O que mais vai acontecer a Colares?
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Colares, mais própriamente a Várzea parece estar a ser vitima dos conceitos económicos (neo-liberais?) que imperam na sociedade portuguesa actualmente e com consequências muito negativas, pois de um momento para o outro, o local paradisíaco, que era aquele sítio, ficou rodeado de edificios fantasmas.
Colares, mais própriamente a Várzea parece estar a ser vitima dos conceitos económicos (neo-liberais?) que imperam na sociedade portuguesa actualmente e com consequências muito negativas, pois de um momento para o outro, o local paradisíaco, que era aquele sítio, ficou rodeado de edificios fantasmas.
E o sinal dos tempos.....a galeria de arte foi substituída pela Remax!
-A bomba da gasolina da BP que existia desde que eu me lembro, fechou!
-Um dos cafés/restaurante fechado há alguns anos, está agora em obras e parece que será mais um banco....
-O “Cantinho da Várzea”, café com esplanada e dos mais antigos naquele sítio, mesmo ao lado da Ribeira de Colares/Rio das Maçãs, depois de ter saltado de dono em dono nos últimos anos, fechou definitivamente há alguns meses.
-A bomba da gasolina da BP que existia desde que eu me lembro, fechou!
-Um dos cafés/restaurante fechado há alguns anos, está agora em obras e parece que será mais um banco....
-O “Cantinho da Várzea”, café com esplanada e dos mais antigos naquele sítio, mesmo ao lado da Ribeira de Colares/Rio das Maçãs, depois de ter saltado de dono em dono nos últimos anos, fechou definitivamente há alguns meses.
Não bastava a Colares ,terem deixado construir ilegalmente uma mansão, em área protegida do Parque Natural de Sintra Cascais, cuja volumetria é três vezes maior que os imóveis da zona histórica de Colares, e que segundo parece com decisão para demolição (a última decisão judicial), nos próximos tempos, e a custas do PNSC que a deixou crescer...
É a economia, estúpido!
Considerando que tudo o que está acontecer, é pertença de privados, e excepto um posto de turismo que surpreendentemente se transformou num local ocupado por uma"Agência Municipal de Energia(?)", e um espaço minimalista denominado parque infantil,que serão públicos, temos aqui numa visão economicista... o mercado a funcionar!
Mas está-se mesmo ver que o mercado a “funcionar”,vai em breve transformar a Várzea de Colares uma área “verde” em “cinzenta”, em que a lei nem sempre impera.
Mas está-se mesmo ver que o mercado a “funcionar”,vai em breve transformar a Várzea de Colares uma área “verde” em “cinzenta”, em que a lei nem sempre impera.
A autarquia Sintrense, a Junta de Freguesia de Colares e a sociedade civil, como alguns tanto gostam de chamar, deverão fazer um esforço para evitar as consequências desastrosas , de deixar em “roda livre”, os desejos empresariais de arranjar mais-valias, em nome da população que quer continuar a gostar de viver em Colares.
Comentários
Sintra é mais um " distrito " do país BERARDO.
Que mais se pode esperar, caro Pedro ?
( Talvez ser associado do SLB dê direito a ter voto na matéria... )
ao rio das maçãs dar de comer aos patos, ao parque infantil, ao Café da Varzea qd ele estava aberto, à galeria qd estava aberta , a uma papelaria que tinha sempre tudo o que eu queria em mat+eria de jornais e revistas... Se por um lado a minha filha cresceu e não frequentamos certos espaços, por outro lado teria mais disponibilidade para me ir sentar na esplanada ou à beira rio a ler um livro ou revista ; mas os locais desapareceram e por vezes até me dá angústia qd faço o caminho da serra entre Seteais e Colares... qualquer dia tb por lá encontro alguma imobiliária ou uma qualq máquina multibanco para não falar nas fraldas descartáveis e outros dejectos atirados janela fora ... e o PNSC a preocupar-se com outras ninharias ...
Neste país dos Berardos, temos em Sintra, no antigo casino mais um negócio, uma exposição com as sobras do CCB, em que até os rendimentos da cafetaria são-lhe entregues....O Seara que não se recuse a hastear a bandeira, que o Berardo despede-o...
Um abraço
Realmente o aspecto actual da Várzea de Sintra é lamentável, para agravar, estarmos no início de mais uma época de férias, e aquele local , neste momento deixar de ser local de paragem, o que cria problemas ao pequeno comércio que ainda existe, e vê os habituais clientes fugir para outros sitíos.Pessoalmente frequentei o "Cantinho da Várzea" desde miúdo, onde ia comer os travesseiros da Piriquita, e utilizava a esplanada para relaxar, e colocar as minhas leituras em dia ,e presenciar as deambulações dos lindos patos, felizmente ainda existentes naquela ribeira.
A situação é completamente absurda e parece que ninguém (instituição), controla as intervenções dos empresários com interesses imobiliários, de forma que em qualquer momento uma localidade pode ser transfigurada,
pondo em causa inclusivé o dia a dia dos comerciantes tradicionais, e a qualidade de vida dos moradores, e afugentando os potenciais visitantes, afastados dali, por não haver referências que os façam parar naquele lugar.
E mais uma vez não há culpados!
Um abraço
Esta epidemia de fechar comércio de referência, e até a Bomba de gasolina (que nos tempos que correm não é nada normal...), mas também a bomba da gasolina da Galp na Praia das Maçãs fechou quase ao mesmo tempo....o que não deixa de ser estranho. Mas pior que pode acontecer é que o famoso comendador Berardo, compre a Adega Regional de Colares para um dos seus efémeros negócios...
Um abraço
Que saudades que tenho dos travesseiros comidos no Cantinho da Várzea, à frescura dos plátanos seculares que - felizmente - ainda lá estão.
Temos provavelmente é de boicotar todas as manifestações de «berardice» destes burgessos novos-ricos. Eu, por exemplo, recuso-me a ir à tal horrenda exposição no CCB, ou a ir a um banco que tenha ocupado qualquer lugar de beleza e verdadeiro lazer.
Se não consumirmos a porcaria que nos querem vender, atingimo-los no que mais lhes dói: o lucro.
Mas ainda passo por Colares amiúde (moro em Cascais). Nem que seja para recordar a beleza de tempos passados. Porque esta época actual é a verdadeira «Idade das Trevas». Em tudo.
Abraço.
A Várzea de Colares teve o seu auge, nos princípios do Séc.XX, muito por motivo da expansão comercial da produção do famoso vinho de Colares, Ramisco.Hoje a por aqui a Fundação Oriente pretende alterar as técnicas tradicionais do cultivo da vinha, utilizando técnicas mais modernas (?)e com custos de mão de obra mais rentáveis. Será que daqui a dez anos a Várzea será uma consequência dos tempos que correm que consideram o vil metal o valor supremo dos valores?
Será um sinal de modernidade, mas irá perde-se uma cultura com centenas de anos, em que gerações de agricultores desenvolveram técnicas unicas ,e criaram também um vinho com caracteristicas única, que é ainda uma marca da nossa linda região.
Um abraço
Os construtores civis não respeitam os espaços verdes.
Por isso Colares vai se transformar numa região triste como outras espalhadas por Portugal que têm vindo a perder a sua beleza natural.