13 a 20 de Agosto Voltamos hoje a publicar um excerto do texto do Dr. Fernando Castelo-Branco, " Vestígio do culto de Diana em Portugal" - já publicado aqui, no blogue , por nos parecer oportuno para uma melhor interpretação das fotos, do dia da Festa de S.Mamede de Janas. "(...) Uma das mais curiosas dessas festividades e que melhor evidencia a sobrevivência do culto da deusa é a de S. Mamede de Janas. Trata-se duma romaria que se realiza na ermida de S. Mamede, na povoação de Janas, a cerca de 3,5 k. ao norte de Colares, nos dias 15 e 16 de Agosto de cada ano. Os lavradores da região, e mesmo das zonas mais afastadas, como por exemplo de Torres Vedras, aparecem aí nesses dias, acompanhados do seu gado – bois, burros e cavalos – e até de animais domésticos. Chegam em geral pela manhã, dão três voltas à igreja no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio e vão depois descansar. Antigamente entravam mesmo dentro da igreja com o gado. À tarde fazem o pagamento das p
Comentários
Mais, todos os que dão dinheiro para Instituições e sobretudo à pobrezinha Igreja Católica, com o recibo na mão podem deduzir nos IRS e fazem-no. Porque se acusa uns e não os outros?
A música é emblemática, mas a meu ver aplica-se muito mais noutras campanhas aberrantes, por exemplo quem paga os festejos natalícios feitos pelas câmaras? é o Presidente e comitiva ou é do dinheiro público?
Poderia dar outros exemplos!
A tal caridadezinha tapada com a peneira!!!!
Agradeço o comentário, mas o meu desacordo com a atitude da SONAE, tem a ver com processos pouco transparentes, quando se mistura soliariedade e marketing, como é o caso.
Vejamos, uma grande campanha publicitária, talvez a custo zero, e assim consegue-se arrastar uma multidão se crianças e seus pais às suas superficies comerciais e lojas, embuídos por um sentimento puro de ajuda, a instituições que trabalham em prol do próximo.
Este movimento além dos baixos custo de publicidade em horários nobres, aumentam as vendas e portanto a SONAE,consegue maiores receitas.Após a conclusão das campanhas com as contribuições generosas dos seu clientes a SONAE faz a dedução fiscal das receitas destinadas à solidariedade com as instituições nomeadas.
Não me parece honesto, embora possa parecer legal - mas mecenato, segundo a definição: "Proteção às artes e letras, ou aos seus cultores, concedida por homens ricos e amantes delas.", que a SONAE, reclama para aplicação nestas campanhas, não me parece que corresponda à situação que estamos a comentar.
Também é legal a antecipação de dividendos aos seus acionistas para fugir aos impostos que o PIngo Doce e a PT, fizeram, mas também parece-me desonesto.
Um abraço
"(...)tem a ver com processos pouco transparentes, quando se mistura soliariedade e marketing, como é o caso.(...)
sim, pensando bem e nessa base até posso concordar contigo, mas sinceramente há alguma coisa "fiscalmente falando" neste país que seja " honesta/transparente e com a verdade estampada"? O que refiro é apenas a SONAE apresentar para desconto de impostos, porque não? Se pode, pode, caso contrário as Finanças, ou melhor dizendo o "organismo de fiscalização" que faça o que lhe compete!
A fuga aos impostos como referes no teu último parágrafo é real, mas quem faz as leis? é nestes que devemos malhar, contrariar e protestar neste país de LADRÕES QUE FABRICAM LEIS SÓ EM TORNO DO SEU UMBIGO.
Eu não posso fugir aos impostos e fico fula com os inúmeros casos "dantescos"!
Obrigado por estes dois dedos de prosa:)
Este exemplo da SONAE de Belmiro de Azevedo, que se dá como exemplo de boas práticas, e dá "palpites", constantes como devia ser a tal sociedade "Civil", que tanto gosta sem a presença do estado protector, demonstra por estas atitudes, o que seria a sociedade gerida (só)por tecnocratas....
Os termos, solidariedade, filantropia,e o mecenato, misturam-se com as Popotas e Leopoldinas e há muitas com certeza, por este país, de forma a aumentar os lucros, daqueles que deviam ter nos negócios um perpectiva do social.
O exemplo da PT, que ganhou muito milhões porque o Estado protector, não deixou que o negócio de fizesse numa primeira fase, demonstrou a gratidão, antecipando a distribuição de dividendos. antes de ser obrigado a pagar os impostos devidos à transacção ao tal estado.
O Pingo Doce, empresa que também com a de Belmiro de Azevedos, se pronuncia várias vezes sobre a economia portuguesa e os seus pecados, antecipou também os dividendos aos acionistas para não pagar este ano (2011) os impostos devidos - é normal as empresas distribuirem os dividendos do ano anterior no início do ano seguinte.
Isto faz-me lembra aquela questão que a Igreja pratica, quando alguém pagava a Bula já não necessitava de jejuar...
Mais uma vez obrigado pela resposta ao m/comentário.
Um abraço
Porque será que também já pus esta cançãozinha no meu blog?!...
emília reis