O Eléctrico da Praia das Maçãs no semanário SOL

A revista "Tabu", suplemento do jornal "SOL"' da última sexta-feira, publica uma interessante reportagem sobre o Eléctrico de Sintra, dando especial destaque ao amigo Valdemar Alves, que além de coordenador se tornou guarda-freio, pela sua dedicação ao Eléctrico da Praia das Maçãs.

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As duas primeiras páginas da reportagem "A Linha da Memória", revista Tabu, nº205 de 6 de Agosto de 2010

Comentários

Caínhas disse…
Não querendo estar sempre para aqui a dar palpites, e dizer coisas que poderão não ter nenhum interesse, no fundo tornar-me "chato", pensei e não resisti, porque eu tenho história por laços de família com a então Sintra Atlântico concessionária dos eléctricos. Porquê?
O meu pai era correeiro e estofador, tinha a sua oficina na Rua do Arco do Teixeira, (ao lado da Piriquita), e tudo quanto fosse relacionado com esses trabalhos na Companhia eram-lhe adjudicados. Fui com ele muita vez para as oficinas da Ribeira, parece que ainda tenho nas narinas o cheiro da oficina, sobretudo quando tocava para almoçar e o pessoal ia comer o que levava nas marmitas. O meu pai é que fazia de novo as cortinas dos eléctricos (em lona), os que tinha estofos e estavam rotos eram reparados, ou estofados de novo, (os eléctricos fechados).
Dos vários autocarros estofados de novo ao longo da vida do meu pai, lembro-me de ter sido todo estofado de novo, um cujos bancos originais eram em pele de búfalo, mandaram vir igual, eram peles importadas, e tinham o cunho com um búfalo e Made in USA. Hoje era incomportável fazer um trabalho com aquela perfeição, isto terá sido no inicio dos anos 60.
Fica bem falar de pessoas que foram o suporte da Sintra Atlântico durante uma vida inteira, como por exemplo o chefe das oficinas da Ribeira, o Senhor Claudino, grande profissional. daqueles que fazia antes, para explicar como se executa. Um homem sério, que trabalhou uma vida para aquele patrão, sempre com uma grande dedicação e sabedoria. O senhor Pedro, soldador, e bate-chapas, fazia-se ali uma carroceria totalmente nova, fizeram várias. E muitos outros, no Inverno quando os eléctricos não tinham trabalho o pessoal guarda-freio, recolhia à oficina e faziam trabalhos de reparação. Neste caso estava o Senhor Fernando Crespo, e outros que estou a ver a cara mas não me lembro do nome, um deles era um (menino naquele tempo) que salvo erro, é o Presidente da Junta de Colares, foi cobrador, guarda freio, e de Inverno ia para as oficinas. Outro nome os Catarino's. E fico-me por aqui.
Espero que não me levem a mal, recordar é viver.
Um abraço!
pedro macieira disse…
Caínhas,
Ao contrário de palpites, as suas notas sobre Sintra são muito interessantes e esclarecedoras.
Tem ajudado muito na descoberta desta Sintra, através dos seus comentários derivados de um grande conhecimento e vivência Sintrense.
Um abraço.

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