A foto da Condessa

Condessafoto.jpg
"Albumina original da Condessa de Edla, mulher morganática de D. Fernando II. Cerca de 10x 6,5 cm, montada em cartão, fotógrafo Fritz, Rua do Almada , Porto. Dedicatória de Amélia Rangel , a seu irmão, no verso. ?? euros. Pouco comum."
- Informação que acompanhava  a foto encontrada numa página do Facebook  (grupo fechado) de partilha e venda de velharias...

 Elise Hensler, segunda mulher de D.Fernando II, mais tarde Condessa d’Edla. De origem suíça-alemã, vai com a família muito jovem para os Estados Unidos onde adquire nacionalidade americana. Enquanto cantora lírica de carreira internacional Elise Hensler vai atuar, primeiro no Porto, em 1859, vindo depois para Lisboa onde conhece o rei viúvo com quem virá a casar em 1869. Unidos não só pelo amor à música como também pelo amor à natureza, D. Fernando e a condessa d’Edla serão os verdadeiros criadores do Parque da Pena.
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Janela da cozinha do Chalet da Condessa




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Visita ao Chalet da Condessa d'Edla
http://riodasmacas.blogspot.pt/2014/11/visita-ao-chalet-da-condessa-dedla.html


Créditos:
Foto da Condessa d'Edla encontrada aqui:
Marius PinusDoidos por velharias.

Comentários

Graça Sampaio disse…
Vende-se tudo neste país! Não há a mínima consciência histórica nem cultural. Povo de ignorantes e cegos - por isso temos o "governo" que temos!
Anónimo disse…
Engana-se! Se se vende e se se compra, há um mínimo de valor atribuído ao objeto enquanto fonte, associação, evocação ou testemunho dessa consciência de valor histórico e cultural que reclama. Ninguém compra pelo peso do papel, pela utilidade da caligrafia. Quem vende e quem compra fà-lo pelo reconhecimento desse valor. O "povo de ignorantes e cegos" que também é o seu, do mesmo modo que também é o meu, padece desta sobranceria de falar sem reflectir. Ora veja, lamentável é a ignorância daqueles que não atribuindo preço algum às coisas, lhes perdem a noção de valor, acabariam terras, casas e coisas perdidas, desmoronadas, deitadas fora, como sucedeu a tantas bibliotecas, tantos arquivos tidos apenas de valor para os da casa. E com eles se foi a possibilidade de mais consciência histórica e maior identidade cuktural.

PS - Também se precipitou o vendedor ao catalogar a fotografia. Não se trata da Condessa de Edla, mas de uma menina irmã de um tal de Rangel.
Cumprimentos

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