José da Fonseca,escultor 1884-1956

José da Fonseca nasceu em Coimbra a 20 de Fevereiro de 1884 e faleceu com 72 anos em 13 Dezembro de 1956.
Em artigo publicado em 18/04/1997 no "Jornal de Sintra" da autoria de Adriana Jones, é traçado o percurso artístico de um homem que deixou em Sintra registos importantes da sua arte.

“A Obra escultórica do artista está espalhada em várias colecções particulares e por espaços públicos em todo o país.
Aqui em Sintra , entre outros temos o Monumento aos Mortos da Grande Guerra, o Medalhão de D.Fernando II no Parque da Pena, na Volta do Duche a homenagem do povo de Sintra ao Dr. Gregório de Almeida, estatuária religiosa e fúnebre em S.Marçal e na Regaleira onde a cada passo deparamos com a belísima pedra de Outil (Coimbra) , trabalhada primorosamente por José da Fonseca.
Carvalho Monteiro encontrou na família Fonseca artistas que muito contribuiram para que o projecto de Manini fosse devidamente executado, a talha da Capela é de Júlio da Fonseca e muita da cantaria foi cinzelada por Luis da Fonseca, ambos irmãos do escultor, que acompanhou até à sua conclusão as obras da Regaleira.”

Também a sua filha, Josélia Fonseca que faleceu com a mais de oitenta anos, seguiu as pisadas artísticas de seu pai, participando com as suas pinturas em exposições colectivas.Os desenhos dos marcadores com imagens de Sintra que publicamos são da sua autoria , e foram cedidos amávelmente por Emília Reis.


Comentários

Anónimo disse…
O conhecimento é algo que não se traduz, conquista-se. Gostei de conhecer Vossa Senhoria, meu caro senhor José da Fonseca. Eu, que sou seu conterranêo emprestado, você, que viveu parte da sua vida perto donde eu passei grande parte da infância e só hoje nos encontra-mos, aqui, no Rio das Maças. Prazer em conhece-lo.
pedro macieira disse…
Ao começar por vezes uma pesquisa biográfica, percorremos caminhos que nos levam por vezes de novo ao ponto de partida, e que nos obrigam a olhar para as coisas que conhecemos há muito tempo com um olhar diferente.Foi o caso de José da Fonseca.
Um abraço
greentea disse…
acho lindissimos estes marcadores !
Anónimo disse…
É mesmo assim como diz caro Pedro, só sabe quem por lá anda. Embora a dispersão por vezes nos arraste, quase sempre para novas descobertas...quando a coisa(a investigação) tem um fim concreto, convém evitar a dispersão...senão nunca mais chegamos ao fim.
Um Abraço.
Anónimo disse…
Amigo realmentea pedra é lindissima, mas não é de Outil... é na realidade de Vila Nova, aliás em Outil nunca houve extracção de pedra...
pedro macieira disse…
Chico,
agradeço a correcção sobre o local de extracção da pedra. Mas a fonte era o Jornal de Sintra
Um abraço

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