Os Jardins de Seteais sem acesso público durante um ano
Registos centenários, comprovam o permanente acesso público aos Jardins de Seteais.
Cintra Pinturesca -Visconde de Juromenha, 1838
História do Palácio e Quinta de Seteais-Estudos Sintrense II-Francisco Costa-1958
"Povo de Cintra não consentais que se feixe o campo de Senteais".
Acta de reunião de Câmara de Sintra de 9 de Agosto de 1800
Acta de reunião de Câmara de Sintra de 9 de Agosto de 1800
"Seguindo a mesma estrada de Collares se vê do lado direito hum grande rocio chamado Senteais por huns por reproduzir o som repetido como cousa viva e que sente, e por outros Seteais por repetir o mesmo som sete vezes.(...)
Neste campo costumavão antigamente fazer exercicio os ordenanças da Villa e termo. Hoje he hum dos passeios mais frequentados, e ponto de reunião onde de juntão os differentes grupos de passeantes no fim da tarde. No fim do deste campo que ornão duas lamedas de arvores dos lados, está hum bello palacio que pertenceo ao Marquez de Marialva, e ultimamente o possue a Exªma Srª Marqueza de Louriçal."
Neste campo costumavão antigamente fazer exercicio os ordenanças da Villa e termo. Hoje he hum dos passeios mais frequentados, e ponto de reunião onde de juntão os differentes grupos de passeantes no fim da tarde. No fim do deste campo que ornão duas lamedas de arvores dos lados, está hum bello palacio que pertenceo ao Marquez de Marialva, e ultimamente o possue a Exªma Srª Marqueza de Louriçal."
Cintra Pinturesca -Visconde de Juromenha, 1838
«Na segunda metade do séc XIX, o Campo(de Seteais) recaiu no domínio público , e os danos foram tantos que os descendentes e sucessores do Marquês de Marialva por três vezes tentaram fechar o terreno, por cuja conservação eram responsáveis. Mas o povo, cioso do seu direito, por três vezes impediu o ajardinamento do centro do Campo, que sucessivamente foi servindo para ali se realizarem jogos de futebol, concursos hípicos, feiras agrícolas e festejos populares, até que o Estado Português, em 1946, adquiriu ao ultimo proprietário, Conde Sucena, a casa e a quinta, livre de foros desde 1797, e também os domínios útil e directo do campo de Seteais. Hoje é a empresa concessionária do Hotel-Palácio quem se opõe às tentativas populares que de vez em quando procuram divertir-se no terreno relvado.»
História do Palácio e Quinta de Seteais-Estudos Sintrense II-Francisco Costa-1958
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