Cheias: Aprender a lição de uma vez por todas!

Há anos que o Arquitecto Gonçalo Ribeiro Telles, ergue a sua voz contra a forma de ordenação do território,que se pratica neste país, e ninguém parece ouvi-lo.

O exemplo de Loures e Vale de Alcântara, com as construções em zonas de leito de cheias, factos que provocam ciclicamente cheias em Algés em Loures e em Sacavém, de cada vez que a precipitação aumenta, demonstram bem a razão das suas afirmações.

Historial

1967
Na noite de 25 de Novembro de 1967, uma tromba de água caíu sobre a região de Lisboa.Alenquer,Loures, Odivelas, Quintas, (que desapareceu literalmente) foram as localidades mais afectadas. No total morreram setecentas pessoas, e houve milhares de contos de prejuízos.



1983

Há 25 anos nas grandes cheias que atingiram a região de Lisboa, e que inundaram a baixa do Cacém, quando as águas da Ribeira das Jardas sairam do seu leito, estrangulado pelas construções de imóveis, aí "plantados" , por não terem sido consideradas questões básicas do ordenamento do território.




Imagens das inundações no Cacém em 1983
Actualmente com o projecto Polis a baixa do Cacém sofreu uma revolução urbanística, espera-se que as lições de há 25 anos tenham servido de lição, para não se cometerem de novo os mesmos erros.


Nota:Foto Arq.Ribeiro Telles, encontrada aqui

Comentários

Anónimo disse…
Este povo, leia-se governantes, não aprende nunca. É a velha máxima lusitana" Se Deus quiser não há-de acontecer nada, mas se acontecer cá nos havemos de desenrascar". Mesmo que haja pessoas que morrem.
Anónimo disse…
Há quantos anos ouvimos o Arq.Ribeiro Telles chamar a atenção para estes problemas é verdade, e, infelizmente, o lema predominante continua a ser "a velha máxima lusitana" de que resultam as repetidas situações que o seu post publica.
As fotos são elucidativas e o vídeo é impressionante.
ereis
pedro macieira disse…
Gui/Ereis,
Realmente é triste ser testemunha de tanta asneira.E o mais grave é a resistência em mudar de atitudes, não aprendendo com os erros cometidos.Ontem escrevi que tinha esperança que a Polis, corrigisse os problemas das inundações na baixa do Cacém.Hoje verifiquei que era um dos pontos negros de ontem...
Abraços

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