Capela da Peninha
Fica na serra de Cintra , mas muito distante da Villa, o logar onde se encontra o pequeno ermitério, a origem do qual data de tempo immoreais. É proximo ao Cabo da Roca e assenta n’um dos pincaros da serra. Este sitio é visitado pelas pessoas que vão a Cintra, como um dos sitios celebrados, e bem perto encontra-se um grande dolmen, o maior que se conhece em Portugal, denominado o dolmen de André Nunes. Do ermitério o panorama que se disfructa abrange o Oceano, é um espectaculo imponente.
Publicado na "Revista Occidente" Nº204 de 21 de agosto de 1884
Designação actual:Santuário da Nossa Senhora da Peninha/Ermida de Nossa Senhora da Peninha e dependências.
Imóvel de Interesse Público Dec nº 129/77,DR 226 de 29 de Setembro de 1977, integra a Zona tampão da área classificada como Património Mundial/Paisagem Cultural
Época de Construção: Séc XVII/XVIII
*Texto com ortografia e acentuação conforme o original
Publicado na "Revista Occidente" Nº204 de 21 de agosto de 1884
Designação actual:Santuário da Nossa Senhora da Peninha/Ermida de Nossa Senhora da Peninha e dependências.
Imóvel de Interesse Público Dec nº 129/77,DR 226 de 29 de Setembro de 1977, integra a Zona tampão da área classificada como Património Mundial/Paisagem Cultural
Época de Construção: Séc XVII/XVIII
*Texto com ortografia e acentuação conforme o original
Comentários
Grande abraço, Pedro!
Félix Alves Pereira, em "Sintra do Pretérito" (1975 2ª. edição publicado pela CMS)explica porquê e escreve:
"Nesse amontoamento carrancudo de pedraria, que há aí em que transpareça a finalidade da mais primeva arquitectura? Nada, rigorosamente nada! É tudo obra inconsciente das forças destruidoras da Natureza."
ereis
Abraço
Rui
A minha achega foi só no sentido de aclarar que o "Lugar de Adrenunes" não é, como durante muitos anos se supôs, um Monumento Megalítico.
Abraço.
ereis
Fui acompanhado por um casal que residia na casinha que fica por baixo. Disse-me então o simpático senhor que o monumento era propriedade da Fundação Bissaia Barreto, o que eu assumi com sendo verdadeiro.
Um abraço João Brás
Tentei mas não consegui encontrar mais referências ao "Dolmen André Nunes" como refere a Revista Occidente, e que afinal não é nenhum dolmen...mas que Emilia sempre atenta já esclareceu.
Também é lamentável que um monumento tão referenciado em tudo que é publicado sobre Sintra, esteja com um ar tão abandonado e fechado ao público...
Abraços
Penso que antes havia alguém ou uma familia que vivia nas instalações da Capela, e servia de guia quando havia visitas, mas actualmente (pelo menos quando lá estive estava completamente fechado, e sem ninguém por aqueles lados)
A não existência de acesso público o que me parece lamentável, pois ele é referenciado em tudo que é publicado sobre Sintra.Quanto a ter pertencido à Fundação Bissaia Barreto, não tenho essa referência, mas que foi legado à Universidade de Coimbra em 1873, e a Fundação Bissaia Barreto está sediada em Coimbra...
Actualmente será do Estado Português,e por esse motivo é não é muito lógico que não seja possivel visitar.
Um abraço
Uma pena...
O simpatico casal de idosos que referi tera falecido há bastante tempo. Além de tomarem conta do monumento, criavam cabras e ovelhas e produziam um excelente queijo fresco, que tive o prazer de provar e comprar. Tinham um pequeno televisor alimentado com uma bateria que era recarregada em Sintra.
Um abraço, João Brás
Dados interessantes sobre a forma de funcionamento de um local de referência Sintrense...
Um abraço