No País dos "Cofres Cheios" III


Relatório da (ERS), Entidade Reguladora da Saúde:

A ERS emitiu, instruções e instaurou processos de monitorização à actuação de seis hospitais que foram notícia por causa de morte de doentes que aguardaram horas a fio nas urgências - entre os quais com especial ênfase a actuação do Hospital Fernando Fonseca (Amadora -Sintra). Neste caso é analisado uma morte que remonta a 25 de Novembro de 2013 no serviço de urgência do hospital. Doente triado com pulseira amarela às 16h47, o doente foi chamado para observação às 21h52, não terá respondido e apenas foi visto por um médico uma hora depois. Acabou por morrer às 23h55. Os consultores da ERS, concluíram que se verificaram erros graves, porque não foi feito electrocardiograma, o que nesta situação era "mandatório", e porque não apareceram registos clínicos.
O processo da ERS inclui também referências da situação caótica vivida na urgência do Amadora-Sintra nos dias 28 e 29 de Dezembro de 2014, o que segundo a ERS, indica que na prática pouco ou nada terá sido feito, passado um ano para melhorar a prestação do serviço de urgência.

O hospital Amadora-Sintra é a maior urgência da área Metropolitana de Lisboa (serve 600 mil habitantes) e que parte substancial destas pessoas não tem médico de família.

*Fonte jornal Público de 4/01/2016

Créditos
Foto retirada daqui:
http://www.lifecooler.com/artigo/fazer/hospital-fernando-fonseca-amadora-sintra/359569/

Post relacionado:
http://riodasmacas.blogspot.pt/2016/01/no-pais-dos-cofres-cheios-ii.html

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