Vicissitudes do Esguicho Manuelino de Sintra
O esguicho manuelino de Sintra, tem ao longo do tempo mudado de local, de forma e mesmo de denominação.Esguicho,pelourinho, fonte ou mesmo coluna ornamental. Desde 1935 está localizado no Jardim das Pretas junto ao palácio Nacional da Vila de Sintra.
Aqui fica um pequeno historial desta "coluna torsa de estilo manuelino":
Visconde de Juromenha em “Cintra Pinturesca” em 1838:
«...e no meio delle (a praça) está huma perene fonte de agoas clarissimas e saborosas, feita de finíssimo mármore, e de obra mui singular e perfeita»
José Alfredo Azevedo:
«Uma peça metálica que teve inicialmente no topo e por onde jorrava a água, desapareceu em 1882, por ocasião das festas de Nossa Senhora do Cabo»
O pelourinho de Cintra
" O que publicamos hoje reproduz o que ainda se vê na praça central de Cintra, logo á entrada da villa em frente ao palácio real. É uma bonita columna torcida rematada por um agrupamento de folhas, tudo muito bem trabalhado na pedra, parecendo obra do tempo de el-rei D.Manuel. Este pelourinho foi ha annos modificado na base, sendo substituido os degraus por um tanque que se construiu em volta, dando-lhe assim o aspecto de uma fonte elegante."
Revista Occidente de 1 de Julho de 1887.
Um dos desenhos da rainha D.Amélia que ilustram o livro “O Paço de Cintra”, cujo produto da venda foi destinado ao fundo de socorro aos tuberculosos. Neste mesmo livro o Conde de Sabugosa esclarece: «Antes de 1883 esta coluna tinha na base dois degraus. Mais tarde (1884), o conselheiro Nazareth trouxe um lago da Quinta de Queluz, pondo-lhe em volta, mas brigava de tal forma a coluna repuxo com o tanque de séc XVIII, em rocaille, que se mandou retirar de novo o tanque.Hoje tem terreno em volta ajardinado».
Revista “Occidente” de 10 de Janeiro de 1904
Fontes utilizadas:
«Cintra Pinturesca» Visconde de Juromenha 1838
Revista Occidente de 1/7/1887 e 10/1/1904
Obras de José Alfredo Azevedo-IV (1ª e 4ª imagem)
Aqui fica um pequeno historial desta "coluna torsa de estilo manuelino":
Visconde de Juromenha em “Cintra Pinturesca” em 1838:
«...e no meio delle (a praça) está huma perene fonte de agoas clarissimas e saborosas, feita de finíssimo mármore, e de obra mui singular e perfeita»
José Alfredo Azevedo:
«Uma peça metálica que teve inicialmente no topo e por onde jorrava a água, desapareceu em 1882, por ocasião das festas de Nossa Senhora do Cabo»
O pelourinho de Cintra
" O que publicamos hoje reproduz o que ainda se vê na praça central de Cintra, logo á entrada da villa em frente ao palácio real. É uma bonita columna torcida rematada por um agrupamento de folhas, tudo muito bem trabalhado na pedra, parecendo obra do tempo de el-rei D.Manuel. Este pelourinho foi ha annos modificado na base, sendo substituido os degraus por um tanque que se construiu em volta, dando-lhe assim o aspecto de uma fonte elegante."
Revista Occidente de 1 de Julho de 1887.
Um dos desenhos da rainha D.Amélia que ilustram o livro “O Paço de Cintra”, cujo produto da venda foi destinado ao fundo de socorro aos tuberculosos. Neste mesmo livro o Conde de Sabugosa esclarece: «Antes de 1883 esta coluna tinha na base dois degraus. Mais tarde (1884), o conselheiro Nazareth trouxe um lago da Quinta de Queluz, pondo-lhe em volta, mas brigava de tal forma a coluna repuxo com o tanque de séc XVIII, em rocaille, que se mandou retirar de novo o tanque.Hoje tem terreno em volta ajardinado».
Revista “Occidente” de 10 de Janeiro de 1904
Fontes utilizadas:
«Cintra Pinturesca» Visconde de Juromenha 1838
Revista Occidente de 1/7/1887 e 10/1/1904
Obras de José Alfredo Azevedo-IV (1ª e 4ª imagem)
Comentários
Seja como for, os referidos autores encontram uma série de paralelismos (evidentes) entre o pilar de Sintra e o chamado "Pilar do Aprendiz" da capelinha de Rosslyn, na Escócia.
Abraço!
Rui
Agradeço a sua oferta sobre a referência do pilar/esguicho de Sintra.
O meu e-mail :
pedromacieira@hotmail.com
Pois existem mais fotos do dito, o que me permitira volar ao assunto.
Um abraço