portugal",em 2010, tendo sido aceite  o pedido de classificação -  após um tumultuoso processo. O processo do pedido, foi arquivado surpreendentemente,  pela "Estradas de Portugal",antes do abate de dois Plátanos exactamente em frente à Adega. C om a alteração da legislação  de classificação de árvores de interesse público, em 2018, iniciou  de novo o amigo João Faria da Associação Alagamares, com o nosso acompanhamento, as  diligências junto do ICNF, para a classificação  de 30 àrvores da espécie Platanus hybrida, existentes, na Avenida Alameda Coronel Linhares de Lima (junto à Adega Regional de Colares), e trê

O 56º Aniversário dos Diamantes Negros

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A banda Diamantes Negros nasceu oficialmente a 25 de Janeiro de 1964, formada por Álvaro José Silvestre, viola ritmo, Carlos Rodrigues, saxofone, Carlos Henriques “Xixó”, piano, guitarra solo e voz, e Carlos José “Caínhas”, bateria. Álvaro e “Caínhas” começaram por dar autênticos concertos de harmónicas de boca no largo ou na escadaria do Palácio Nacional, na Vila Velha, como é lembrado numa nota biográfica da banda.  Os ensaios na garagem de Carlos “Xixó” passaram mais tarde para a Sociedade União Sintrense. O grupo ficou completo com Carlos Rodrigues, saxofonista da Banda Filarmónica de S. Pedro. O nascimento oficial dos Diamantes Negros, numa sala lotada da Sociedade União Sintrense, foi assinalado com a reinterpretação de temas dos Shadows, Beatles e Beach Boys. A banda alargou-se a um quinto elemento, Luís Cardoso, tendo a partir de então a formação actuado com sucesso em festivais e concursos, na televisão e até para uma fotonovela.  A gravação de um disco em 1965 am

Os carrilhões voltam a tocar no Convento de Mafra

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Os carrilhões do Palácio Nacional de Mafra voltam a tocar em 1 de Fevereiro, 20 anos depois de terem parado. A inauguração do restauro antecede a instalação do Museu Nacional da Música no Palácio. Saber mais aqui:   https://observador.pt/2020/01/21/carrilhoes-do-palacio-nacional-de-mafra-voltam-a-ouvir-se-no-dia-1-de-fevereiro/

Poço iniciático da Quinta da Regaleira

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 Um dos lugares mais interessantes para se visitar dentro da quinta é o Poço Iniciático - recebeu esse nome pois acredita-se que ele era usado em rituais de iniciação à maçonaria.  O primeiro proprietário da quinta,  António Augusto Carvalho Monteiro, o "Monteiro dos Milhões", juntamente com o arquitecto italiano Luigi Manini, construiu  o Palácio da Regaleira, rodeado por jardins, grutas, lagos e muitas construções enigmáticas.

Exposição temporária no Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas

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 A exposição temporária «Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas: 20 anos a valorizar o Património Histórico de Sintra» foi inaugurada no dia 19 de Dezembro,  e estará patente até dia 15 de Fevereiro de 2020.  Inserida nas comemorações do 20.º aniversário do Museu de Odrinhas, a exposição pretende dar a conhecer a sua coleção do Museu, as actividades e os bastidores, as escavações arqueológicas e os projectos de investigação e, ainda, as intervenções de recuperação do património.  A exposição é composta por 15 painéis que contemplam diversas áreas temáticas, ilustrados com imagens documentais e apelativas, que sintetizam as mais relevantes actividades desenvolvidas nos últimos 20 anos de trabalho do museu. A mostra estará disponível para itinerância nos vários espaços culturais e educativos da área metropolitana de Lisboa. Recorde-se que desde o dia 1 de dezembro as entradas nos Museus Municipais de Sintra são gratuitas para todos os visitantes.   Esta iniciativa integr

Postal de Sintra

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  Postal sem data-Editor: Alberto Malva No “ Guia do Viajante em Portugal e suas colónias em Africa". Ed.Empresa Nacional de Navegação-1907: “O Castello da Pena foi primitivamente um convento, da ordem de S.Jeronymo, fundado em 1503, por El-Rei D.Manuel, em memória do tempo em que alli passou esperando a frota de Vasco da Gama, no regresso da India.Era esse convento uma espécie de prisão, para onde eram mandados os frades d’aquella Ordem, quando comettiam faltas.De architectura godo-arabica, está construído em um dos mais elevados cabeços da serra. Foi em 1841, que D.Fernando,avô do actual monarcha, mandou transformar o convento em palácio, reedificando uma parte do edificio que tinha sido attingida pelo terramoto de 1755.” Nota para visitantes: "Edificio da Pena-visita-se todos os dias e a toda a hora sem bilhete , só o parque e a egreja.Para vêr o palacio, é necessário um bilhete da Administração da Caza Real. Estando S.S.M.M. reinantes, que alli perm

