Pombos do Jardim da Correnteza

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O pombo-correio é uma variedade do pombo comum, dócil e muito resistente chega a voar 1200 Km por dia, mas o seu desempenho em voo pode variar de acordo com as condições climáticas.

Antigamente os pombos- correio foram utilizados para transportar mensagens em papel fino, num tubo pequeno atado a uma pata, pela sua capacidade de orientação, mesmo lançados a longas distâncias, conseguem retornar ao seu ninho e à sua mãe - daí o nome de pombo-correio.

Actualmente os pombos -correio são utilizados para fins "desportivos" em concursos e exposições, organizados por clubes columbófilos - não é o caso deste dois belos exemplares, livres, no Jardim da Correnteza na Estefânia em Sintra. Local com uma vista paisagística única e um espaço ideal para os seus voos.

sintraregresso
Vista do Jardim do Correnteza

Comentários

Anónimo disse…
Belos?

O pombos são vítimas habituais de viroses e outras doenças, como a ornitose e a doença de Newcastle, os pombos são hospedeiros de parasitas, sendo considerado um grave problema ambiental, pois compete por alimento com as espécies nativas, danifica monumentos com suas fezes e pode transmitir doenças ao homem. Cerca de 57 doenças são transmitidas pelos pombos, tais como a histoplasmose, a salmonella, a criptococoze, e outras.

A maioria dos pombos da correnteza têm um ar doente e nojento. É lamentável que haja ali ainda um foco tão perigoso para todos nós e nada se faça para acabar com o alimentar de tal foco insalubre no centro desta.

Penso que algo deveria ser feito para acabar com isto, vê-se aliás o que acontece aos prédios adjacentes e aos muros que deveriam servir para nos encostarmos a apreciar a vista.

Há uns anos ainda era possível levar nossas crianças a brincar naquele espaço agora é um perigo.

Não. Podia estar mais em desacordo com este seu post, lamento, mas é o que penso.

Gabriela V.
Anónimo disse…
Rectifico:
Não podia (sem ponto)...
Gabriela
pedro macieira disse…
Gabriela,
Agradeço o seu comentário.Também eu não podia estar em maior desacordo consigo sobre as "pragas" dos pombos das cidades.

Conheço as questões de higiene (ou falta dela) que existe no Jardim da Correnteza- conheço também as queixas que os moradores desse local fazem sobre a existência dos pombos naquele local.

Na minha opinião as doenças dos pombos das cidades tratam-se e existem medidas de prevenção que neste caso a Câmara Municipal poderá tomar para diminuir os riscos de contágio das doenças dos pombos ao ser humano.

http://www.drogaves.com.br/doencas.htm

Também alguns médicos afirmam que o exterminio em massa dos pombos (como defendem alguns), não é a melhor forma de diminuir os contágios , mas sim melhorar a limpeza das cidades e não alimentar os pombos em praças e ou espaços públicos.

Além do aspecto que teria (para mim) o Jardim da Correnteza e aquele imenso espaço do Vale da raposa com a ausência do esvoaçar dos pombos.

Um abraço

PS .Sobre este assunto voltarei a publicar nosvo post em breve.
Anónimo disse…
57 doenças são transmitidas pelos pombos? Puxa !!! A acrescentar aquelas que nos são transmitidas pelos gatos e pelos cães e pelos porcos e pelas vacas e pelos frangos e por toda a bicharada que por aí anda a fazer-nos mal, estamos feitos !!!
São mesmo muitas doenças, por isso vejo tanta gente queixosa a fazer fila nas farmácias.
Abaixo a bicharada já!
ereis
Anónimo disse…
Completamente de acordo com a Gabriela.

www.antipombos.net/doencas_pombos.pdf

vitor
pedro macieira disse…
Acerca do Pombos, uma notícia do Jornal de Notícias:

