A Raça e o dia 10 de Junho
“Hoje, eu tenho de sublinhar a raça, o dia da raça, o dia de Portugal, de Camões e das comunidades Portuguesas”
Anibal Cavaco Silva, Presidente da República no dia 10 de Junho de 2008, em Viana do Castelo.
Em ”Guerra Colonial” Edição do Diario de Noticias
Anibal Cavaco Silva, Presidente da República no dia 10 de Junho de 2008, em Viana do Castelo.
Explicações necessárias
“Dia da Raça”
“No Ritual da Guerra, a recompensa pública dos heróis constitui grande momento de exaltação de valores. O regime aproveitou a quase esquecida data do 10 de Junho, que anteriormente era conotada com o Dia da Raça e que os tempos do pós-guerra haviam desactualizado, para a transformar em grande momento de apoio a politica colonial a pretexto de homenagear os heróis que a suportavam nas frentes de combate.
O 10 de Junho, como Dia de Portugal e da Raça, passou a ser identificado com a defesa das colónias e do regime, enquanto as Forças Armadas foram chamadas a representar o seu papel e a fornecer os actores principais, em adequado enquadramento.
A primeira das cerimónias militares do 10 de Junho, para condecorar combatentes, realizou-se em 1963, no Terreiro do Paço em Lisboa, e o modelo seguido manter-se-ia, com pequenas alterações, até 1973.”
“No Ritual da Guerra, a recompensa pública dos heróis constitui grande momento de exaltação de valores. O regime aproveitou a quase esquecida data do 10 de Junho, que anteriormente era conotada com o Dia da Raça e que os tempos do pós-guerra haviam desactualizado, para a transformar em grande momento de apoio a politica colonial a pretexto de homenagear os heróis que a suportavam nas frentes de combate.
O 10 de Junho, como Dia de Portugal e da Raça, passou a ser identificado com a defesa das colónias e do regime, enquanto as Forças Armadas foram chamadas a representar o seu papel e a fornecer os actores principais, em adequado enquadramento.
A primeira das cerimónias militares do 10 de Junho, para condecorar combatentes, realizou-se em 1963, no Terreiro do Paço em Lisboa, e o modelo seguido manter-se-ia, com pequenas alterações, até 1973.”
Em ”Guerra Colonial” Edição do Diario de Noticias
Nota adicional
Post, na tentativa de um maior esclarecimento para as gerações mais novas do significado politico dessa terminologia, usada pelo antigo regime para quem o próprio Cavaco Silva se lamentava de andarem afastados da politica...
Comentários
A terminologia usada pelo Estado Novo, e agora recuperada pelo actual Presidente da Republica, tem uma carga ideologica, que nao e possivel desconhecer, embora o proprio Cavaco Silva, ha uns anos dizia que ”só perdia 5 minutos a ler jornais”, isso talvez justifique o ”lapso”...
Um abraco
Texto sem acentos.