Maria Almira Medina

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Hoje, passa mais um ano que Sintra perdeu Maria Almira Medina, artista multifacetada,  que deixou um vazio no ambiente cultural  Sintrense - que dificilmente será preenchido nos nossos dias. "Pés vegetais descobriram caminhos/longitudinais /Logo troncos arbóreos verticalizaram os sonhos /de navegação verde / na busca de muitas outras Indias mais." In O Chalet da Condessa numa manhã de Março- Maria Almira Medina Na visita que foi feita ao Chalet em 2008, Maria Almira Medina declamando um poema feito de propósito para aquele momento No Jornal de Sintra 13-08-1939 "Maria Almira Medina Completou com plena aprovação, o curso dos Liceus, fazendo em Lisboa, no Filipa de Lencastre, o exame do 7º ano e depois na Faculdade de Letras da Universidade, o respectivo exame de admissão, a aplicada  estudante, que tem sido sempre desde a instrução primária, aluna da ilustre professora de Sintra Srª D. Umbelinda lourenço Pinheiro, menina Maria Almira Pedrosa Medina, filh

Praia da Ursa

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Foto em 2009 A Praia da Ursa devido à erosão, perdeu  nos últimos anos  a imagem de  um dos seu ícones (penedo da Ursa) com o início do seu demoronamento (2011) – a mesma erosão, que ao longo dos tempos tem alterado a imagem deste lugar único. É este o motivo para a recuperação das minhas primeiras fotografias da Praia da Ursa de 1969 - que face ao último desmoronamento adquiriram um interesse maior. nnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn Foto da Praia da Ursa em 2017

Novo horário do Eléctrico da Praia das Maçãs

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O novo horário do eléctrico de Sintra entrou em funcionamento em  2 de Janeiro  e estará em vigor até 29 de Março.

O 86º Aniversário do Jornal de Sintra

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Capa do Jornal de Sintra, ed. 4288 de 10 de janeiro de 2020 O prestigiado jornal sintrense, está a comemorar o seu 86º aniversário, celebrado num almoço que reuniu a equipa que o coloca na rua todas as semanas, e colaboradores mais próximos - almoço que tivemos o prazer de participar. O Jornal de Sintra, tem  sido uma importante fonte de informação de várias épocas de Sintra de grande utilidade para este blogue. Ao longo do tempo temos tido o prazer de colaborarmos com fotos e alguns textos, numa relação cheia de disponibilidade. À Dra. Idalina Grácio que lidera uma equipa esforçada e cheia de simpatia, endereçamos através do blogue, os Parabéns, por mais este aniversário e desejos neste Novo Ano a continuação do bom trabalho.

Primeiras imagens de 2020 da garça-real da Várzea de Colares

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Foto em 06/01/2020 Era uma vez uma garça-real que fez da Várzea de Colares o seu habitat durante vários anos. Esporádicamente ainda nos visita, nos últimos tempos, menos frequentemente - mas terá encontrado um outro local para viver o seu dia a dia com pena nossa. Isto escreviamos anteontem - ontem tivemos a sorte de registar mais uma visita da garça, esperemos que esteja de regresso. foto em 06/01/2020

Cantar as Janeiras em Colares

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As Janeiras, ou cantar as Janeiras, é uma tradição portuguesa que consiste na reunião de grupos que, cantando de porta em porta, desejam às pessoas um feliz ano novo.

Natal e o Pinheiro da Pena

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“O Pinheiro da Pena” - 28 de novembro de 2019 a 6 de janeiro de 2020  o  Palácio Nacional da Pena expõe reconstituição inédita da Árvore de Natal de D. Fernando II. " D. Fernando II introduziu na corte portuguesa a tradição da árvore de Natal e concebeu o primeiro cartão de Boas Festas - Iniciativa inédita, em Portugal e no contexto internacional - Instalação resulta de investigação histórica e iconográfica - Inclui reproduções à escala da decoração e dos brinquedos, segundo técnicas de execução tradicionais Sintra,"   O Palácio Nacional da Pena comemora este Natal com a reconstituição histórica inédita da Árvore de Natal de D. Fernando II − o “ Pinheiro da Pena” que estará em exposição no Salão Nobre deste monumento até 6 de janeiro, Dia de Reis.  "Na época em que reinou com D. Maria II, o Natal no Palácio das Necessidades (em Lisboa) era celebrado em torno de um pinheiro trazido propositadamente do Parque da Pena, em Sintra." Fonte PSML

Suspensão da circulação do eléctrico da Praia das Maçãs

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Informação da CMS: Por motivos de reparação na rede aérea da linha do Eléctrico de Sintra a circulação será suprimida nos dias 6, 13, 20 e 27 de janeiro (segundas-feiras).

Porque hoje é Sábado...

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No Miradouro da Graça/ Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen/Lisboa

Praia da Ursa (Reedição)

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P oucos se arriscam a descer à praia mais ocidental da Europa – a Praia da Ursa – devido aos escorregadios trilhos que lhe servem de acesso. Mas quem já visitou esta praia, vizinha do Cabo da Roca, não esquece a imponente e arrebatadora beleza selvagem que enquadra o pequeno (por vezes inexistente) areal. Duas gigantescas pedras destacam-se no seu lado Norte fazendo-nos lembrar, a primeira, uma ursa em pose altiva. Uma lenda conta que há muitos milhares de anos, quando a terra estava coberta de gelo, aqui vivia uma ursa e seus filhotes. Quando o degelo começou, os Deuses avisaram todos os animais para abandonarem a beira-mar, mas a ursa, teimosa, recusou-se pois ali tinha nascido e ali queria ficar. Os Deuses enfurecidos transformaram a ursa em pedra e os seus filhotes em pequenos calhaus dispersos à volta da mãe e ali ficaram para sempre dando assim o nome à praia. Um passeio de Inverno a não perder! Texto da Agenda Cultural do Gabinete de Imprensa da CMS