A Flor de Mármore ou as Maravilhas da Pena em Sintra (reedição)
"Flor de Mármore" de Francisco Gomes de Amorim,1878 Ed.Imprensa Nacional
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“Francisco Gomes de Amorim , nasceu em a A-Ver-o- mar(Minho), em 13 de Julho de 1827, e morreu em Lisboa em 1891.Foi aos dez anos para o Brasil e só ali aprendeu a ler e a escrever.Uma carta de Almeida Garrett fez com que voltasse a Portugal, tão pobre com tinha partido.Regressado à Pátria ,começou a escrever e, amparado pelo autor de Frei Luís de Sousa, entrou no Mundo das letras, tendo deixado obra muito vasta e, entre ela o livro "Muita Parra, e Pouca Uva ", editado em 1878 , que tem um capítulo dedicado a Sintra”...foi funcionário da Biblioteca e Museu da Escola naval , tendo sido aposentado com 38 anos de serviço, já no cargo de conservador, em 1890.
Foi um dos primeiros povoadores do bairro da Estefânia,(Sintra) no segundo prédio da série que constitui a rua que hoje tem o seu nome, desde 21 de julho de 1899.”in "Obras de José Alfredo Azevedo"
Nota sobre “A Flor de Mármore ou as Maravilhas da Pena em Cintra”Na sequência, do post publicado sobre “A Cadeira de Almeida Garrett”, retomámos agora o tema do poemeto “ A Flor de Mármore”, da autoria de Gomes de Amorim e publicado em 1878, pela Imprensa Nacional. poemeto que terá sido “expressamente escripto” para A Condessa d’edla como forma de agradecimento pela intervenção que teve junto de D.Fernando para que lhe oferecesse a cadeira, de Almeida Garrett, na altura em que o poeta padecia de uma longa enfermidade.
-Agradecimento a Emilia Reis pela cedência da obra "A Flor de Mármore"
-Foto do Palácio da Pena, aut.não identificado -Biblioteca da CMLisboa
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Nas derradeiras convulsões da terra,
No ímpeto final d’ancia mais crua,
Rebentou-lhe do seio uma alta serra,
Com quem depois de amores teve a lua.
O granito em cascatas espantosas
Precipitado com terrivel sanha,
Fez recuar as vagas tenebrosas
Que rugiam na base da montanha.
No ímpeto final d’ancia mais crua,
Rebentou-lhe do seio uma alta serra,
Com quem depois de amores teve a lua.
O granito em cascatas espantosas
Precipitado com terrivel sanha,
Fez recuar as vagas tenebrosas
Que rugiam na base da montanha.
E como ia esfriando se formava
Do seu conjunto um ramalhete immenso:
Gingantea flor de marmore simulava
O centro que dos céus direis suspenso.
Do seu conjunto um ramalhete immenso:
Gingantea flor de marmore simulava
O centro que dos céus direis suspenso.
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“O encadeamento de montes, de que se compõe a serra de Cintra, visto das maiores alturas, tem o aspecto de um immenso ramalhete irregular.A maioria dos seus cabeços ou picos apresenta a forma de flores pyramidaes, mas nenhum com tanta similhança como aquelle em que foi edificado o majestoso Palacio Real da Pena.”- Francisco Gomes de Amorim e a razão do título de “Flor de Mármore” -1878
“Francisco Gomes de Amorim , nasceu em a A-Ver-o- mar(Minho), em 13 de Julho de 1827, e morreu em Lisboa em 1891.Foi aos dez anos para o Brasil e só ali aprendeu a ler e a escrever.Uma carta de Almeida Garrett fez com que voltasse a Portugal, tão pobre com tinha partido.Regressado à Pátria ,começou a escrever e, amparado pelo autor de Frei Luís de Sousa, entrou no Mundo das letras, tendo deixado obra muito vasta e, entre ela o livro "Muita Parra, e Pouca Uva ", editado em 1878 , que tem um capítulo dedicado a Sintra”...foi funcionário da Biblioteca e Museu da Escola naval , tendo sido aposentado com 38 anos de serviço, já no cargo de conservador, em 1890.
Foi um dos primeiros povoadores do bairro da Estefânia,(Sintra) no segundo prédio da série que constitui a rua que hoje tem o seu nome, desde 21 de julho de 1899.”in "Obras de José Alfredo Azevedo"
Nota sobre “A Flor de Mármore ou as Maravilhas da Pena em Cintra”Na sequência, do post publicado sobre “A Cadeira de Almeida Garrett”, retomámos agora o tema do poemeto “ A Flor de Mármore”, da autoria de Gomes de Amorim e publicado em 1878, pela Imprensa Nacional. poemeto que terá sido “expressamente escripto” para A Condessa d’edla como forma de agradecimento pela intervenção que teve junto de D.Fernando para que lhe oferecesse a cadeira, de Almeida Garrett, na altura em que o poeta padecia de uma longa enfermidade.
-Em 1878 quando publicou «A Flor de Mármore ou as maravilhas da Pena em Sintra», Francisco Gomes de Amorim já trabalhava na sua obra »Garrett Memórias biográficas»
"Jornal de Sintra" 28 de Novembro de 1943
"Jornal de Sintra" 28 de Novembro de 1943
-Agradecimento a Emilia Reis pela cedência da obra "A Flor de Mármore"
-Foto do Palácio da Pena, aut.não identificado -Biblioteca da CMLisboa
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