Incêndio em Belas dominado às 19H20
Encontra-se dominado o incêndio em Belas (2º incêndio no espaço de dois dias), que começou às 17H42 em dois locais distintos - encontra-se em fase de rescaldo.
ANPC-Autoridade Nacional de Protecção Civil
Rio das Maçãs ou Rio de Colares, nasce no Lourel na freguesia de Santa Maria e São Miguel no concelho de Sintra durante o seu percurso até à foz na Praia das Maçãs é alimentado por diversos afluentes do Almagre, de Morelinho, de Nafarros e do Mucifal, da Mata, da Urca ou Valente e de Janas.
Comentários
Os terrenos ardidos deviam estar 10 anos sem poderem ser mexidos, para ver se isto parava.
Algumas medidas entre várias apontadas por José GOmes Ferreira, ontem no Jornal da SicNoticias, que fez-me pensar e assino por baixo.
1- Pôr militares que estão nos quartéis sem fazerem nada, a patrulharem e vigiarem
2- Limpar totalmente um terreno, de forma a ficar apenas as árvores seria impensável porque daria cabo de todo o eco-sistema
3- Porque não deixam construir no meio das florestas - uma habitação prórpia - cujos donos olhariam muito bem pelo meio envolvente?
4- Penas pesadas e duras para os prevaricadores e saber quem está por detrás de alcoolicos ou deficientes que ateam os fogos
5- Expropriação de terrenos completamente ao abandono incluindo com casas em ruinas e montões de lixo
6- O organismo para a reflorestação já gastou milhões com planos atrás de planos e estudos e nada foi feito/gasto para o plantar de árvores
7- Os donos de pequenas parcelas de terreno deveriam associar-se, cada um cedendo um pedacinho para fazerem uma "abertura para apagar fogos", plantarem o mesmo tipo de árvores e assim ser mais rentável a madeira
8- A madeira verde era mais cara que a queimada que pode ser aproveitada para mil e uma finalidades e actualmente a diferença não é assim tão grande
9- Fazer mais prevenção...
10 - A Portucel é o maior exportador de madeira, que se abastece a si própria numa plantação eficaz
Mas em breve teremos o inverno e logo tudo se esquece e não se faz rigorosamente nada!
"sexta-feira, 13 de Agosto de 2010
Engenharia militar abre estradas na serra de Sintra
(continuação)
O novo acesso começa junto ao Convento dos Capuchos, numa subida íngreme e só acessível de viatura todo o terreno. O que estava fechado com matos, acácias e silvas ficou um ‘estradão’ muito liso em terra batida, com a função de corta fogo e acesso a viaturas de emergência.
Uma máquina potente de rastos, com uma lâmina de cerca de quatro metros, vai na frente a desbravar e a empurrar tudo para o lado, seguindo atrás uma niveladora, máquina de seis rodas com uma pá móvel, que deixa tudo liso à sua passagem, na nova “quase auto estrada” do Parque Natural, graceja o sargento engenheiro que partirá para o Líbano.
Os camiões transportam depois o saibro, retirado de uma zona erma próxima e despejam as pedras - que misturadas com terra ficam completamente lisas com a passagem do cilindro. No final fica-se com uma quase auto estrada preparada para as “viaturas circularem quase a fundo e sem perderem tempo”, explicou o tenente coronel.
CONTINUA ...
Quanto à notícia da "quase auto- estrada" nos Capuchos, notícia que também vi na SIC- Notícias, espero que tenha algum exagero - pois depois do que a PSML fez na Tapada D.Fernando, agora para acabar com aquela zona florestal só faltava abrir "uma quase autoestrada).
Abraços
São os auto-tanques com toda a artilharia que os equipa, as mangueiras, os capacetes, todo o equipamento que tem que se adquirir para equipar devidamente um bombeiro. Os negócios obscuros com o aluguer de aeronaves, que por vezes nem estão em condições de descolar. Os madeireiros oportunistas que compram a lenha queimada nas cascas dos pinheiros e sã ao preço da queimada, e se o terreno queimado foi um hectare, depois para comprar leva dois ou três pelo preço de um.
Um flagelo que nunca mais vai ter fim, isto tornou-se moda, e como agora não se pode dar umas bordoadas nos prevaricadores coitadinhos, fica tudo por aí mesmo e pobre de quem ficou sem nada, porque os culpado são mentalmente insanos.
Antigamente não haviam fogos por várias razões, primeiro os terrenos tinham donos que os limpávam, os matos eram para as camas do gado, o Estado e quem tinha floresta deixavam uma vez por semana os pobres e quem precisasse, ir buscar lenha para os fogões que antigamente eram de lenha ou para o seu aquecimento, logo andava sempre tudo vigiado e limpo.
Também houve a inteligência de acabar com os Serviços Florestais, é melhor agora ver as casas dos guardas florestais todas a cair sem ninguém lá dentro.
Os responsáveis do Parque Sintra Cascais e outros taxos similares é que sabem da coisa!