Bolos e história
"D.Domingos"- Foto de Jorge Trigo
Bolos e história em Agualva-Cacém
Bolos e história em Agualva-Cacém
Associar um bolo à história foi o que aconteceu em Agualva. A ideia partiu de Jorge Trigo, presidente da Comissão para o Desenvolvimento de Agualva-Cacém, que anteriormente já tinha conseguido junto da mesma pastelaria o renascimento dos célebres Agualvas.
Agora um bolo de coco e limão, mas que não tinha um nome próprio atribuído, foi denominado de “D. Domingos” para homenagear D. Domingos Jardo.
D. Domingos Anes Jardo, cónego de Évora, conselheiro e capelão de el-rei D. Afonso III, chanceler mor do rei D. Dinis, Prior de Guimarães, oitavo bispo de Évora (1284-1289) e décimo oitavo de Lisboa (1289-1293). D. Domingos Anes Jardo nasceu na Quinta dos Lóios, junto à ribeira das Jardas, na cidade de Agualva-Cacém, faleceu em 1293. Nesta cidade existe um agrupamento de escolas e uma rua com o seu nome. D. Domingos foi sepultado na capela do Santíssimo Sacramento, na igreja de Santo Eloy de Lisboa de que ele foi fundador.
Agora um bolo de coco e limão, mas que não tinha um nome próprio atribuído, foi denominado de “D. Domingos” para homenagear D. Domingos Jardo.
D. Domingos Anes Jardo, cónego de Évora, conselheiro e capelão de el-rei D. Afonso III, chanceler mor do rei D. Dinis, Prior de Guimarães, oitavo bispo de Évora (1284-1289) e décimo oitavo de Lisboa (1289-1293). D. Domingos Anes Jardo nasceu na Quinta dos Lóios, junto à ribeira das Jardas, na cidade de Agualva-Cacém, faleceu em 1293. Nesta cidade existe um agrupamento de escolas e uma rua com o seu nome. D. Domingos foi sepultado na capela do Santíssimo Sacramento, na igreja de Santo Eloy de Lisboa de que ele foi fundador.
"O convento de Santo Eloy, foi fundado em 1286 pelo décimo bispo de Lisboa, D. Domingos Jardo, e reconstruído em 1442 para albergar a congregação dos Cónegos Regulares de S. João Evangelista. Com o Terramoto de 1775 ficou muito danificado e nunca chegou a ser reedificado na sua totalidade. Em 1834, com a extinção das Ordens Religiosas, o Convento dos Lóios foi convertido em quartel da Guarda Municipal de Lisboa (Guarda Nacional Republicana). Neste largo existiu também a Igreja Paroquial de S. Bartolomeu, edificada em 1168, e reedificada em 1707, tendo sido completamente destruída pelo terramoto. Sabe-se que junto das ruínas de ambas (Igreja de S. Bartolomeu e Convento dos Lóios) foram construídas casas para algumas famílias que ficaram desalojadas, como se pode ver nos registos paroquiais. Muitas destas casas perduram ainda hoje."
José Campeloin- Agenda Cultural da C.M. Lisboa, nº 145, Dez. de 2002
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Felismina mealha