José Fernandes Badajoz II
José Fernandes Badajoz
Carta sem Resposta
Esta é uma carta de familia – da minha (da tua), Zé Fernandes: da familia Medina que tanto te amava.Aqui estamos todos contigo, em escassa meia-dúzia de flores de memória.Comigo, algumas das tuas pautas de música e poesia; contigo, lá no céu dos anjos; sofridos mas descansados, a minha mãe, o pai Medina o meu irmão António.No silêncio da tua ausência fisica, a tua enxada faz concerto nas terras do ramisco e as aves passarinham nas manhãs vegetalizadas dos teus olhos de poeta cavador – continuas a frondear horizontes e a oferecer os teus préstimos à comunidade. O Mucifal e todo o concelho de Sintra enxergaram o teu saber – o saber das coisas ínfímas perfumadas de palavras e voos de ave. Vá, põe o teu boné à banda.Amigo, e até sempre.
Maria Almira Medina
*Texto "Carta sem Resposta" de Maria Almira Medina, publicado na Revista "Sintra Regional" Junho 2004
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Carta sem Resposta
Esta é uma carta de familia – da minha (da tua), Zé Fernandes: da familia Medina que tanto te amava.Aqui estamos todos contigo, em escassa meia-dúzia de flores de memória.Comigo, algumas das tuas pautas de música e poesia; contigo, lá no céu dos anjos; sofridos mas descansados, a minha mãe, o pai Medina o meu irmão António.No silêncio da tua ausência fisica, a tua enxada faz concerto nas terras do ramisco e as aves passarinham nas manhãs vegetalizadas dos teus olhos de poeta cavador – continuas a frondear horizontes e a oferecer os teus préstimos à comunidade. O Mucifal e todo o concelho de Sintra enxergaram o teu saber – o saber das coisas ínfímas perfumadas de palavras e voos de ave. Vá, põe o teu boné à banda.Amigo, e até sempre.
Maria Almira Medina
*Texto "Carta sem Resposta" de Maria Almira Medina, publicado na Revista "Sintra Regional" Junho 2004
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