Divórcios Sintrenses
Notícia de hoje no jornal "Público"
Sintra vai voltar a ter divórcios
Os residentes em Sintra que, pelo menos nos últimos três meses, se quisessem divorciar apenas podiam recorrer à conservatória do registo civil de Queluz ou dos concelhos vizinhos. Isto, porque a conservatória da vila, no Bairro da Estefânea, não recebia processos de divórcio. Em Julho, um aviso afixado nas instalações referia que, devido à informatização da conservatória, só se podiam meter os papéis para este fim a partir de meados de Setembro. Nessa data surgiu outro aviso esclarecendo que a passagem do conservador à reforma impedia que marido e mulher deixassem de o ser. A situação durou até à nomeação do seu substituto, na sexta-feira passada. Desde então, outro aviso informa que "devido à falta de pessoal o serviço está sujeito a marcação". O novo conservador só aceita marcações para a entrega de processos de divórcio a partir de 7 de Novembro. Até lá, terá ficado a conhecer os cantos à casa. E a deslindar como poderá, com um quadro de pessoal de 12 funcionários, "levar a carta a Garcia" com apenas seis pessoas a trabalhar. Número que já desconta as duas vagas por preencher e os empregados que se encontram a gozar férias ou de baixa por doença. Com cerca de 400 mil habitantes, o concelho possui duas conservatórias do registo civil. Por isso, aconselha-se quem se quiser divorciar a reservar uma pequena porção de paciência para esperar pela sua vez. Ou então, que faça como até aqui: vá à conservatória vizinha e contribua para a redução da taxa de divórcios... em Sintra. Luís Filipe Sebastião
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