Rio das Maçãs/Ribeira de Colares
Uma notícia do Jornal de Sintra de 15 de Outubro de 1939, chamava a atenção para os aspectos ambientais que já nessa altura afectava o Rio de Colares/Rio das Maçãs, onde teria deixado de haver cardumes de peixes, devido a produtos tóxicos que no rio eram lançados.
Hoje já não existirão os tais cardumes de peixes, mas existem formosos patos que com os seus filhotes , alegram a Várzea de Colares.
Hoje já não existirão os tais cardumes de peixes, mas existem formosos patos que com os seus filhotes , alegram a Várzea de Colares.
Rio de Colares
É do dominio público que no pitoresco Rio de Colares existiu peixe aos cardumes, ainda não há muito tempo. E que o mesmo presentemente, escasseia. Informam-nos uns devotados amadores de pesca à linha com mágoa, que a causa dessa escassez é nada mais, nada menos, do que a falta de escrúpulo de mãos criminosas, que ludibriando a vigilância das autoridades, lançam no Rio produtos tóxicos.
Pedem-se urgentes providências, ás autoridades locais, nomeadamente ao nosso amigo sr. Tenente Manuel Borrêgo, brioso comandante da secção da GNR e ao cantoneiro do mesmo Rio,sr.António Caetano Baptista.
É absolutamente necessário vigiar com mais frequência o curso do pitoresco Rio de Colares, nomeadamente a zona entre Galamares e Praia; e ver se é possivel «caçar» os criminosos que tal brutalidade cometem.
Por hoje ficámos cientes duma coisa: que seremos imediatamente atendidos pelas entidades a que nos dirigimos com aquele entusiasmo próprio de quem não gosta nem pode admitir maldades como aquelas que deram lugar a este reparo.Num dos próximos números publicaremos um artigo, enquanto ao aproveitamento turístico do Rio de Colares.
É do dominio público que no pitoresco Rio de Colares existiu peixe aos cardumes, ainda não há muito tempo. E que o mesmo presentemente, escasseia. Informam-nos uns devotados amadores de pesca à linha com mágoa, que a causa dessa escassez é nada mais, nada menos, do que a falta de escrúpulo de mãos criminosas, que ludibriando a vigilância das autoridades, lançam no Rio produtos tóxicos.
Pedem-se urgentes providências, ás autoridades locais, nomeadamente ao nosso amigo sr. Tenente Manuel Borrêgo, brioso comandante da secção da GNR e ao cantoneiro do mesmo Rio,sr.António Caetano Baptista.
É absolutamente necessário vigiar com mais frequência o curso do pitoresco Rio de Colares, nomeadamente a zona entre Galamares e Praia; e ver se é possivel «caçar» os criminosos que tal brutalidade cometem.
Por hoje ficámos cientes duma coisa: que seremos imediatamente atendidos pelas entidades a que nos dirigimos com aquele entusiasmo próprio de quem não gosta nem pode admitir maldades como aquelas que deram lugar a este reparo.Num dos próximos números publicaremos um artigo, enquanto ao aproveitamento turístico do Rio de Colares.
Comentários
Estamos a deixar aos nossos filhos e netos um Mundo difícil de habitar.
Um abraço.
Zé - Transatlântico
Espero que o Rio continue (cada vez menos poluído)a ser um instrumento de irrigação das sua margens no seu ainda longo percurso, e se mantenha como habitat, dos peixes que aindam existem, e dos patos que referencio no post.
Um abraço