Exposição de Camélias no Palácio da Vila

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"Até Abril, os parques, quintas e jardins de Sintra são animados pelas graciosas flores das “japoneiras”, sendo estas o ex-libris do Inverno sintrense, motivo para bailes e festas. A introdução de Camélias em Sintra (Parque da Pena) e o gosto pelo cultivo de variedades no século XIX deveu-se fundamentalmente a D. Maria II e a D. Fernando II. Muitas destas variedades foram batizadas com nomes de membros da Família Real, em reconhecimento e como forma de divulgação das Camélias em todo o país, sobretudo no Norte, onde o clima era também favorável ao seu cultivo. Assim, encontramos rainhas, ‘Dona Maria II, Rainha de Portugal’ (1865, vermelha – cor de cereja), ‘Dona Maria Pia, Rainha de Portugal’ (branca virgem com riscas de carmesim); princesas: ‘Princeza D. Amelia’ (1865, branca pura), ‘Princeza Real’ (1865, vermelha – cor de cereja com manchas brancas); os infantes: ‘Dom Carlos Fernando (Príncipe Real)’ (1865, cor de rosa delicado), ‘Infante Dom Augusto’ (1865, cor de rosa com riscas brancas); e os reis e imperadores: ‘Dom Pedro V, Rei de Portugal’ (1872, branca pura com marcas e riscas cor de rosa), ‘Dom Pedro, Imperador do Brazil’ (1865, branca com riscas carmesim), e não faltando a Condessa d’Edla (1872, branca pura)."

Texto retirado daqui

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Horário:
17 de março - 14h30 - 17h30
18 de março - 10h - 17h30
Entrada livre nos jardins do Palácio Nacional de Sintra

Comentários

Fatyly disse…
Adoro camélias mas no seu estado natural e não em jarras e realmente é um regalo ver tamanha beleza em Sintra. Desconhecia que cada cor tinha o nome de rainha. Aqui, é sempre a aprender, obrigado!
Graça Sampaio disse…
Deve ser lindo de se ver!...
Quando aí vivia "pouco" ligava às camélias por serem tão normais, mas agora tenho pena de aí não estar para poder apreciar essa exposição.

Obrigada pelo texto.

Beijinhos sintrenses...
Daniel Santana disse…
estou divulgando meu blog de ilustrações e bandas desenhadas http://daniel20santana.blogspot.com/
pedro macieira disse…
Obrigado pelos comentários.
Abraços
Anónimo disse…
A exposição achei pouco atraente mas, valeu para matar as saudades do Jardim da Preta. Com o senão de ainda se conseguir ver melhor a desgraça em que está o Hotel Netto.
sintrense (18.3)

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