Palácio da Pena
Publicado na Ilustração Portuguesa, nº549 de 28 de Agosto de 1916
Preocupações antigas
No of. fl 107 (D.G.P.E., proc nº 26-LL-32919), de 27 de Junho de 1948, dirigido ao Chefe de Repartição do Património da Direcção geral da Fazenda Pública, o Conservador da Pena refere "apesar deste Palácio Nacional ser o mais visitado do paiz, carece absolutamente de meios de transporte convenientes (...)
O serviço da Companhia de Caminhos de Ferro Portugueses é deficiente (...) temos de convir que é muito exagerado para a distância de 5 quilómetros o que torna a visita a este Palácio quase proibitiva para a maioria das pessoas". Solicita que seja aceite para "apreciação superior(...) uma carreira de autocarros directos de Lisboa para a Pena".
Em 28 de Julho de 1948 (of.431996, proc.cit.), o Engenheiro Director Geral dos Serviços de Viação, em ofício dirigido ao Director Geral da fazenda Pública, (...)coloca dúvidas quanto à praticabilidade da solução: "esta direcção Geral tem dúvidas que a estrada entre Sintra e o Palácio da Pena, dada as suas características, permita a circulação de viaturas pesadas de passageiros".
No "O Palácio da Pena-Turismo Cultural num Palácio Nacional" de Alexandre Garcia da Fonseca
Comentários
Os acessos para a Pena, assim com o estacionamento em Sintra, e especialmente na Vila Velha,é um pandemónio -assunto que parece não ter solução.
A curiosidade deste oficíos trocados pelo poderes administrativos da época (1948), é que parecia já nessa altura não haver grandes soluções -62 anos depois os problemas agravaram-se e parece que continua a não existir qualquer solução.
Um abraço