O Vinho de Colares no "Fugas" II
J.Público de 18/03/2009 (clicar na imagem para ampliar)
Miguel Esteves Cardoso, na coluna diária do Jornal Público de Quarta-feira 18/03/2009, no seu estilo característico, comenta o artigo sobre o vinho de Colares do “Fugas” publicada no post de ontem - pelo seu interesse transcrevemos um excerto: “
O Colarinho branco
(…) No ultimo Fugas fez (Rui Falcão)o elogio dos vinhos de Colares que, apesar de serem um contra-senso na contramão da racionalidade e da moda, são os vinhos portugueses mais teimosos e mais fáceis de amar. Numa época em que tudo tem sabor a frutas tropicais, chocolate, baunilha, compotas e mijo de gato, os vinhos de Colares, sejam os tintos Ramisco ou os brancos Malvasia, estão entre os poucos que sabem a ...vinho.
São realidades artesanais, bla-bla-bla, mas o que interessa é que são de facto uma delícia. Então o Colarinho Branco – cujo opogeu é o Arense Malvasia 2006 e cuja colheita de 2007 está neste momento a ser casada fifty-fifty com o melhor Arinto de Bucelas do mesmo ano –é uma frescura sequinha, extorquida à areia e ao vento e ao mar, como não há outra neste mundo.Para que viva!”
Publicidade ao Vinho de Colares em 1933
Miguel Esteves Cardoso, na coluna diária do Jornal Público de Quarta-feira 18/03/2009, no seu estilo característico, comenta o artigo sobre o vinho de Colares do “Fugas” publicada no post de ontem - pelo seu interesse transcrevemos um excerto: “
O Colarinho branco
(…) No ultimo Fugas fez (Rui Falcão)o elogio dos vinhos de Colares que, apesar de serem um contra-senso na contramão da racionalidade e da moda, são os vinhos portugueses mais teimosos e mais fáceis de amar. Numa época em que tudo tem sabor a frutas tropicais, chocolate, baunilha, compotas e mijo de gato, os vinhos de Colares, sejam os tintos Ramisco ou os brancos Malvasia, estão entre os poucos que sabem a ...vinho.
São realidades artesanais, bla-bla-bla, mas o que interessa é que são de facto uma delícia. Então o Colarinho Branco – cujo opogeu é o Arense Malvasia 2006 e cuja colheita de 2007 está neste momento a ser casada fifty-fifty com o melhor Arinto de Bucelas do mesmo ano –é uma frescura sequinha, extorquida à areia e ao vento e ao mar, como não há outra neste mundo.Para que viva!”
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Comentários
O Miguel Esteves Cardoso, tem ao longo do tempo alguns escritos que são um retrato atento da sociedade portuguesa, sempre com uma pitada de humor.Neste caso o pequeno texto sobre o "Colarinho branco", começando pelo título e pelo poder de síntese são carateristicas da escrita inteligente do MEC.
Um abraço