O Vale da Raposa e o silo
Jornal da Região de 4 a 10 de Setembro
O problema do estacionamento em Sintra, é um dos problemas mais graves por resolver.As soluções não tem passado do papel, de tempos a tempos volta-se a falar na construção de um silo no Vale da Raposa na Estefânia. Um local que do jardim da Correnteza, permite desfrutar de uma magnifica vista panorâmica, que incluí em primeiro plano a torre da Câmara Municipal e em segundo plano, a Vila velha com destaque para o Palácio da Vila com as suas duas chaminés.
O problema do estacionamento em Sintra, é um dos problemas mais graves por resolver.As soluções não tem passado do papel, de tempos a tempos volta-se a falar na construção de um silo no Vale da Raposa na Estefânia. Um local que do jardim da Correnteza, permite desfrutar de uma magnifica vista panorâmica, que incluí em primeiro plano a torre da Câmara Municipal e em segundo plano, a Vila velha com destaque para o Palácio da Vila com as suas duas chaminés.
O vale em si, parece abandonado com algum propósito,com árvores e vegetação em puro estado selvagem.
E agora com fim da “silly season” de novo a história do silo surgiu na última edição do "Jornal da Região". Em entrevista, a Associação de Defesa do Património de Sintra,(ADPS),afirma “que não fecha as portas à construção de silo no Vale da Raposa, mas defende um cuidado extremo no aproveitamento do local”.
A ADPS, acrescenta que “qualquer projecto para este local deve ser alvo de discussão pública e merecer ainda apreciação no denominado Conselho de Opinião Pública, preconizado pela Unesco no quadro da classificação de Sintra Património Mundial.”, e o Jornal da Região acrescenta, “que só reuniu uma vez.”
Comentários
Se o silo se enquadrar na paisagem tudo bem.
Fica bem
De qualquer modo não nos iludamos com a bandeira do Silo. A empresa espanhola que comprou os terrenos do Vale da Raposa, não os adquiriu para resolver os problemas do estacionamento de Sintra, comprou-os para os rentabilizar não só com o parqueamento do Silo (que até poderá, como tem acontecido noutros lugares, Sesimbra por exemplo, a título de contrapartidas, poder ser explorado pela Câmara) mas também com lojas de comércio e outras actividades. Foram assim os outros projectos.
Quanto à posição dos comerciantes eu não percebo. Se até aqui se têm queixado da pouca afluência de clientes, como é que pensam fazer face à concorrência de novo comércio, mais diversificado e apelativo concerteza? A não ser que sejam só lojas de artesanato e galos de Barcelos...
E mesmo o comércio da Estefânea, quantas lojas temos na Heliodoro Salgado que façam alguém deslocar-se a Sintra, propositadamente, além dos residentes, para fazer as suas compras ali ???.
Saúdo a posição da Associação de Defesa do Património, defendendo que qualquer projecto a aprovar para o local deve merecer uma discussão pública. Foi essa a sua posição quando da Volta do Duche e outra coisa não seria de esperar.
Quanto ao Conselho de Opinião Pùblica (que reuniu uma só vez depois de ser criado) não se tem pronunciado sobre outros assuntos muito mais importantes, como, por exemplo, para citar só os mais recentes, as intervenções nos Capuchos e na Tapada D. Fernando (a não ser que tenha sido consultada e tenha dado a sua opinião, e concordância, pelos vistos, sem que se tenha publicamente sabido), não creio que se vá debruçar agora sobre a construção de um Silo.
Mas, nunca se sabe, bom seria que sim.
emília reis
VALE DA RAPOSA recuperado, alindado, SIM.
VALE DA RAPOSA com carros, NUNCA!
E se isso algum dia acontecer espero não estar cá para ver.
Comecem por abrir a Desiderio Cambournac e estudem o modo de circular em Sintra como noutras cidades europeias.
Tudo o resto se mantém.
Um abraço ao Pedro pela abertura da discussão.
Quanto ao(s) silo(s), comentarei posteriormente.
Pedro Macieira
Para Sintra só tenho um lema: quanto mais humanos pior.
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Uma nota à margem: que lhe parecem os novos candeeiros no Chão de Meninos?
Cumpts.
É o caso de vários imóveis em Sintra uns quase em ruínas, outros a degradarem-se, com o tempo, e que se encontram desabitados, sem existir qualquer solução de os recuperar nesta Sintra Património da Humanidade. Também a CMS não parece fazer qualquer esforço para resolver estes casos junto dos seus proprietários, quando não é o caso de ela (CMS) ser a proprietária.
A necessidade de lutar contra ao betão deverá ser a primeira prioridade, para preservar Sintra.
As apetências para "modernizar" são muitas, e o caso do silo se autorizado, por defensores das intervenções como da obra (embargada) da Estalagem Bristol na Vila velha...não garante que futuramente naquele local não tenha grandes shoppings,imóveis de grande volumetria etc, etc.
Quanto aos candeiros, de facto não tenho feito passagens por esse lado desde as últimas obras, mas é um assunto que irei ter em conta para em breve poder comentar.
Um abraço