Pombos ajudam idosos e deficientes

Columboterapia conquista adeptos no distrito. Há mais duas instituições dispostas a albergar pombos-correio. Estes "atletas" com penas podem ajudar idosos, deficientes, toxicodependentes, alunos problemáticos...
Ontem
CARINA FONSECA
Fernando Eulálio, de 79 anos, tem o olhar fixo no pombal, a partir da sua cadeira de rodas. "Gosto muito de ver os pombos, são uma companhia", conta.
Lucília Cantante, de 72, aponta mais ao coração: "Ajudam-nos a viver!". Estamos na Associação Desenvolvimento Progresso e Vida, na Tocha (Cantanhede), que aderiu à columboterapia há dez anos. Ouvimos falar muito do "senhor Domingos", um dos utentes. "Ele é que é um perdido por isto!".
José Giraldo, presidente da associação, tem uma explicação para o especial apego dos mais velhos a estas aves: "São oriundos de um meio rural, para eles significa reviver outros tempos". Sobre os benefícios, é directo e conciso: "Isto dá-lhes vida!". Os pombos-correio - muito diferentes dos que vemos à solta nas cidades - já provaram que podem ajudar idosos, toxicodependentes, estudantes problemáticos, pessoas com deficiência ou doença mental. Ocupam a mente e o corpo, combatem a solidão.
A columboterapia é prática corrente, em Portugal, há anos, mediante a instalação de pombais em instituições. No distrito de Coimbra, há agora mais duas prontas a aderir. A Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra (APCC), que funciona na Quinta da Conraria, é uma delas. Só está a aguardar orientações da Federação Portuguesa de Columbofilia (FPC) para construir um pombal de raiz, com a ajuda de alguns dos 300 utentes.
"Depois da hipoterapia, por que não tentar a terapia pelos pombos?", questiona o presidente da APCC, também médico, José Barros. "Pode ajudar a promover o relaxamento [dos utentes], evitando os movimentos involuntários", explica, sem esquecer que "também funciona como ocupação".
Já a Associação para o Desenvolvimento e Formação Profissional (ADFP), de Miranda do Corvo, decidiu encomendar o pombal. Será instalado no Parque Biológico da Serra da Lousã, na Quinta da Paiva, com abertura marcada para breve. "Quase todo o trabalho, dentro da quinta, é feito por pessoas com alguma deficiência ou doença mental", adianta o presidente da ADFP, Jaime Ramos, crente nas vantagens do contacto com a natureza, para estes utentes. "Já estamos a criar os pombos. Vai ser uma experiência interessante".
José Tereso, delegado de saúde do Centro e presidente da FPC, não duvida dos benefícios que os pombos-correio - "verdadeiros atletas" - oferecerem a quem priva com eles. "Mesmo eu, para desanuviar do stresse quotidiano, refugio-me junto dos meus pombos", conta. Depois, enumera os casos em que a columbofilia mudou vidas.
Recorda, por exemplo, como a instalação de um pombal numa escola, em Coimbra, alterou o comportamento de um aluno problemático: "Ele foi de uma dedicação extraordinária aos pombos. Era quem tratava deles nos fins-de-semana e nas férias".
"Ser columbófilo é ser um bom treinador, um bom preparador físico, como no desporto", defende o médico de saúde pública. E essa "missão" não conhece limites de idade ou outros.

Transcrito daqui:

http://www.lerparaver.com/node/8645


Abraços
Anónimo disse…
Ainda mais uma achega sobre os pombos. O problema do Jardim da Correnteza só se torna um problema de saúde pública porque a Câmara Municipal de Sintra o não resolve e não passa pela erradicação total dos pombos que, como sabemos, existem em quase todas as praças da Europa e até no Brasil como vemos no site "antipombos" acima indicado.
Têm é de haver regras para que a sua população seja controlada, tem que haver higiene nos locais que eles habitam normalmente e é verdade que na Correnteza não a há,e têm de ser alimentados em lugares próprios. Se a Câmara o não faz, como consta, abre portas a que pessoas bem intencionadas o vão fazer. Aliás a Câmara sabe perfeitamente quem os alimenta e quem lhes põe lá a água.
Fiz algum humor com o primeiro comentário pela simples razão que me pareceram muito exagerados os argumentos que invoca - transmitem um apelo ao extermínio impiedoso de todos os pombos da Correnteza e com isso eu não posso estar de acordo.
emília reis
Anónimo disse…
Não faço apelo a qualquer extermínio dos pombos, digo apenas que os que por lá andam na sua grande maioria têm um ar nojento (tenho ouvido vários sintrenses chamar-lhes “ratazanas-com-asas”), que nada têm a ver com os pombos-correios que podem se aproveitados em terapias.

Pelo que me é dado ver (e não moro na zona circundante), até a água e o comer que lhes é lá posto a nada deve ajudar.

Que eu saiba, não há da parte da Câmara ou de qualquer organismo que o deveria fazer cuidados profiláticos.

Não há nas imediações os inúmeros meios já existentes para evitar que poisem e danifiquem edifícios e outras construções.

Não há nada feito para proteger quem por ali poderia repousar e deliciar-se com a vista.

Gabriela V.

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