Descobrir Sintra II (Actualizado)
No seguimento do post de ontem sobre o imóvel denominado "Palácio Valmor", publicamos hoje algumas fotos dessa Casa-Museu, cujo recheio foi leiloado em 1953.
O Palácio Valmor a preto e branco, na foto obtida a partir do largo da Igreja de S.Martinho
O Palácio Valmor corresponde aos números 7, 9 e 11 da Rua Gil Vicente. Ao lado os andaimes das obras do Casal de Santa Margarida (Foto Carlos Santos)
(Foto Carlos Santos)
Neste edifício que foi também escola primária pública a partir de 1955, nessa escola a professora "era uma senhora cujo pai era ferroviário, eram da zona de Tomar ou Entroncamento, e o pai estava cá destacado como chefe de estação.Chamava-se se não me falha a memória, Natália de Abreu" - recorda Carlos Santos, antigo aluno.
"A escola era no piso intermédio, por baixo eram as casa de arrumos, e no último piso não tinhamos acesso."
Existia nessa escola uma pequena cantina para alunos necessitados, e que vinham de longe, da serra, da Ribeira.
Os jardins do Palácio Valmor, estavam em "espaços abertos para que cerca de 40 crianças podessem dar largas às suas brincadeiras", relembra Carlos Santos.
Com entrada pelas Escadinhas da Assembleia, junto à cocheira do José Lima, com o Casal de Santa Margarida à sua esquerda, fica as traseiras do edifício (Palácio Valmor), que dava entrada para a sede dos Escuteiros de Portugal. (Foto Carlos Santos)
(Foto Carlos Santos)
(foto Carlos Santos)
Observado da Rua Gil Vicente, através de uma janela do 1º piso, voltada para a rua, vislumbram-se os estuques à volta da sala e o medalhão do centro, que parece corresponder aos da fotografia da sala de jantar.
A questão que se coloca, mediante a informação que já temos é a seguinte:
Se em 1928 foi ali instalado o Colégio-Liceu de Sintra é porque o proprietário (de apelido Aguiar), que não terá deixado descendentes directos, já teria falecido nessa data ou, o mesmo, sendo vivo terá dispensado uma parte dos edifícios para serem ocupados com a escola, ficando o recheio resguardado nas salas mais nobres.
O leilão só se efectuou em 1953, portanto vinte e cinco anos depois - e não menciona o proprietário da "Colecção Particular".
Uma boa questão para se continuar a pesquisar este interessante tema.
Colaboração de:
Emilia Reis, Carlos Santos-Caínhas e António Lourenço
O Palácio Valmor a preto e branco, na foto obtida a partir do largo da Igreja de S.Martinho
O Palácio Valmor corresponde aos números 7, 9 e 11 da Rua Gil Vicente. Ao lado os andaimes das obras do Casal de Santa Margarida (Foto Carlos Santos)
(Foto Carlos Santos)
Neste edifício que foi também escola primária pública a partir de 1955, nessa escola a professora "era uma senhora cujo pai era ferroviário, eram da zona de Tomar ou Entroncamento, e o pai estava cá destacado como chefe de estação.Chamava-se se não me falha a memória, Natália de Abreu" - recorda Carlos Santos, antigo aluno.
"A escola era no piso intermédio, por baixo eram as casa de arrumos, e no último piso não tinhamos acesso."
Existia nessa escola uma pequena cantina para alunos necessitados, e que vinham de longe, da serra, da Ribeira.
Os jardins do Palácio Valmor, estavam em "espaços abertos para que cerca de 40 crianças podessem dar largas às suas brincadeiras", relembra Carlos Santos.
Com entrada pelas Escadinhas da Assembleia, junto à cocheira do José Lima, com o Casal de Santa Margarida à sua esquerda, fica as traseiras do edifício (Palácio Valmor), que dava entrada para a sede dos Escuteiros de Portugal. (Foto Carlos Santos)
(Foto Carlos Santos)
(foto Carlos Santos)
Observado da Rua Gil Vicente, através de uma janela do 1º piso, voltada para a rua, vislumbram-se os estuques à volta da sala e o medalhão do centro, que parece corresponder aos da fotografia da sala de jantar.
A questão que se coloca, mediante a informação que já temos é a seguinte:
Se em 1928 foi ali instalado o Colégio-Liceu de Sintra é porque o proprietário (de apelido Aguiar), que não terá deixado descendentes directos, já teria falecido nessa data ou, o mesmo, sendo vivo terá dispensado uma parte dos edifícios para serem ocupados com a escola, ficando o recheio resguardado nas salas mais nobres.
O leilão só se efectuou em 1953, portanto vinte e cinco anos depois - e não menciona o proprietário da "Colecção Particular".
Uma boa questão para se continuar a pesquisar este interessante tema.
Colaboração de:
Emilia Reis, Carlos Santos-Caínhas e António Lourenço
Comentários
Por qualquer motivo, não me terei explicado bem ao Pedro Macieira.
Quando refiro "Escola antiga" quero referir a actual Piriquita II, de onde transita-mos para o Valmor. Era a denominada "casa da rata", e foi aí que o professor Rovisco nos deixou, e passamos para a professora Natália.
Tem razão eu é que interpretei mal o comentário sobre as escolas.
Já fiz a correcção do texto do post.
Obrigado pela emenda.
Um abraço
Beijos da
Graça da Ecola...
Informar de fonte absolutamente segura, porque foi efectuado por uma direcção da qual eu fazia parte, constituída só por familiares meus (família Santos, quatro casais e uma prima solteira), aquando de obras gerais na colectividade, incluindo remodelação do bar, foi feito um estrado de madeira de modo a não danificar o jogo da laranjinha que lá está debaixo, no caso de alguém alguma vez querer voltar a utilizar. As bolas ficaram guardadas. Já lá vão uns anos bons desconheço se ainda estão onde as deixámos.
Que pena não estar o anónimo identificado, teve tanto interesse a questão, pelo menos para mim. Mas pelo facto de ser sabedor das coisas da Sociedade União Sintrense, vai já daqui o meu abraço.
Descobri isto e, cá no concelho, que é de louvar ter sido reavivado.
http://www.sociedademusical.com/actividades/laranjinha