O Palácio da Pena, em Cintra
"Um facto recente trouxe para as discussões do parlamento e da imprensa o palácio da Pena que pertenceu a el-rei D.Fernando, e que faz parte do espólio d'este principe.
Esse facto foi a proposta que o governo apresentou em côrtes para a compra d'este palácio aos herdeiros de D.Fernando, incorporando-o nos bens do Estado e com uso-fructo para a corôa.
Essa proposta foi aprovada e reza assim:
Art. 1º É o governo auctorizado a adquirir total ou parcialmente para a nação as propriedades que pertenciam a sua majestade el-rei D.Fernando, em Cintra, devendo entrar n'essa acquisição o palácio e o castello da Pena, o parque adjacente, e o castello dos Mouros por preço não superior ao valor que lhes foi arbitrado no processo orphaneológico de inventário a que se procedeu por óbito do mesmo principe e pagos em titulos de divida consolidada na posse da fazenda, pelo valor do mercado.
(...)
Estas propriedades no inventário foram avaliadas em trezentos e dez contos de réis, valor estimativo, pois que ellas nada produzem e antes demandam de um costeio annual de desasseis contos de réis."
Revista “Occidente” de 21 de Junho de 1889
Esse facto foi a proposta que o governo apresentou em côrtes para a compra d'este palácio aos herdeiros de D.Fernando, incorporando-o nos bens do Estado e com uso-fructo para a corôa.
Essa proposta foi aprovada e reza assim:
Art. 1º É o governo auctorizado a adquirir total ou parcialmente para a nação as propriedades que pertenciam a sua majestade el-rei D.Fernando, em Cintra, devendo entrar n'essa acquisição o palácio e o castello da Pena, o parque adjacente, e o castello dos Mouros por preço não superior ao valor que lhes foi arbitrado no processo orphaneológico de inventário a que se procedeu por óbito do mesmo principe e pagos em titulos de divida consolidada na posse da fazenda, pelo valor do mercado.
(...)
Estas propriedades no inventário foram avaliadas em trezentos e dez contos de réis, valor estimativo, pois que ellas nada produzem e antes demandam de um costeio annual de desasseis contos de réis."
Revista “Occidente” de 21 de Junho de 1889
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