Caves Visconde de Salreu
( Foto:Pedro Macieira)
Nas últimas décadas do século XIX Colares conheceu um grande desenvolvimento, baseado principalmente na produção do Vinho de Colares.
Em 1908 o vinho ramisco sofre efeitos de uma grave crise, e nesse mesmo ano a Carta de lei de 18 de Setembro reconhece o ramisco como vinho regional e mais tarde o decreto de 25 Maio de 1910 regulava a sua comercialização.É nessa época em 1921 que o Viconde de Salreu mandou construir em Colares ,com projecto do arquitecto Norte Júnior umas grandes caves, hoje ainda com uma óptima conservação.
(Foto:Pedro Macieira)
Maria Teresa Caetano , em “Colares”, descreve desta forma as enormes caves “O edifício de nítida inspiração vernacular alonga-se em dois blocos paralelos e contíguos que galgam a encosta, permanecendo a fachada junto à entrada principal, ornada por duas pipas envoltas numa cercadura azulejar da Fábrica Constança, a azul e branco, na qual se pantenteiam putti colhendo uvas.”
Este edifício majestoso com uma fachada de grande beleza, poderá hoje não ter a importância que a sua história transporta , mas é sem dúvida uma imagem que os visitantes de Colares não deixarão de levar consigo, e uma marco histórico da produção do vinho de Colares.
Obra consultada: "Colares" de Maria Teresa Caetano
Nas últimas décadas do século XIX Colares conheceu um grande desenvolvimento, baseado principalmente na produção do Vinho de Colares.
Em 1908 o vinho ramisco sofre efeitos de uma grave crise, e nesse mesmo ano a Carta de lei de 18 de Setembro reconhece o ramisco como vinho regional e mais tarde o decreto de 25 Maio de 1910 regulava a sua comercialização.É nessa época em 1921 que o Viconde de Salreu mandou construir em Colares ,com projecto do arquitecto Norte Júnior umas grandes caves, hoje ainda com uma óptima conservação.
(Foto:Pedro Macieira)
Maria Teresa Caetano , em “Colares”, descreve desta forma as enormes caves “O edifício de nítida inspiração vernacular alonga-se em dois blocos paralelos e contíguos que galgam a encosta, permanecendo a fachada junto à entrada principal, ornada por duas pipas envoltas numa cercadura azulejar da Fábrica Constança, a azul e branco, na qual se pantenteiam putti colhendo uvas.”
Este edifício majestoso com uma fachada de grande beleza, poderá hoje não ter a importância que a sua história transporta , mas é sem dúvida uma imagem que os visitantes de Colares não deixarão de levar consigo, e uma marco histórico da produção do vinho de Colares.
Obra consultada: "Colares" de Maria Teresa Caetano
Comentários
Como já devem ter percebido, as instituições publicas nada têm feito sobre o assunto e é um tema que só sociedade civil pode reavivar. Uma das ideia que tenho debatido com alguns amigos é associar jovens interessados nesta cultura com jovens descendentes dos proprietários rurais, para estabelecer parcerias agricolas.
Bem, há uma série de ideas a por em prática, mas para isso precisamos do envolvimento de todos.
www.ramisco.blogspot.com