Antes & Agora - No jornal Público
Pelo seu interesse, transcrevemos um texto e fotos publicados no jornal Público de hoje:
A democratização do acesso ao paço real de Sintra
Monumento singular na vila, o Palácio Nacional de Sintra foi residência real, ao longo dos séculos, depois de a alcaçova ter servido como castelo fortificado de chefes mouros.
O negativo de gelatina e prata em vidro, da autoria de José Barçia, está datado de "entre 1890 e 1945".Porém, é possivel apertar um pouco mais o momento em que foi tirada a foto, se se levar em conta de que a porta de armas e as edificações que delimitavam o terreiro do antigo paço real foram demolidas por volta e 1912. Conforme nota Eugénio Montoito, responsável pelo Arquivo Histórico de Sintra, a decisão de abrir à população o espaço fronteiro ao palácio decorreu no espírito da implantação da República, com a consequente democratização da acessebilidade às árias afectas ao antigo regime, mas também como forma- então, como parece agora- de responder à grave crise económica através da promoção de obras públicas.
Viajando no tempo até à imagem captada esta semana, constata-se que ao frenesim militar e à venda ambulante de produtos regionais, a primeira foi substituida por hordas de turistas e a segunda se mantém, embora agora mais no recato de lojas carregadas de souvenirs.
LuÍs Filipe Sebastião
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Monumento singular na vila, o Palácio Nacional de Sintra foi residência real, ao longo dos séculos, depois de a alcaçova ter servido como castelo fortificado de chefes mouros.
O negativo de gelatina e prata em vidro, da autoria de José Barçia, está datado de "entre 1890 e 1945".Porém, é possivel apertar um pouco mais o momento em que foi tirada a foto, se se levar em conta de que a porta de armas e as edificações que delimitavam o terreiro do antigo paço real foram demolidas por volta e 1912. Conforme nota Eugénio Montoito, responsável pelo Arquivo Histórico de Sintra, a decisão de abrir à população o espaço fronteiro ao palácio decorreu no espírito da implantação da República, com a consequente democratização da acessebilidade às árias afectas ao antigo regime, mas também como forma- então, como parece agora- de responder à grave crise económica através da promoção de obras públicas.
Viajando no tempo até à imagem captada esta semana, constata-se que ao frenesim militar e à venda ambulante de produtos regionais, a primeira foi substituida por hordas de turistas e a segunda se mantém, embora agora mais no recato de lojas carregadas de souvenirs.
LuÍs Filipe Sebastião
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Comentários
Há quem não esqueça.
Um abraço.
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