Palestra sobre a "Política Para a Juventude no Estado Novo"

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Integrado na programação do evento "À Volta do Painel", realiza-se no dia 6 de Março,na Escola Ferreira Dias no Cacém (antiga Escola Industrial e Comercial de Sintra), uma Palestra com a historiadora Irene Pimentel, subordinado ao tema. "Politica para a juventude no Estado Novo -Mocidade Portuguesa".

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"A linda festa da Mocidade Portuguesa em Sintra"
Em dia de ano novo sempre se realizou, no quartel da Legião Portuguesa local, a anunciada festa da Mocidade Portuguesa, para comemorar a entrada em 1939 e para cinquenta filiados pobres, das escolas locais, estrearem fardamentos oferecidos pelo sr.capitão Américo dos Santos, digno administrador do concelho.
(...)
Ao fundo, as bandeiras da Mocidade, da Legião , da União Nacional.Muitas flores e plantas ornamentais formavam um cenário alacre e bizarro.na sala mesas bem dispostas, com bolos sandwiches e vinhos da Adega Regional e Porto.Ladeavam-nas, de pé os novos «recrutas» da Mocidade alegres, risonhos, contentes.

A banda da União Sintrense toca uma marcha.E a Mocidade sai para a parada da Legião, onde banda toca o hino da mesma Mocidade, acompanhada em coro pelos 50 rapazes fardados.
Momento tocante, que chegou bem ao coração de todos aqueles que sentem o rejuvenescimento da Pátria e a amam e lhe querem como bons portugueses e como bons cidadãos. (...)"

"Jornal de Sintra" em 1939
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Comentários

Anónimo disse…
E, cantando e rindo, lá estão no Poder...
sintrense
pedro macieira disse…
Os que estão no poder, quando nasceram já não havia Estado Novo...
E como defendem que devemos empobrecer, e cada um salvar-se por si próprio.Seria interessante receberem um "banho" de informação do que era o País antes de terem nascido nos berços de ouro, nas avenidas novas, nos latífundios, e muito talvez no Brasil - para adquirirem alguma sensibilidade social, e perceberem porque é que em Portugal a diferença entre o salário minímo e os salários mais altos é chocante, perceberem porque existem tantas pensões tão baixas, perceberem porque as populações consideram importante a existência do centros de saúde e o acesso aos hospitais tão importante.
-Saberão por exemplo que as mulheres trabalhadoras quando tinham os filhos, tinham que meter
parte de doente?
-Saberão por exemplo que antes do 25 de Abril, não havia subsidio de desemprego?
-Saberão que antes do 25 de Abril a mortalidade infantil era uma das mais altas da Europa?
Saberão que o indice de analfabetismo tinha percentagens chocantes?
-Saberão que se trabalhava ao sábado?
-Saberão que os dirigentes dos sindicatos antes do 25 de Abril eram escolhidos pelo governo?

Etc, etc, etc.
E que tudo o que estão a destruir neste momento levou mais de 30 anos a construír?

O projecto politico que os move é uma vingança por aquilo que as suas familias "perderam", com 25 de Abril,é o ir "mais além" e o "Custe que custar".
E se estão legitimados pelo voto, então talvez os portugueses tenham o que merecem.
Abraço
Anónimo disse…
Pois é!
Mas, na parte final do seu post está tudo dito...
Obrigado.
Caínhas disse…
Infelizmente não se pode ainda falar. E, com o ritmo que isto está a levar, como foi dito atrás; Cantando e rindo lá chegaram de novo ao poder!... Diria como no hino da MP, levados, levados, sim!...
Não me admiro que os norte-coreanos estivessem espostos ao frio e à neve, a chorar pelo querido líder. A lavagem ao cérebro é algo que demora a passar.
Muita gente, pensa que antigamente é que era bom! Pois, só que não passaram por lá a sério, dificuldades de toda a ordem, mortalidade infantil, fome, analfabetismo, guerra colonial. Uns muito ricos, os outros muito pobres.
A igreja ajudava dizando que só os pobrezinhos é que iam para o céu. Fiquemos por aqui!
De todo o modo gostei de ver o artigo antigo do Jornal da terra, que após 25 de Abril também rápidamente se tornou democrático.

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