Sobre o manifestante solitário da Avenida da Liberdade no 25 de Abril
Após a foto de José Sena Goulão, do solitário manifestante a subir a Avenida da Liberdade deserta, carregando a bandeira Nacional, no último, Sábado - Carlos Carreira, de seu nome, foi objecto de grande atenção na comunicação social e redes sociais.
Foto de 2017/04/25 na A.liberdade
Também ele fotografado há vários anos por nós, e na continuidade do anterior post - hoje publicamos via revista Visão, mais alguma informação sobre o seu perfil.
«Carlos Carreira, sócio 4362 da Associação 25 de Abril, a figura da tarde, aquele que, adivinhamos, fará as parangonas de todos os noticiários. Aos 72 anos, veio de Massamá, de comboio, vestido a rigor, como se ainda trabalhasse no Tivoli, aqui mesmo ao lado. Apresenta-se de blazer branco, apertado com um alfinete de ama, porque os botões já não cumprem a sua função óbvia e calça luvas da mesma cor, que seguram a enorme bandeira vermelha e verde, com alguns cravos falsos anexados de forma arcaica. “Naquele hotel [aponta], atendi a Beatriz Costa, Sá Carneiro, Jorge Amado e Mota Amaral, só para citar alguns”, conta, parado no meio da rua, com tanto fulgor como se estivesse em plena manifestação. Na lapela, topamos-lhe dois pins do MFA. E, na alma, o saudosismo de uma Avenida cheia de gente, a gritar: “Fascismo nunca mais”. Na realidade, diz, só está a fazer “o costume”»
*Visão
Foto de 2018/04/25 na Av. da Liberdade
Fotob de 2019/04/25 na Av.da Liberdade
Post relacionado:
http://riodasmacas.blogspot.com/2020/04/o-manifestante-solitario-e-comemoracao.html
Foto de 2017/04/25 na A.liberdade
Também ele fotografado há vários anos por nós, e na continuidade do anterior post - hoje publicamos via revista Visão, mais alguma informação sobre o seu perfil.
«Carlos Carreira, sócio 4362 da Associação 25 de Abril, a figura da tarde, aquele que, adivinhamos, fará as parangonas de todos os noticiários. Aos 72 anos, veio de Massamá, de comboio, vestido a rigor, como se ainda trabalhasse no Tivoli, aqui mesmo ao lado. Apresenta-se de blazer branco, apertado com um alfinete de ama, porque os botões já não cumprem a sua função óbvia e calça luvas da mesma cor, que seguram a enorme bandeira vermelha e verde, com alguns cravos falsos anexados de forma arcaica. “Naquele hotel [aponta], atendi a Beatriz Costa, Sá Carneiro, Jorge Amado e Mota Amaral, só para citar alguns”, conta, parado no meio da rua, com tanto fulgor como se estivesse em plena manifestação. Na lapela, topamos-lhe dois pins do MFA. E, na alma, o saudosismo de uma Avenida cheia de gente, a gritar: “Fascismo nunca mais”. Na realidade, diz, só está a fazer “o costume”»
*Visão
Foto de 2018/04/25 na Av. da Liberdade
Fotob de 2019/04/25 na Av.da Liberdade
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