O PARQUE NACIONAL SINTRA-CASCAIS E O FUTURO

O director do Parque Natural Sintra-Cascais, Carlos Albuquerque , biólogo ,que se encontra à frente dos destinos do PNSC desde 2003 ,em entrevista ao Jornal da Região ,(Sintra) assinada por João Carlos Sebastião, sublinha alguns pontos orientadores das tarefas a realizar, em prol da preservação da área deste Parque:
Estacionamento-“Não faz sentido criar lugares pagos e não exercer a fiscalização sobre o estacionamento caótico.Não é para as pessoas pagarem, mas porque os sítios onde estacionam não são indicados para terem viaturas.”
-“Não adianta colocar um bloco ou uma corrente , a dizer que este caminho deixa de ser transitável ou interdito a estacionamento, é necessário transformar o trajecto num percurso pedestre, equipado com painéis de indicação da importância do parque natural ou até da praia.”
Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC)-“Que indica como zonas preferenciais para esse estacionamento, terrenos que não são materializáveis, de forma automática, porque são de privados que nem foram sequer contactados para esse efeito”

Praia Pequena- “A Praia Pequena beneficia com uma concessão , numa melhor prestação de serviço público”

Orla Marítima -“Quem usufrui de uma concessão, numa parte do domínio público marítimo, deve reverter parte das receitas que obtém na prestação do serviço público”

Cabo da Roca –“ reorganizar e reformular os caminhos à volta do monumento, para evitar que as pessoas andem por todo o lado”




Construção caótica-“ a construção dispersa caótica , o desordenamento na paisagem , não é um exclusivo de Sintra-Cascais.”adverte Carlos Albuquerque, sublinhando que não compete em exclusivo ao PNSC a defesa deste património.”Tentamos fazer ver aos nossos parceiros que têm de assumir as responsabilidades”

PNCS- “È uma área que sabe o que quer, é adulta tem um caminho muito longo pela frente”
PNCS-“esta área protegida é inquestionável”
-“há um interesse comum que se sobrepões claramente ao interesse privado e os valores foram suficientes para os classificar há 25 anos.”

-Agendados estão igualmente os trabalhos de recuperação do ponto de observação dos vestígios de dinossauros no topo sul da Praia Grande.Adiada continua a intervenção nas arribas instáveis, que aguardam as conclusões de um estudo encomendado pela autarquia Sintrense


Nota: Todas as fotos, excepto a da mansão,retirada do Jornal Público são de Pedro Macieira

Comentários

Anónimo disse…
Apesar do trabalho do PNSC ter sido até hoje globalmente positivo,2 ou 3 aspectos deslustram o balanço:as urbanizações do Abano e de Nafarros(dita "bioclimática) e a falta de solução para a questão das arribas instáveis(não chega pôr avisos e mandar fechar os cafés,pois o problema tem mais de 10 anos)

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